6 de abril de 2008

AMOR DESCONHECIDO


AMOR DESCONHECIDO



Que amor desconhecido é esse, que nos envolve e nos faz perder a razão, deixando-nos insensatos, descuidados e inseguros sem a presença um do outro? Mas, ao mesmo tempo, ansiosos, veias latejantes, respiração ofegante, coração pulsante, no descompasso de cada um dos nossos passos? Que amor é esse, desconhecido, mas amigo, leve, livre e solto, absorto em si mesmo pois nos deixa tontos, zonzos, sem querer saber nada a não ser um do outro? Que amor desconhecido é esse que passeia entre a gente e as almas transparentes se envolvem em luzidios cristais brilhando intensamente entre corpo e mente? Que amor é esse, desconhecido, que nos faz ficar desse jeito: tolos, meninos, infantis na verdade, pueris? Que amor é esse, desconhecido, que nos seduz, onde o corpo deseja almeja, ardente, em chama flamejante? Ah! Esse amor é meu conhecido, amigo, amante, de paixão sem razão mas que me seduz, me envolve e me traduz, em claridade solar, só querendo e vivendo para amar. De dia, de noite, a todo instante. Amor amigo, vem me amar! Sem um instante sonhar E em meus puros devaneios, concretizar.

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