4 de julho de 2017

Taperoá (Paraíba)

Taperoá (Paraíba)

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Município de Taperoá
"A princesa do Cariri"
Bandeira de Taperoá
Brasão de Taperoá
BandeiraBrasão
Hino
Aniversário06 de outubro
Fundação06 de Outubro de 1886
Gentílicotaperoaense[1]
Prefeito(a)Jurandi Gouveia Farias
Localização
Localização de Taperoá
Localização de Taperoá na Paraíba
Taperoá está localizado em: Brasil
Taperoá
Localização de Taperoá no Brasil
07° 12' 23" S 36° 49' 25" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoBorborema IBGE/2008 [2]
MicrorregiãoCariri Ocidental IBGE/2008 [2]
Municípios limítrofesnorte SalgadinhoPassagem e Assunçãoleste Juazeirinho e Gurjãooeste Desterro, Passagem, Teixeirasul Livramento , São José dos Cordeiros.
Distância até a capital216 km
Características geográficas
Área639,959 km² [3]
População14 938 hab. IBGE/2010[4]
Densidade23,34 hab./km²
Altitude532 m
ClimaSemi-árido, com máximas de 32°C e mínimas de 17°C
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH-M0,575 baixo PNUD/2000 [5]
PIBR$ 50 220,948 mil IBGE/2008[6]
PIB per capitaR$ 3 320,61 IBGE/2008[6]
Página oficial
Taperoá (7º 12” 23” Sul - 36º 49” 25” Oeste), município no Estado da Paraíba (Brasil) , localizado na microrregião do Cariri Ocidental. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 13 421 habitantes. Área territorial de 640 km².
Taperoá é famosa por nela transcorrer toda a história da peça Auto da Compadecida, do escritor paraibano Ariano Suassuna. No ano de 2007, Taperoá viveu bons momentos com as gravações da microssérie A Pedra do Reino, escrita também por Ariano Suassuna. Na época, foi montada um cidade cenográfica onde foi gravada a história, com a participação de artistas locais e da própria Rede Globo. Durante o período de gravações a cidade foi muito vista por parte da imprensa.

Geografia[editar | editar código-fonte]

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[7] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca. Está localizado quase no centro geodésico do estado oriental, e recebe o nome do principal afluente do rio São Domingos que desagua numa reentrância marinha de mesmo nome falsamente confundida com uma foz fluvial (muito procurada por franceses e ingleses no passado em busca de madeira de brazza - no céltico - ou vermelha). Só depois os tupinicistas retiraram o nome indo-europeu do rio por um patrioteirismo pseudo-nativista bacoco e falso, já que os nativos provavelmente não chamavam o rio de ruim a navegação, pois suas canoas passavam facilmente ali no seu estreito mais alto e portanto ele só era ruim as caravelas portuguesas de modo anacrônico e pseudo-reconstrucionista.

História[editar | editar código-fonte]

Os primeiros habitantes civilizados das terras do atual Município de Taperoá foram o licenciado Francisco Tavares de Melo, capitão Gonçalo Pais Chaves e o ajudante Cosme Pinto, os quais, por concessão do capitão mor Francisco de Abreu Pereira, receberam da Coroa, em 1703, as datas na encosta da serra da Borborema, duma extensão de doze léguas à margem do rio Unebatucu (hoje Taperoá). Aí se fixaram aqueles três chefes de família, fundando algumas fazendas de gado e desenvolvendo ligeira cultura do solo.
Os principais núcleos de vida e de desenvolvimento daquelas terras se denominaram Serrote, Bonito, Salgado, Carnaúba e Cosme Pinto. Aqui a origem mais remota do Município de Taperoá.
Na área da cidade atual, segundo alguns historiadores, foi travada, em 1824, uma grande batalha entre os republicanos da Confederação do Equador, que tentavam uma retirada para o Ceará, e as forças legalistas. Estas últimas foram as vitoriosas. Deste fato resultou o nome de Batalhão para a localidade, em memória da grande batalha (batalhão) que ali se havia travado.
Há, porém, quem queira relacionar o primitivo nome de Batalhão aos choques armados com os remanescentes índios cariris e os primeiros civilizados que penetraram na região e lá se estabeleceram.
Em qualquer das hipóteses, a primitiva denominação de Batalhão lembra uma grande peleja.
Focalizando melhor os primórdios da sede do Município e a sua evolução, vemos em 1830,aproximadamente, Manuel de Farias Castro, descendente dos Farias Castro de São João do Cariri, fundar uma fazenda na área da atual cidade de Taperoá. Aí passou a residir e constituiu família. Seus filhos e genros. que foram numerosos, passaram a habitar,a povoar e a explorar os sítios denominados Campos do Coxo, Várzea do Sales e Alto Batalhãozinho. A estes, veio logo se juntar o português Costa Vilar que, com seus descendentes e agregados, muito contribuiu para o desenvolvimento da vida local.
Em 1860, teve origem a ideia da construção de uma capela em torno da qual se concentrassem núcleos populacionais a fim de criarem condições para a criação dos futuros distrito e Município. Essa construção, porém, só foi iniciada em 1865, depois de resolvida a divergência entre Manuel de Farias Castro, Silvério de Farias Castro e seu cunhado Sales, sobre o local exato em que se deveria erguer a capela. Começaram as obras sob a orientação espiritual do missionário Hermenegildo Herculano Vieira da Costa (frei Herculano). Os trabalhos correram lentamente e só foram concluídos em 1874, já sob a direção eclesiástica do padre José Antônio Maria Ibiapina.
A ação religiosa desenvolvida com base na nova capela atraiu novos e numerosos moradores para suas cercanias, influindo sensivelmente no rápido crescimento do povoado, que. em 1880, já contava com mais de 50 casas residenciais.
Em 1872, a 20 de julho, foi fundada sua primeira escola pública.[8]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Fonte: IBGE

Referências

  1. Ir para cima Editores do VOLP (2009). «Busca no vocabulário ortográfico». Academia Brasileira de Letras. Consultado em 1 de maio de 2013
  2. ↑ Ir para:a b «Divisão Territorial do Brasil»Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
  3. Ir para cima IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
  4. Ir para cima «Censo Populacional 2010»Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
  5. Ir para cima «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil»Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
  6. ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
  7. Ir para cima Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.
  8. Ir para cima http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/paraiba/taperoa.pdf

Tacima pb.

Tacima

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Tacima
Bandeira indisponível
Brasão indisponível
Bandeira indisponívelBrasão indisponível
Hino
Aniversário30 de Abril
Fundação1959
Gentílicotacimense
Prefeito(a)Erivan Bezerra Daniel (PMDB)
(2017–2020)
Localização
Localização de Tacima
Localização de Tacima na Paraíba
Tacima está localizado em: Brasil
Tacima
Localização de Tacima no Brasil
06° 29' 16" S 35° 38' 13" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoAgreste Paraibano
MicrorregiãoCurimataú Oriental
Região metropolitanaAraruna/Solânea
Municípios limítrofesPassa-e-Fica e Nova Cruz (norte); Logradouro (Paraíba) (leste); Caiçara (Paraíba) e Belém (Paraíba)(sul); BananeirasDona InêsRiachão (Paraíba) e Araruna(oeste)[1]
Distância até a capital153 km
Características geográficas
Área246,656 km² [2]
População10 263 hab. IBGE/2010[3]
Densidade41,61 hab./km²
Altitude168[4] m
Climasemiárido com chuvas de verão[4]
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH-M0,548 baixo PNUD/2000
PIBR$ 32 212,345 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 3 280,95 IBGE/2008[5]
Página oficial
Tacima é um município brasileiro do estado da Paraíba localizado na microrregião do Curimataú Oriental.

História[editar | editar código-fonte]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Segundo o historiador Horácio de Almeida, Tacima provém de Tacyba, que em língua indígena significa “profusão de formigas”.[6]

Povoamento da região[editar | editar código-fonte]

O antigo povoado de Tacima era distrito de Araruna, tendo conseguido sua emancipação política através da Lei 2138 de 30 de abril de 1959, de autoria do então deputado estadual José Targino Maranhão, desmembrando-se do município de Araruna e formando um distrito próprio.
O povoamento de Tacima começou a partir do século XVII. No entanto,historiadores fazem referência a presença de Expedições Portuguesas e Holandesas muito antes,pois existe registro de que eles foram até o Rio Grande do Norte, a procura da célebre Mina de Cunhaú. Essas expedições aconteceram no período de 1643 a 1645.
Frei Damião de Bozzano, muito venerado na região, após uma grande festa pastoral, denominou o local de Campo de Santana, por ser o município um planalto muito extenso. A Lei Municipal n. 28 de 1996 mudou o nome do município para "Campo de Santana". Pela lei municipal nº 15, de 23 de dezembro de 2009, o município de Campo de Santana voltou a denominar-se Tacima.
Atualmente Tacima possui os distritos de Bola, Cachoeirinha, Pombos e Braga de Cima.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Limites[editar | editar código-fonte]

Noroeste:
Araruna
Norte:
Passa-e-Fica e Nova Cruz
Nordeste:
Caiçara
Oeste:
Riachão e Dona Inês
Rosa de los vientos.svgLeste:
Logradouro
Sudoeste:
Bananeiras
Sul:
Bananeiras e Caiçara
Sudeste:
Logradouro

Relevo[editar | editar código-fonte]

Tacima está inserido na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja, com relevo suave ondulado[4].

Clima[editar | editar código-fonte]

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[7] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
O clima é tropical semiárido, com chuvas de verão. A pluviometria média é 432 mm[4].

Vegetação[editar | editar código-fonte]

A vegetação predominante é a caatinga hiperxerófila, com trechos de floresta caducifólia[4].

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

O município está nos domínios da bacia hidrográfica do rio Curimataú. Os principais tributários são os rios Calabouço, Salgado e Curimataú e o riacho Braga, todos de regime intermitente[4].

Referências

  1. Ir para cima Mapa da Confederação Nacional de Municípios
  2. Ir para cima IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
  3. Ir para cima «Censo Populacional 2010»Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
  4. ↑ Ir para:a b c d e f «Diagnóstico do Município de Campo de Santana»(PDF)Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia. 2005. Consultado em 17 de outubro de 2009
  5. ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
  6. Ir para cima Horácio de Almeida (1978). História da Paraíba, volume 1 – Coleção Documentos paraibanos. [S.l.]: Editora Universitária da UFPB
  7. Ir para cima Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.