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8 de novembro de 2009
Corpo de mulher
Corpo de mulher
Corpo de mulher, alvas colinas, coxas brancas,
ao mundo te assemelhas em teu ato de entrega.
O meu corpo selvagem de camponês te escrava
e faz saltar o filho das entranhas da terra.
Fui um túnel vazio. De mim fugiam pássaros
e a noite me infiltrava sua invasão resoluta.
Para sobreviver forjei-te qual uma arma,
uma flecha em meu arco e pedra em minha funda.
Tomba porém a hora da vingança e eu te amo.
Corpo de pele e musgo, de leite ávido e firme.
Ah os vasos do peito! Ah os olhos de ausência!
Ah as rosas do púbis! Ah tua voz lenta e triste!
Corpo de mulher minha, persisto em tua graça.
Minha ânsia sem limites, meu caminho indeciso!
Sulcos escuros onde a sede corre,
onde a fadiga corre, e a dor, este infinito.
Pablo Neruda
Fotos de:
Philippe Pache
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