3 de fevereiro de 2009

João Belchior Marques Goulart, o Jango




João Belchior Marques Goulart, o Jango


Vice Presidente



(1919 - 1976)



Presidente da república brasileira (1961-1964) nascido em São Borja RS, cuja presidência foi uma das mais instáveis da história brasileira, marcada por forte confrontação ideológica, que culminou com sua deposição pelo golpe militar de 31 de março(1964). De uma família de fazendeiros, formou-se em direito (1939), em Porto Alegre. Deposto, Getúlio Vargas passou a residir em São Borja, e com essa proximidade tornou-se amigo íntimo do ex-presidente, a quem sempre visitava, na fazenda Santos Reis (1945-1950). Eleito deputado estadual, colaborou ativamente para a vitória de Vargas na eleição presidencial (1950). Depois foi deputado federal, presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro, o PTB, e ministro do Trabalho, Indústria e Comércio (1953-1954), onde ganhou a imagem de defensor das causas populares. Foi eleito vice-presidente da república duas vezes consecutivas, nos governos de Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros. Com a renúncia de Jânio (1961), depois de muitas celeuma por causa de suas tendências esquerdistas e do movimento de resistência organizada, no estado do Rio Grande do Sul, organizado por seu cunhado, o governador Leonel Brizola, com o apoio do III Exército, pode enfim assumir o governo, porém só após o Congresso aprovar uma emenda constitucional que estabeleceu o sistema parlamentarista de governo, restringindo dessa maneira os poderes do presidente. Compôs o primeiro gabinete parlamentarista, chefiado por Tancredo Neves e iniciou uma campanha por um plebiscito sobre o sistema de governo, previsto no Ato Adicional que mudara o regime. Com a chamada emenda Valadares, o plebiscito foi realizado em 6 de janeiro (1963), confirmando a volta do presidencialismo com mais de oitenta por cento dos votos. Deu início, então as chamadas reformas de base (agrária, fiscal, política e universitária), visando à modernização das estruturas políticas, econômicas e sociais e a solucionar os problemas da inflação e do pauperismo. O confronto ideológico entre esquerda e direita, as greves sucessivas, a corrupção administrativa, a desconfiança na boa-fé do chefe do governo e o estímulo à indisciplina nos baixos escalões das forças armadas levaram amplos setores militares e das classes conservadoras, bem como a maioria do Congresso, a tomar posição contra o presidente. Com um golpe militar em 31 de março, o presidente foi deposto (1964) e teve os direitos políticos suspensos por dez anos, asilando-se no Uruguai. Morreu no exílio, em sua estância de La Vella, perto de Mercedes, Argentina, e foi sepultado em São Borja.
Figura copiada do site oficial do PDT:


Juscelino Kubitschek de Oliveira




Juscelino Kubitschek de Oliveira



(1902 - 1976)



Presidente da república brasileira (1956-1960) nascido em Diamantina, MG, cujo feito mais notável foi a construção de Brasília no planalto Central e para lá transferiu a capital federal, inaugurada em 21 de abril (1960). Filho de um caixeiro-viajante e de uma professora pública, ficou órfão de pai aos três anos de idade. Estudou no seminário de Diamantina e concluiu o curso de medicina em Belo Horizonte (1927) trabalhando como telegrafista do serviço público, cargo no qual ingressara por concurso (1921). Estudou cirurgia em Paris com o professor Maurice Chevassu e estagiou no hospital Charité de Berlim (1930). De volta à Minas Gerais, casou-se com Sara Lemos (1931) e foi nomeado capitão-médico da polícia mineira, chefiando o hospital de sangue de Passa Quatro, MG, onde distinguiu-se como cirurgião durante a revolução (1932). Ingressou na política como chefe de gabinete de Benedito Valadares, na ocasião interventor federal em Minas Gerais (1934) e, no mesmo ano, elegeu-se deputado federal, mas perdeu o mandato (1937) com o advento do Estado Novo. Trabalhando como médico foi prefeito de Belo Horizonte (1940-1945), numa administração, que projetou o nome então desconhecido de Oscar Niemeyer, com as obras do bairro de Pampulha. Eleito deputado federal pelo PSD (1946) e governador de Minas Gerais (1950), criou as Centrais Elétricas de Minas Gerais, a Cemig, e construiu cinco usinas para a produção de energia elétrica, elevando em trinta vezes o potencial instalado do estado. Com o apoio do PSD e do PTB, e com a oposição na União Democrática Nacional (UDN) e de alguns setores militares, foi eleito presidente da república (1955), mas sua posse só foi garantida após a intervenção do então Ministro da Guerra, General Teixeira Lott, em novembro daquele ano. Com o propósito de realizar um vasto programa de desenvolvimento econômico, energia e transporte, implantação das indústrias automobilística e de construção naval, além de incentivos à industrialização e à exportação de minérios. Construiu duas usinas hidrelétricas, Três Marias e Furnas, a abertura de rodovias e a pavimentação das já existentes, como a ligação por estrada asfaltada entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte e a construção das estradas Belo Horizonte-Brasília, Belém-Brasília e Brasília-Acre. Formulou também nova política social e econômica para a região Nordeste. Porém a mudança da capital para o planalto Central, prevista nas disposições transitórias da constituição (1946), foi considerada a síntese de suas metas, símbolo da ampliação das fronteiras e do início da integração da Amazônia na vida brasileira. Entrou em confronto com as recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI), por causa de sua política de investimentos, mas a sensação de progresso despertada no país, fez de seu governo um marco de popularidade. Após passar o governo para Jânio Quadros e elegeu-se senador por Goiás, foi indicado pela convenção nacional do PSD (1964), porém o governo militar cassou seu mandato e suspendeu seus direitos políticos por dez anos. Exilado, viveu em Nova York e depois em Paris. De volta ao Brasil, ingressou na empresa privada e começou a escrever suas memórias, intituladas Meu caminho para Brasília, em cinco volumes, e tornou-se membro da Academia Mineira de Letras (1975). Morreu num acidente de automóvel, perto de Resende, Rio de Janeiro, quando viajava de São Paulo para o Rio de Janeiro, a 22 de agosto.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:




Carlos Coimbra da Luz




Carlos Coimbra da Luz



(1894 - 1961)



Presidente interino da república brasileira (1955) nascido em Três Corações MG, que substituiu João Café Filho durante três dias e foi deposto no bojo de uma crise político-militar. Formado em direito, foi delegado de polícia e promotor público, cargo que abandonou para se dedicar à advocacia e ao jornalismo. Foi eleito deputado à Assembléia Nacional Constituinte (1945) e ocupou a pasta da Justiça no governo Eurico Gaspar Dutra. Em sua gestão ministerial foram fechados os cassinos e proscrito o Partido Comunista Brasileiro, cujos membros tiveram seus mandatos cassados. Reeleito deputado federal mais quatro vezes, tornou-se presidente da Câmara (1954), tornando-se o substituto legal do presidente em exercício Café Filho que, depois do suicídio de Getúlio Vargas, exercia a presidência. Com o afastamento por motivo de saúde de Café Filho, foi empossado presidente em 8 de novembro, mas no dia 11 foi, juntamente com o presidente licenciado, declarado impedido de continuar na presidência, sob a acusação de participar de uma conspiração para não passar o poder ao presidente eleito, Juscelino Kubitschek, e foi substituído pelo vice-presidente do Senado, Nereu Ramos que apoiado pelo então ministro da Guerra, general Teixeira Lott, garantiu a passagem do poder ao presidente Kubitschek, eleito para o período seguinte. Faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de fevereiro.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


João Fernandes Café Filho




João Fernandes Café Filho



(1899 - 1970)



Presidente da república brasileira (1954-1955) nascido em Natal, RN, que após afastamento para tratamento de saúde foi impedido por, um movimento militar de reassumir a presidência. Trabalhou na atividade jornalística nos estados de Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e na capital, Rio de Janeiro, quando se envolveu na campanha da Aliança Liberal. Com a vitória da revolução (1930) tornou-se chefe de polícia em seu estado e foi eleito deputado federal (1934). Combatendo a restrição às liberdades constitucionais em oposição ao governo de Getúlio Vargas, exilou-se na Argentina após a instituição do Estado Novo, mas voltou ao Brasil no ano seguinte (1938). Com o fim do Estado Novo elegeu-se novamente deputado federal (1945) pelo Partido Social Progressista, para a Assembléia Constituinte. Aliou-se a Getulio e foi eleito vice-presidente (1950). Conservador, defendeu a Petrobrás, mas se opôs ao intervencionismo estatal na economia e o que considerava excessos da legislação trabalhista. Na crise de agosto (1954), propôs a renúncia do presidente e do vice. Com o suicídio de Getúlio, exerceu a presidência por pouco mais de um ano, até sofrer um ataque de coração e ser obrigado a passar o governo temporariamente ao presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz. Tentou retornar ao poder, mas foi impedido por um golpe militar liderado pelo general Henrique Teixeira Lott, então ministro da Guerra. O general Teixeira Lott, que defendia a posse do presidente eleito para o período seguinte Juscelino Kubitschek e do vice João Goulart, declarou Carlos Luz e o presidente licenciado impedidos e passou o governo ao vice-presidente do Senado, Nereu Ramos. "Deposto" deixou a política e já na década seguinte, foi nomeado pelo governador Carlos Lacerda ministro do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara (1961). Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de fevereiro.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


João Fernandes Café Filho




João Fernandes Café Filho

Vice Presidente


(1899 - 1970)



Presidente da república brasileira (1954-1955) nascido em Natal, RN, que após afastamento para tratamento de saúde foi impedido por, um movimento militar de reassumir a presidência. Trabalhou na atividade jornalística nos estados de Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e na capital, Rio de Janeiro, quando se envolveu na campanha da Aliança Liberal. Com a vitória da revolução (1930) tornou-se chefe de polícia em seu estado e foi eleito deputado federal (1934). Combatendo a restrição às liberdades constitucionais em oposição ao governo de Getúlio Vargas, exilou-se na Argentina após a instituição do Estado Novo, mas voltou ao Brasil no ano seguinte (1938). Com o fim do Estado Novo elegeu-se novamente deputado federal (1945) pelo Partido Social Progressista, para a Assembléia Constituinte. Aliou-se a Getulio e foi eleito vice-presidente (1950). Conservador, defendeu a Petrobrás, mas se opôs ao intervencionismo estatal na economia e o que considerava excessos da legislação trabalhista. Na crise de agosto (1954), propôs a renúncia do presidente e do vice. Com o suicídio de Getúlio, exerceu a presidência por pouco mais de um ano, até sofrer um ataque de coração e ser obrigado a passar o governo temporariamente ao presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz. Tentou retornar ao poder, mas foi impedido por um golpe militar liderado pelo general Henrique Teixeira Lott, então ministro da Guerra. O general Teixeira Lott, que defendia a posse do presidente eleito para o período seguinte Juscelino Kubitschek e do vice João Goulart, declarou Carlos Luz e o presidente licenciado impedidos e passou o governo ao vice-presidente do Senado, Nereu Ramos. "Deposto" deixou a política e já na década seguinte, foi nomeado pelo governador Carlos Lacerda ministro do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara (1961). Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de fevereiro.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


Urbano Santos da Costa Araújo




Urbano Santos da Costa Araújo


Vice Presidente[


(1859 - 1922)



Advogado, escritor e político de prestígio brasileiro nascido na Comarca dos Guimarães, no Estado do Maranhão, vice-presidente da República (15/11/1914-15/11/1918) no governo de Wenceslau Brás Pereira Gomes, 10º Presidente do Brasil, que exerceu a presidência nos meses de setembro e outubro (1917), durante o impedimento do titular. Filho do advogado pela Faculdade do Recife (1882), Coronel Antônio Brício de Araújo, também tornou-se advogado especialista, principalmente, nos estudos econômicos, financeiros e jurídicos. Depois de ser Promotor Público do Baixo-Mearim e da Câmara do Rosário e Juiz Municipal de Croatá e de São Vicente Ferrer, foi nomeado Promotor Público e Juiz do Comércio em São Luís (1892), entrou na política partidária e na Câmara Federal pelo Estado do Maranhão (1897-1906) foi o 1º Vice-Presidente e membro da Comissão de Finanças. Senador pelo Maranhão (1906-1914), exerceu o mandato de vice-presidente da República (1914-1918), período em que constitucionalmente foi Presidente do Senado por ser o Vice-Presidente da República, e Presidente interino da República (1917). Durante sua vida política foi por três vezes, escolhido Governador do Maranhão (1898 /1913 /1918). Nestes mandatos desenvolveu o setor de transportes, com a inauguração do tráfego na Estrada de Ferro São Luís–Teresina (1921) e ainda o contrato com a Cia. Nacional de Navegação Costeira de uma linha de cabotagem entre os pequenos portos do Estado. No setor de obras públicas promoveu o abastecimento de água com regularidade, a construção da escola Benedito Leite, a reforma da penitenciária, do quartel de Polícia Militar, do aprendizado agrícola e do teatro, cuja casa de espetáculos passou a se chamar Arthur Azevedo.Também foi Ministro da Justiça e Negócios Interiores (1918-1919) no Governo de Delfim Moreira, onde se destacou, principalmente, nos investimentos em saúde pública. Promoveu o serviço de profilaxia urbana e rural, instalou o Instituto Osvaldo Cruz em São Luís e celebrou um contrato com a Fundação Rockefeller para o combate à malária. Finalmente, candidato pela segunda vez à Vice-Presidência da República na chapa de Artur Bernardes para o mandato seguinte (1922-1926), não chegou a tomar posse, vindo a falecer na viagem do Maranhão para o Rio de Janeiro, a bordo do Minas Gerais. O nome da cidade Urbano Santos, município brasileiro da microrregião de Chapadinha, no estado do Maranhão, com população estimada (2004) em 23.222 habitantes e que antes se chamava Ponte Nova, é uma homenagem ao político maranhense.
Figura copiada do site do


SENADO FEDERAL:


Manuel Vitorino Pereira




Manuel Vitorino Pereira


Vice Presidente


(1853 - 1902)



Médico, político e escritor brasileiro nascido em Salvador, hoje capital do Estado da Bahia, que foi o segundo governador do Estado da Bahia (1889-1990) e vice-presidente da República (15/11/1894-15/11/1898) no mandato do 3º Presidente da República, Prudente de Moraes, o primeiro presidente civil eleito por voto direto. De origem humilde, era filho do marceneiro Vitorino José Pereira e de Carolina Maria Franco Pereira e teve infância muito pobre, mas muito estudioso e de privilegiada inteligência. Foi marceneiro com o pai e ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia (1871) e, enquanto acadêmico, foi professor particular para estudantes de medicina e farmácia, tornando-se preparador interino de química legal na Faculdade de Medicina. Diplomado como médico (1876), filiou-se no mesmo ano ao Partido Liberal e tornou-se lente substituto da Faculdade de Medicina (1877), aperfeiçoando seus estudos na Europa, nos hospitais de Paris, Viena, Berlim e Londres. Na década seguinte tornou-se catedrático da 2ª cadeira de clínica cirúrgica, aprovado brilhantemente em concurso (1883). Iniciou militância política (1885) ao ser eleito para a secretaria do diretório do partido na Bahia e designado chefe de redação do Diário da Bahia. Neste período, defendeu a abolição imediata da escravidão, a monarquia federativa e a extinção da vitaliciedade do senado. Teve seu nome cogitado para ocupar o cargo de governador, mas declinou em favor seu amigo VirgílioClímaco Damásio, que assumiu o cargo por apenas cinco dias, tempo suficiente para que reavaliasse sua decisão e aceitar o cargo, tomando posse no dia 23 de novembro (1889), na Câmara Municipal de Salvador, tendo Virgílio como seu vice. Voltado para a educação, pois era Professor da Faculdade de Medicina e ex-diretor do Liceu de Artes e Ofícios, procurou exercer uma administração inovadora e expansionista nesta área. Executou um censo escolar e com base nos dados obtidos criou um fundo para financiamento da educação, tanto no plano estadual como no municipal e regulamentou o alistamento escolar, o ensino de higiene, etc. Também para promover a aplicação de recursos o sistema de ensino, criou a concessão de incentivo financeiro a empresas que levantassem capital para a construção de prédios escolares. No plano político, dissolveu os partidos remanescentes do Império, Conservador e Liberal, para fazer um rearranjo político-partidário, passou a Bahia de província unitária a estado federativo e criou a Milícia Civil, sob o controle do governador; e o arquivo público do estado. As dimensões grandiosas destes projetos fomentaram uma forte oposição e ele sucumbiu as pressões seis meses depois e foi afastado do cargo no dia 26 de abril (1890), em favor do irmão mais velho do Marechal Deodoro, Hermes Ernesto da Fonseca, que logo procurou desfazer as reformas empreendidas pelo então ex-governador. Grande tribuno, competindo mesmo com Rui Barbosa, continuou na política e elegeu-se senador federal pela Bahia dois anos depois e, na condição de presidente do Senado, tornou-se o vice de Prudente de Moraes, o primeiro presidente civil eleito por voto direto, em uma fase de crise econômica e política. Foi somente em sua gestão na presidência que foi encomendada a primeira compra de livros, em torno de 500 títulos, para a Biblioteca do Senado, apesar de ter sido inaugurada muitos anos antes (1826), dando-se início assim à formação do extraordinário acervo da Biblioteca daquela casa do Poder Legislativo da República. Na condição de vice-presidente, assumiu o governo com o afastamento do titular (1896), que passou por uma cirurgia para extrair cálculos biliares, intervenção cirúrgica que na época era complexa e de lenta recuperação. No exercício da presidência adotou uma orientação política diferente da do titular e nomeou novos ministros e promoveu a transferência da presidência do Palácio do Itamarati para o Palácio do Catete, que comprou por mais de 1.000 contos de réis. Chegou a tentar convencer o presidente a renunciar em seu benefício, o que forçou Prudente a retornar ao poder ainda convalescente, com medo de perder o cargo. Foi então o único baiano a assumir a presidência da república do Brasil e durante sua interinidade na presidência da república (1896-1897). Ao fim do mandato do presidente, recolheu-se à vida privada como médico e faleceu no Rio de Janeiro, aos 49 anos. Seu nome foi dado a um município criado na Bahia (1962).
Figura copiada do site do


SENADO FEDERAL: