31 de março de 2008

Razão de meu viver

Razão De Meu Viver

Queria descrevê-la,
Quando peguei a caneta pensei nela,
Pensei em fazer uma descrição singela,
simples, mas como fazer isso?

Quem sabe misturar ela as tulipas,
beija-flores, rosas, perfumes, fontes...
Foi então que notei que ela seria
impossível de descrever, pois como poderei
fazer a descrição do infinito,
do belo e da paixão?

Estas coisas vivem em movimento,
em ação, elas não param, e se eu
pará-las estarei matando ela.

Mas ela é mais que isso, lembro dos
contos de fada e das fábulas de esopo,
onde sempre apareciam as fadas e
realizavam desejos e pedidos.

E ela foi uma fada para mim,
eu estava perdido e foi eu encontrar
abrigo em sua morada e como num
toque de mágica, me libertei da dor
e do sofrimento.

Das trevas e das tristezas,
do ódio e da raiva, do rancor
e das injúrias nada mais restava.
Sim, ela me devolveu o que havia
de mais belo e nada cobrou em troca,
fez por amor.

Ela é assim, um misto das belezas
que se gosta, chocolate com pimenta,
beijo ardente, abraço apertado,
quase sufocado.

Ela é aquele sorriso de criança arteira,
mensageira do amor, ela é feita de amor,
feita de sonhos, de paixão.

Ah! como descrevê-la, que trabalho
árduo terei, como contar as estrelas?
Ou ficarei a beira do mar e contar
as ondas e os grãos de areia?

Das areias vieram a resposta, sim ela
é infinitamente maior que tudo o que
eu poderia descrever.

Poderia rimar quem sabe, ramo,
roma, mora, amor, mas nem assim
seria perfeito.

Foi então que lembrei da vida,
sim ela é a vida, pois ela fez-me viver.
Então um beijo para você minha vida,
razão de meu viver.

Ivan
Poemeus Verteus ®

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