23 de novembro de 2012

Lagoa (Paraíba)


Lagoa (Paraíba)
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Município de Lagoa
Bandeira desconhecida
Brasão desconhecido
Bandeira desconhecidaBrasão desconhecido
Hino
Aniversário22 de dezembro
Fundação1961
Gentílicolagoense
Prefeito(a)Magno Demys de Oliveira Borges (PSC)
(2009–2012)
Localização
Localização de Lagoa
Localização de Lagoa na Paraíba
Lagoa (Paraíba) está localizado em: Brasil
Localização de Lagoa no Brasil
06° 34' 15" S 37° 54' 57" O06° 34' 15" S 37° 54' 57" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoSertão Paraibano IBGE/2008[1]
MicrorregiãoCatolé do Rocha IBGE/2008[1]
Municípios limítrofesBom Sucesso (15 Km), Jericó (11 Km), Mato Grosso (17 Km), Paulista (31 Km), Pombal (26 Km), São Francisco (23 Km), Santa Cruz (17,5 Km).
Distância até a capital398 km
Características geográficas
Área177,900 km² [2]
População4 681 hab. IBGE/2010[3]
Densidade26,31 hab./km²
Altitude281 m
ClimaSemiárido BSh
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,575 médio PNUD/2000[4]
PIBR$ 16 943,604 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 3 427,80 IBGE/2008[5]
Página oficial
Lagoa, município no estado da Paraíba, (Brasil), localizado na microrregião de Catolé do Rocha.

Índice

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[editar] História

Os historiadores mostram a descoberta destas Terras, com os primeiros habitantes, presumivelmente, os Índios Pegas (ou Degas), Paiacus, Cayacus e Cariris. No final do Século XVII, os bandeirantes do Governo Geral matavam os Índios requerendo suas terras. Eram eles os Oliveiras Ledo, que povoaram principalmente a região do Rio Piranhas.
A Região foi desbravada por Teodósio de Oliveira Ledo, seus irmãos e seus filhos, a exemplo da maioria das cidades do Sertão Paraibano.
Em 1650, já existia a presença de Índios na Região do Município de Lagoa.
Em 1704, como aconteceu em Pombal, o Território de Lagoa era de propriedade dos Oliveiras Ledo, dai para frente foi passando de pai para filho.
Em 1754, Francisco da Rocha Oliveira, descendente de Teodósio de Oliveira Ledo, foi tomar posse das terras de Catolé do Rocha, que abrangia Jericó e Lagoa, entre outras localidades. Esse senhor passou a ser o dono de todas essas terras, o território dele compreendia uma extensão de aproximadamente 5.400 km². Em Lagoa ele fundou várias fazendas, ou sítios, para a criação de gado, entre elas estão: Caiçara de Baixo, Caiçara de Cima, Lagoa do Sabiá, Lagoa Escondida, Lagoa Seca, Maniçoba, Micaela, Timbaúba, Varzea da Ema, entre outras.
Em 1794, teve origem o atual Município de Lagoa, quando o Juiz Ordinário, Tenente Pedro Soares Barbosa e os Oficiais da Câmara em 29 de Outubro mandaram nomear " Alferes " Lourenço Alves de Figueiredo para toda Serra do Comissário, e Felipe Bento desde as Fazendas Caiçara de Baixo, Caiçara de Cima, Lagoa do Sabiá, Maniçoba, Timbaúba, Várzea da Ema. Como todas essas fazendas eram habitadas, ficou mais fácil o seu povoamento.
O casal José Pereira de Souza e Margarida Cardoso de Jesus foi o primeiro casal a se instalar na povoação de Lagoa (Sede). O casal teve 5 filhos.
A povoação foi criada entre a junção de três Riachos, pois as terras eram férteis, auxiliando assim na criação do gado e na lavoura.
Em 1825, foi construído o Cemitério com uma Capela anexa, pelos proprietários locais, destacando-se o nome de José Inácio da Silva por ter doado importância de 100$000 (cem mil reis) para a aquisição do sino.
Em 1921, foi construído o primeiro Prédio por Antonio José de Sousa, que mais tarde seria nomeado o Primeiro Prefeito de Lagoa, quando da Criação do Município, que se deu em 22 de Dezembro de 1961.
A Igreja anexa ao Cemitério, foi destruída pelo Tempo, em razão de não ter uma Igreja, pois a anexa ao Cemitério estava muito deteriorada, e ameaçava desabar, então resolveram construir outra, mas muito pequena, em honra a são Francisco ou santo Antonio de Padua não se sabe ou certo, mais depois foi apelidada de igrejinha, porque o espaço era pequeno. Ela está localizada na rua Velha, primeira rua do Povoado, depois o monsenhor Oriel Antonio Fernandes construiu outra, desta vez bem maior, em honra ou seu padroeiro são José, que hoje é chamada de igreja matriz de São José, localizada na rua da matriz. Em 1963 foi elevada a paroquia tendo como primeiro vigario o monsenhor Oriel Antonio Fernandes e em 1969 com a morte de monsenhor Oriel tomou posse o padre Solon Dantas de França, depois tomou posse o monsenhor Hamilk Mota, anos mais tarde tomou posse o padre José Dantas e em 2003 toma posse o padre Francisco Gomes (Pe. Franco). Em 2010 toma posse o atual padre José Maria Losse de Linhares
Lagoa comemora no ano de 2011:
  • 217 anos de Fundação;
  • 50 anos de Emancipação.

[editar] Geografia

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2007 sua população é estimada em 4.844 habitantes. Área territorial de 177.90 km².
População: (2007)

[editar] Dados estatísticos

  • Pessoas Residentes: 4.949 habitantes
    • Homens Residentes: 2.372
    • Mulheres Residentes: 2.472
    • Pessoas Residentes Área Urbana: 1.742
    • Pessoas Residentes Área Rural: 3.102
    • Pessoas Alfabetizadas, 10 anos ou mais:2.397
  • Domicílio Particulares Permanentes: 1.135 domicílios
    • Domicílio Particulares Abastecimento Água: 416 domicílios
    • Domicílios Part. com Banheiros, Esgotos Sant: 76 domicílios
    • Domicílios Part. Destino Lixo Coletado: 342 domicílios
  • Densidade Populacional: 27,4 hab./km
  • Secretaria da Saúde do Município conta com:
    • Estabelecimento de Saúde Total: 4
    • Estabelecimento de Saúde Públicos: 3
  • Secretaria da Educação do Município conta com:
    • Escolas do Ensino Pré-Escolar: 16
    • Escolas do Ensino Fundamental: 21
    • Escolas do Ensino Médio: 1
    • Escolas Particulares: 0

[editar] Serviços públicos

  • Agência dos Correios (1)
  • Caixa Eletrônica da CEF (1)
  • Cartório de Registro Civil (1)
  • Clube de Danças (3)
  • Delegacia de Polícia (1)
  • Estádio de Futebol (1)
  • Igreja Católica (2)
  • Igreja Protestante (3)
  • Lavanderia Comunitária Municipal (1)
  • Matadouro Público Municipal (1)
  • Mercado Central Municipal (1)
  • Pista para Vaquejada (1)
  • Praças Municipais (2)
  • Sindicato dos Trabalhadores Rurais (1)
  • Quadra de Esportes (2)

[editar] Localização

O Município de Lagoa está localizado na Mesorregião do Sertão Paraibano, Microrregião de Catolé do Rocha. As coordenadas geográficas da sede são de: -6.571º de latitude e de: -37.916º de longitude, e uma altitude de 281 metros na sede do município. A Sede do Município dista 398 km da capital do estado, que é João Pessoa.
Tem uma área territorial de: 177.90 km². Seu território é cortado pelos: Riachos da Barroquinha, Riacho das Caraíbas, Riacho do Carneiro, Riacho do Jenipapo, Riacho do Sabiá, Riacho do Tabuleiro Comprido.
O Município limita-se com os municípios de: Bom Sucesso (15 km), Jericó (11 km), Mato Grosso (17 km), Paulista (31 km), Pombal (26 km), São Francisco (23 km), Santa Cruz (17,5 km).
Acesso: de João Pessoa, pela rodovia BR-230, (Leste-Oeste) segue até Pombal, sai de Pombal sentido Sousa, no triângulo entra sentido Catolé do Rocha, que é a Rodovia PB-325, antes de chegar a Cidade de Jericó, tem um contorno, que esta sinalizado com a placa de Lagoa, entra nesta estrada que é de rodagem de terra, que é a PB-337, do contorno para a sede do município dista 14 km.
De João Pessoa à Lagoa, passa pelos municípios de: Campina Grande, Soledade, Juazeirinho, Junco do Seridó, Santa Luzia, São Mamede, Patos, Malta, Condado, Pombal.

[editar] Estradas

O município de Lagoa conta com uma estrutura caótica nas estradas do município, todas são de terra planagem. A principal do município a PB-337, é de rodagem de terra, o governo do estado da Paraíba começou em 2010 as obras de pavimentação da PB-337 estrada principal. Essa estrada a PB-337, liga a PB-325, saindo do contorno passando por Lagoa até a cidade de Bom Sucesso.
Outras importantes, mas que estão em situações piores: A estrada municìpal que liga Lagoa à Santa Cruz, São Francisco, Sousa etc.
Outra é a Estrada Municípal da Barroquinha.
Outra é a estrada municípal que liga Lagoa à Serra do Comissário.
Outra é a estrada municípal que liga Lagoa a Jericó, passa pelos sítios Pereiro e Cantinho, e entre outras, essa estrada é um atalho até a cidade de Jericó.

[editar] Clima

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[6] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
O Clima é tropical semiárido, com temperaturas entre 19º e 38°C e precipitação média de 886 mm anuais.
A Temperatura média fica em torno dos 28°C.
A Região é caracterizada por ser área seca, recebe chuvas com mais frequências nos meses de Janeiro à Junho.
A época mais seca se estende de Agosto à Dezembro.

[editar] Relevo

O relevo apresenta ondulações e fortes ondulações em aproximadamente 65% da área total do município. Com uma altitude de 800 metros se encontra as serras: Serra da Cabaça (a Sudeste), Serra da Caiçara (a Sul), Serra das Caraíbeiras (a Sul), Serra da Maniçoba (a Noroeste), Serra da Pipoca (a Sul), Serra do Moleque (a Sudeste), Serra do Nazaré (do Cruzeiro) (a Sul), Serra Olho d'água (a Sudeste), Serra Verde (a Oeste).
A Serra do Nazaré (do Cruzeiro), fica a 800 metros de altitude, é famosa pois tem um Cruzeiro bem na sua cabeçeira (ponta da Serra), esse cruzeiro da para vê da sede do município, uma vez ou outra os católicos de Lagoa fazem procissão até o local, onde é celebrado uma missa ao ar livre, sem acesso para carro, os católicos vão a pé, bem ao pé do cruzeiro da para avistar todo o município, inclusive a sede. Foi idealizado e construído a mando do Frei Bruno.
A Serra da Pipoca, fica a 800 metros de altitude, e é famosa pelo cultivo de fava, feijão, milho, e o principal cultivo é o famoso Coco-Catolé, que tem em abundância.
O solo é de predominância areno-argiloso.

[editar] Hidrografia

Quanto a hidrografia do município, é cortado pelo Riacho da Barroquinha, Riacho das Caraíbas, Riacho do Carneiro, Riacho do Jenipapo, Riacho do Sabiá, Riacho do Tabuleiro Comprido, que não são perenes, pois secam durante a estiagem.
Temos os açudes: Da Malhada da Areia, Da Ramada, Do Besouro, Jatobá, Pai-João, Taquari, esse último o mais importante do Município, tem outros com menos volumes d'água.
O Riacho das Caraíbas, está a 220 metros de altitude, e é a parte mais baixa do município.
Apesar de vários açudes, o abastecimento de água para a população vem do município de Jericó, do Açude do Carneiro, a uns 15 km de distância, abastecendo toda população de Lagoa.
Já o Açude Taquari, abastece a lavanderia comunitária municipal, e a limpeza das ruas, e também para regar as plantas, inclusive das praças existentes no município.

[editar] Comunidades

As principais comunidades rurais são: Açudinho, Barroquinha, Cabeça de Onça, Cachoeira Velha, Caiçara, Cantinho, Jatobá, Jutubarana, Lagoa de Cima, Logradouro, Micaela, Pai-João, Pereiro, Pipoca, Sabiá, Serrote, Timbaúba, Várzea da Ema.

[editar] Eventos

  • Março - Festa do padroeiro (São José)
  • Outobro - Festa do Caju
  • Dezenbro - Emacipação Política
  • Dezenbro - Natal
  • Dezenbro - Ano Novo

[editar] Economia

A economia municipal é baseada na Agropecuária.
Agricultura
(2006)
Exploram-se as culturas do Algodão herbaceo (em caroço) (19 toneladas), Alho (1 tonelada), Amendoim (em casca) (2 toneladas), Arroz (em casca) (6 toneladas), Abóbora (7 toneladas), Banana (5 mil cachos), Batata Doce (24 toneladas), Caju (10 toneladas), Cajá, Cajarana, Cana-de-Açúcar (6 toneladas), Castanha de Caju (10 toneladas), Coco-Catolé (4 toneladas), Coco da Bahia (20 mil frutos), Fava (em grãos) (4 toneladas), Feijão (em grãos) (100 toneladas), Fumo (em folhas) (49 toneladas), Goiaba (10 mil frutos), Geremum (7 toneladas), Laranja (4 mil frutos), Limão (3 mil frutos), Mamão (2 mil frutos), Mandioca (4 toneladas), Manga (10 mil frutos), Maracujá (2 mil frutos), Melância (6 toneladas), Melão (4 toneladas), Milho (em grão) (140 toneladas), Milho Alho (6 toneladas), Oiticica (12 toneladas), Pitomba (1 tonelada), Pinha (10 mil frutos), Seriguela (6 toneladas), Tomate (150 toneladas), Tamarindo, Tangerina (1 mil frutos).
Pecuária
(2006)
Na Pecuária exploram-se: Bovinos (2.100 cabeças), Caprinos (1.100 cabeças), Eqüinos (198 cabeças), Frangos, Galos, Patos (10.000 cabeças), Galinhas (10.000 cabeças), Guiné (2.200 cabeças), Leite de Vaca (480 mil litros), Mel de Abelhas (2 mil litros), Muares (Besta, e Mulas), (2.000 cabeças), Ovinos (1.880 cabeças), Ovos de Galinha (30 mil dúzias), Peru (1.000 cabeças), Pintos (5.000 cabeças), Suínos (2.860 cabeças).
No Extrativismo vegetal destaca-se a exploração de madeira para carvão e lenha, embora sem nenhum conhecimento de manejo correto da caatinga, o que tem contribuido para a destruição do habitat natural dos animais silvestris, como: Aves, Mamiferos e Répteis da nossa Caatinga.
O Extrativismo Mineral é insipiente, apenas a agila é explorada para confecção de telhas e tijolos.
No Extrativismo Animal pode ser considerado uma agressão à natureza. Como exemplo: a Asa Branca, Codorniz, Juriti, Peba, Tatu, entre outros, esses estão quase em extinção pela ação dos caçadores que insistem em eliminar os últimos exemplares existentes no município.
Indicadores apontam para 21 empresas com CNPJ, atuantes no município de Lagoa.


Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 de outubro de 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 de dezembro de 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  6. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro..

[editar] Ligações externas

Juru


Juru

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Juru
Bandeira desconhecida
Brasão desconhecido
Bandeira desconhecidaBrasão desconhecido
Hino
Aniversário21 de dezembro
Fundação1961
Gentílicojuruense
LemaCidade da Alegria
Prefeito(a)José Orlando Teotonio (PR)
(2009–2012)
Localização
Localização de Juru
Localização de Juru na Paraíba
Juru está localizado em: Brasil
Localização de Juru no Brasil
07° 32' 13" S 37° 49' 08" O07° 32' 13" S 37° 49' 08" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoSertão Paraibano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoSerra do Teixeira IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofesOlho d'Água, Tavares, Água Branca e Solidão (Pernambuco
Distância até a capital398 km
Características geográficas
Área403,276 km² [2]
População9 826 hab. IBGE/2010[3]
Densidade24,37 hab./km²
Altitude580 m
Climasemi-árido
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,561 médio PNUD/2000 [4]
PIBR$ 36 105,383 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 3 435,34 IBGE/2008[5]
Página oficial
Juru, município do estado da Paraíba (Brasil). Localiza-se a uma altitude de 580 metros.

Índice

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[editar] História

RESGATE HISTÓRICO:
Quadrilhas Juninas em Juru.
Na década de 60 nos anos 68/69, época em que Sr. João Gualter mais conhecido por seu João Guarté em nosso linguaja popular, o então se destacava por ser tabelião suscessor da Srª KALÚ DE MANÉ DOUTOR E DONA MINERVINA, AMBOS NATURAIS DE JURU. Foi então que seu João Gualter ,Pedro Prudente, João Luiz introduzirama a quadrilha matuta como uma forma de lazer para os moradores da antiga BARRA. Seu Pedro Prudente além de promover as novenas de SÃO PEDRO PROMOVIAM GRANDES FORRÓS, terminando sempre com uma quadrilha matuta, bastava apenas um casamento de verdade para se dançar esta dança que passou de pai para filho o Sr. DOCA PRUDENTE que foi ensinando as futuras gerações. Daí com a construção da rodagen de barro que liga P.Izabel à Água Branca, com a vinda da firma responsável pela construção COJUDA e outra que me falhou a memória, aí foi se tornando mais alegres as noites já iluminada com a luz de PAULO AFONSO, como era chamada antigamente e houve um intercâmbio de culturas diversificadas. Surgindo a expansão do comércio local, que era composto pela budega de seu João Luiz, de seu Severino Pessoa de Zé Pessoa e o armarinho de seu Mane Domingos a loja de tecidos de seu Severino Bento a feira de frutas era vendida em uns caçuás ali próximo a casa de seu João Luiz e uma farmácia de propriedade do Sr João Luiz e que o Sr. Cícero Marques era o farmacêutico responsável que muitas vezes passava remédios aliviando as dores de pessoas enfermas. Depois da expansão do comércio local, Juru, foi se destacando com novas pessoas talentosas em vários aspectos políticos, sociais e culturais. Mas voltando as quadrilhas juninas que é o nosso foco centralizador no momento: Elas eram improvisadas e compostas por mais de 50 casais e seguiam passos tradicionais dentre eles: Anavantur/anarier Cumprimento de cavalheiros e damas Segue o passeio Adiante um, dois, três e é mentira (onde todos se divertiam com confusão da troca dos casais) Rosa linda/linda rosa Sangê Galope Russiana Túnel Famoso bóia E a tradicional cobrinha, para se percorrer o terreiro... Eram gente simples, porém com um único objetivo DIVERTIMENTO e essas quadrilhas eram compostas assim: Uma boa sala iluminada com lampiões e um bom terreiro e um bom trio pé de serra e é claro os personagens a sanfoneiro/triangueiro/pandeirista/zabumbeiro repres. Domingos Pedro. História
As origens históricas do Município de Juru/PB, situam-se nas primeiras décadas do século XX. Conta-se que em um Sítio denominado ROÇA GRANDE do Município de Princesa Isabel/PB, havia em uma propriedade pertencente a viúva Maria Ferreira, mais conhecida por Maria da Roça Grande, corridas de cavalo (prado). Essas competições ocorriam aos domingos, obtendo êxito no ano de 1927 a partir de então, a localidade passou a ser visitada por pessoas de apreciarem esses eventos. O pacato Sítio passa a apresentar os primeiros sinais de progresso, no ano de 1929 é realizada no local, a primeira Feira Livre, a qual obteve prestígio e sucesso, a época algumas casas já haviam sido construídos e passara a dar ao local ares de um futuro promissor.
No ano de 1933, apareceu como Distrito de Princesa Isabel/PB, com o nome de Barra, no qüinqüênio de 1939 à 1943 ainda como Distrito de Princesa Isabel/PB, recebeu o nome de IBIAPINA. No lugarejo chega o Capitão Dalmo Teixeira, que batiza Ibiapina com o nome de JURU, cuja etimologia significa “aves multicores” palavra originaria do Tupi-Guarani, fato ocorrido no qüinqüênio de 1944/1948 e que permanece até hoje.

[editar] Geografia

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 9.692 habitantes. Área territorial de 403 km².
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005[6]. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  6. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.

[editar] Ligações externas

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Juripiranga



Juripiranga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Juripiranga
"serrinha"
Bandeira desconhecida
Brasão desconhecido
Bandeira desconhecidaBrasão desconhecido
Hino
Fundação22 de dezembro de 1961 (50 anos)
Gentílicojuripiranguense
Prefeito(a)Antonio Maroja Guedes Filho (PSDB)
(2009–2012)
Localização
Localização de Juripiranga
Localização de Juripiranga na Paraíba
Juripiranga está localizado em: Brasil
Localização de Juripiranga no Brasil
07° 22' 22" S 35° 14' 16" O07° 22' 22" S 35° 14' 16" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoMata Paraibana IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoSapé IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofesNorte: São Miguel de Taipu;
Sul: Pernambuco;
Leste: Pedras de Fogo;
Oeste:Itabaiana e Pilar
Distância até a capital50 km
Características geográficas
Área78,761 km² [2]
População10 240 hab. (PB: 84º) – IBGE/2010[3]
Densidade130,01 hab./km²
Altitude119 m
Climatropical chuvoso com verão seco As'
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,533 médio PNUD/2000 [4]
PIBR$ 39 065,021 mil (PB: 79º) – IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 3 711,99 IBGE/2008[5]
Página oficial
Juripiranga é um município Brasileiro no estado da Paraíba, localizado na Microrregião de Sapé.

Índice

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[editar] História

O atual município de Juripiranga teve início por volta de 1777 quando Braz Gomes Tavares e outros membros de sua família localizaram-se no lugar conhecido como Serrinha de Baixo, distante um quilômetro da atual sede municipal. Pouco tempo depois ali foram instalar suas moradas, Francisco Félix e a Família Chagas. Foi construído um "Cruzeiro" em volta do qual eram realizadas as festas religiosas.
Alguns anos se passaram até que a Família G. Pereira, procedente do Sertão, depois de virem do exterior localizou-se no lugar onde hoje se encontra edificada a cidade, ao qual deram o nome de Serrinha de Cima. Os G. Pereira também participaram do desenvolvimento econômico da região, quando trouxeram o beneficiamento do comércio para a cidade.
Conquistou sua emancipação política em 22 de dezembro de 1961, desmembrado de Pilar.

[editar] Geografia

Encontra-se situado na Mesorregião da Zona da Mata Paraibana. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2010 sua população era estimada em 10.237 habitantes. Área territorial de 79 km².

[editar] Educação

Escolas:
  • E.E.E.F.M.Teonas da Cunha Cavalcanti;
  • E.M. vereador Jose Grimaudo Tavares;
  • E.E.E.I.F.M. Demétrio Toledo;
  • E.M. Maria Jose Borba;
  • E.M. Salvino João Pereira;
  • E.M. Josefa Alexandrina;
  • E.M. Castro Alves.

[editar] Folclore

É cultuado através de ciranda, cavalo-marinho, mamolengo, pastoril, cantoria de violeiros e vaquejadas.

[editar] Padroeira

Nossa Senhora da Soledade, cuja festa religiosa é comemorada todos os anos pela comunidade no período de 06 a 15 do mês de setembro. O dia de São Sebastião que também é padroeiro em Juripiranga é comemorando em Fevereiro com muita festa tendo a parte religiosa e a parte social, acontecendo na medida do possível sempre duas semanas após o carnaval; Assim Juripiranga reconhece (Nossa Senhora da Soledade e São Sebastião) como padroeiros.

[editar] Artesanato

Em Juripiranga, destaca-se o trançado, principalmente para a confecção de chapéus e vassouras. A matéria-prima utilizada é a palha da carnaúba e o caruá.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.

[editar] Ligações externas

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