Caturité
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Município do Caturité | |||||
"Caturité Cidade do Futuro" | |||||
Igreja Nossa Senhora da Conceição | |||||
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Hino | |||||
Aniversário | 29 de Abril | ||||
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Fundação | 1994 | ||||
Gentílico | caturiteense | ||||
Lema | Trabalho e Desenvolvimento | ||||
Prefeito(a) | José
Gervázio da Cruz (DEM) (2009–2012) | ||||
Localização | |||||
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Unidade federativa | Paraíba | ||||
Mesorregião | Borborema IBGE/2008 [1] | ||||
Microrregião | Cariri Oriental IBGE/2008 [1] | ||||
Região metropolitana | Campina Grande | ||||
Municípios limítrofes | Campina Grande (norte); Queimadas (oeste); Barra de Santana (sul) e Boqueirão (oeste)[2] | ||||
Distância até a capital | 133 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 118,089 km² [3] | ||||
População | 4 546 hab. IBGE/2010[4] | ||||
Densidade | 38,5 hab./km² | ||||
Altitude | 405 m | ||||
Clima | semiárido quente[5] Bsh | ||||
Fuso horário | UTC−3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,617 médio PNUD/2000 [6] | ||||
PIB | R$ 34 013,595 mil IBGE/2008[7] | ||||
PIB per capita | R$ 7 408,76 IBGE/2008[7] |
Índice[esconder] |
História
O município de Caturité está localizado na Região do Cariri Oriental do Estado da Paraíba, á 160 km da Capital. Tem uma população estimada em cerca de 4.500 habitantes, dos quais, 80% habitam a Zona Rural.Seu nome foi originado na lenda do Índio Caturité, um bravo guerreiro da Tribo Bodopitá, que teve sua filha Potira raptada pelos portugueses liderados por Antonio de Oliveira Ledo, que invadiram a região para desenvolver a criação de gado no Século XVII. Conta a lenda que Caturité conseguiu libertar sua filha, mas durante a perseguição, ela foi ferida no peito e ele decidiu pular de um despenhadeiro na serra que também tem o seu nome, desaparecendo para sempre. Já no Século XX, edificou-se um povoado próximo a essa serra, o qual, teve um marco importante na produção de algodão, sisal e criação de gado bovino, durante as décadas de 1960 a 1970, e se tornou Distrito de Boqueirão.
Sua emancipação política aconteceu em 29 de abril de 1994, sendo instalado como Município em 1 de janeiro de 1997, tendo como primeiro Prefeito, o agropecuarista José do Egito Bezerra Cabral, que governou durante dois mandatos.
Geografia
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[8] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.Política
Atualmente, Caturité está sendo administrada pelo Prefeito José Gervázio da Cruz, um ex-caminhoneiro, que se tornou empresário no ramo de mudanças e se estabeleceu no Rio de Janeiro. Retornou à sua terra para ser eleito Vice-Prefeito em 1996 e reeleito em 2000, na chapa do primeiro Prefeito, Senhor José Hermínio. Zé João, como é conhecido, foi eleito Prefeito nas eleições de 2004 e reeleito em 2008.O Poder Legislativo é composto por 09 vereadores e presidido pela Vereadora Maria das Dores Ferreira.
Educação
A Rede Municipal de Ensino é composta por 03 Escolas, sendo 01 na Sede e 02 nas Comunidades Rurais de Curralinho e Serraria de Cima, com cerca de 1.200 alunos e 80 Professores do Ensino Fundamental I e II. Também funciona no Município 01 Creche atendendo a 40 crianças e 02 Unidades do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, atendendo a 100 alunos.Saúde
A Assistência à Saúde é disponibilizada através de uma Unidade Básica de Saúde na Sede e três Unidades Âncoras do Programa de Saúde da Família – PSF, que atua com duas equipes nas comunidades rurais. Contando também com Assistência a Farmácia Básica, Fisioterapia e diversas especialidades através do Consórcio Intermunicipal de Saúde.Economia
A economia do Município está baseada na produção agrícola, onde são desenvolvidas culturas de subsistência, como milho e feijão e o cultivo de capim para alimentação bovina. A pecuária ocupa lugar de destaque, principalmente com a criação de gado leiteiro. No setor industrial, Caturité conta com duas usinas de beneficiamento de leite: a SEBRAL (Leite Vita) e a COAPECAL (Leite Cariri), que juntas industrializam 65.000 litros de leite diariamente. Além delas, também há uma indústria de beneficiamento de mandioca e várias queijeiras de produção doméstica.Cultura
Os aspectos culturais do Município se concretizam na realização de eventos como Os Festejos Juninos e a Festa de N. S. da Conceição, padroeira da cidade, que acontece no dia 8 de dezembro. Algumas comunidades rurais também realizam festas religiosas durante o ano. Destaca-se também a realização da CAVALGADA, reunindo cerca de 600 cavaleiros, sendo considerada uma das maiores do Brasil, a qual faz a Abertura dos Festejos Juninos.Turismo
No turismo, podemos citar a participação da população nos eventos religiosos, festejos juninos e na Cavalgada, que atraem pessoas de todas as cidades circunvizinhas.Existe um potencial, ainda não explorado, para a prática do turismo ecológico na Serra de Caturité, que fica a cerca de 5 km da Sede do Município.
Referências
- ↑ a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
- ↑ Mapa da Confederação Nacional de Municípios
- ↑ IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
- ↑ Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
- ↑ Ferreira et al. ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA COMPARATIVA DE DUAS ÁREAS SERRANAS DE CAATINGA NO CARIRI PARAIBANO. Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil, 23 a 28 de Setembro de 2007, Caxambu -MG
- ↑ Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
- ↑ a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
- ↑ Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.
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