2 de julho de 2017

Itapororoca (Paraíba)



Itapororoca

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Itapororoca
""Ita"
"Terra do Abacaxi""
Bandeira indisponível
Brasão indisponível
Bandeira indisponívelBrasão indisponível
Hino
Fundação29 de dezembro de 1961 (55 anos)
Gentílicoitapororoquense
LemaCidadania para todos
Prefeito(a)Elissandra Maria Conceição de Brito (DEM)
(2017–2020)
Localização
Localização de Itapororoca
Localização de Itapororoca na Paraíba
Itapororoca está localizado em: Brasil
Itapororoca
Localização de Itapororoca no Brasil
06° 49' 48" S 35° 14' 49" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoMata Paraibana IBGE/2008[1]
MicrorregiãoLitoral Norte IBGE/2008[1]
Região metropolitanaVale do Mamanguape
Municípios limítrofesCurral de Cima (norte); Mamanguape (leste); Capim e Cuité de Mamanguape (sul); Araçagi(oeste)[2]
Distância até a capital69 km
Características geográficas
Área146,067 km² [3]
População16 997 hab. IBGE/2016[4]
Densidade116,36 hab./km²
Altitude81 m
ClimaTropical chuvoso com verão seco As'
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH-M0,573 baixo PNUD/2000[5]
PIBR$ 91 949,034 mil IBGE/2008[6]
PIB per capitaR$ 5 604,94 IBGE/2008[6]
Página oficial
Prefeiturawww.itapororoca.pb.gov.br
Itapororoca é um município da Microrregião do Litoral Norte, no estado da Paraíba, no Nordeste do Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no ano de 2016 sua população era de 16.997 hab. Sua área é de 146 km², sendo seus biomas predominantes o cerrado"que devido a exploração da monocultura da cana-de-açucar" está quase todo devastado e a mata atlântica.

Topônimo[editar | editar código-fonte]

"Itapororoca" é um termo proveniente da língua tupi e significa "Ita= Pedra",Pororoca= Encontro das águas, através da junção dos termos itá ("pedra") e pororoca ("encontro das águas").[7]

História[editar | editar código-fonte]

No ano de 1911, Itapororoca figurou na história da Paraíba como distrito de Mamanguape. Sua emancipação ocorreu por meio da Lei n° 2.701 de 28 de dezembro de 1961, sendo instalado oficialmente o município em 15 de fevereiro de 1962[2]. Antes de se chamar Itapororoca, a mesma era conhecida como Vila de São João de Mamanguape. Existem muitas versões em relação a formação desta cidade, mas a que mais chama a atenção é uma lenda que conta o seguinte:
Em meados do século XVIII, um homem conhecido como João Batista fez uma viagem para o norte do país à procura de riquezas. Chegando ao seu destino, foi aprisionado por índios da região. Se vendo à beira da morte, fez uma promessa para seu santo de devoção (no caso, João Batista): se fosse solto e conseguisse voltar para sua terra natal, construiria uma capela e colocaria, nela, o nome de São João Batista. Assim aconteceu: foi solto pelos nativos, conseguiu uma grande quantidade de bens, voltou para sua terra mãe e construiu uma capela em homenagem a São João, daí o começo da história da cidade (Vila de São João, logo depois Itapororoca). Até hoje, as homenagens ao glorioso São João Batista são visíveis em Itapororoca. A partir da construção da Capela em meados do século XVIII, São João Batista tornou-se o padroeiro do lugar e depois de muitos anos com a fundação da paróquia por autorização da Igreja Paraibana, também recebeu o título de padroeiro paroquial. As homenagens ao santo padroeiro acontecem especificamente de 13 a 24 de Junho, com uma grandiosa festa em sua honra promovida pela Paróquia, contando com a participação dos cristãos católicos do município local e vizinhos.

Geografia[editar | editar código-fonte]

A cidade de Itapororoca está localizada na Mesorregião da Mata paraibana, com 146 km² e uma população de aproximadamente 18.527 habitantes. A cidade está localizada a cerca de 69  km da capital paraibana, João Pessoa.
Principal rio: Rio Mamanguape.

Economia[editar | editar código-fonte]

O município se destaca no contexto nacional como sendo a maior produtora de abacaxi da Paraíba e pela qualidade desta fruta, destaca-se ainda pela gratuidade da água: Itapororoca é uma das poucas cidades do Brasil onde não se paga pela água. Pontos turísticos: Itapororoca é marcada pelas suas belezas naturais onde se destacam os resquícios de mata atlântica pouco preservada, os rios temporários e seu relevo. Existem, ainda, as casas de farinha e os engenhos de aguardente (Camurim, Campo Verde, Sedução, Amoré, Curral Grande e Luana).
Em relação à visitação turística, Itapororoca oferece o Parque da Nascença, onde se destaca a utilização de piscinas públicas.
Fontes de renda: Itapororoca, não diferente da maioria das cidades do interior do Nordeste, se destaca na agricultura, produzindo abacaxi, cana-de-açúcar, milho, feijão, macaxeira, inhame, batata, pimentão etc.
A economia gira em torno da Prefeitura Municipal (tendo em vista que a cidade não possui fábricas nem indústrias), das aposentadorias e pensões, da monocultura da cana-de-açúcar, do vasto plantio de abacaxi e de outras culturas de menor expressão.

Política[editar | editar código-fonte]

Atual prefeita: Elissandra Maria Conceição de Brito(2017/2020). Vereadores: Jailson, Josilda Lopes, Rodrigo Carvalho, Chico da Saelpa,Josete, Socorro da Corrente,Val de Curralinho, Altamir Meireles, Ricardo Solto, Riselda Nunes e Neuza Madruga.

Clima[editar | editar código-fonte]

Tropical, chuvas regulares com cerca de 1 500 mm anuais. Vegetação: Mata Atlântica e cerrado paraibano, de com a geografia da Paraíba e o atlas paraibano, tendo em vista que a cidade está em uma zona de transição entre a mata atlântica e o agreste paraibano.

Religião[editar | editar código-fonte]

Padroeiro: São João Batista. Religião predominante: catolicismo (cerca de 85% da população).

Pontos turísticos[editar | editar código-fonte]

  • Piscina da Nascença: localizada a pouco mais de dois quilômetros do Centro da cidade, atrai turistas de municípios de toda a Paraíba.
  • Praça de São João Batista: em frente ao Colégio Henrique de Almeida.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b «Divisão Territorial do Brasil»Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
  2. Ir para cima Mapa da Confederação Nacional de Municípios
  3. Ir para cima IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
  4. Ir para cima «Censo Populacional 2010»Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
  5. Ir para cima «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil»Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
  6. ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010

Itaporanga (Paraíba)



Itaporanga (Paraíba)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Itaporanga
"Rainha do Vale"
Bandeira de Itaporanga
Brasão de Itaporanga
BandeiraBrasão
Hino
Aniversário9 de Janeiro
Fundação11 de Dezembro de 1863
Emancipação09 de Janeiro de 1865
Gentílicoitaporanguense
LemaUnião, Ordem, e Trabalho.
Padroeiro(a)Nossa Senhora da Conceição
Prefeito(a)Divaldo Dantas
(2017–2020)
Localização
Localização de Itaporanga
Localização de Itaporanga na Paraíba
Itaporanga está localizado em: Brasil
Itaporanga
Localização de Itaporanga no Brasil
07° 18' 14" S 38° 09' 00" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoSertão Paraibano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoItaporanga IBGE/2008 [1]
Região metropolitanaVale do Piancó
Municípios limítrofesAo norte: AguiarIgaracy. Ao sul: DiamanteBoa Ventura e Pedra Branca. Ao leste:Piancó e Santana dos Garrotes. Ao oeste: São José de Caiana e Serra Grande.
Distância até a capital420 km
Características geográficas
Área468,060 km² [2]
População24 499 hab. Est. IBGE/2015[3]
Densidade52,34 hab./km²
Altitude289 m
ClimaSemiárido
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
PIBR$ 98 635,739 mil IBGE/2008[4]
PIB per capitaR$ 4 279,76 IBGE/2008[4]
Página oficial
Prefeiturawww.itaporanga.pb.gov.br
Câmarawww.camaraitaporanga.pb.gov.br
Itaporanga é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado na microrregião de Itaporanga. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sua população em julho de 2015 foi estimada em 24 499 habitantes.[3] A área do município é de 468,060 km².[2]
O município polariza a região do Vale do Piancó, composta por 18 municípios, além de sediar a 7ª Região de Ensino do Estado da Paraíba. Uma das principais atrações turísticas do município é a sua tradicional festa de São Pedro ou oficialmente: O Maior São Pedro do Mundo, no mês de Junho, e um monumento ao Cristo Rei, com 30 metros de altura, localizado na Chapada do Recanto, erguido pelo falecido Monsenhor José Sinfrônio de Assis Filho, conhecido como Padre Zé, com o auxílio financeiro dos fiéis católicos da região. Itaporanga sedia o maior campeonato de futebol amador do Brasil, "O Poeirão", sendo seu início no dia 1° de Maio. Ainda temos mais duas festas tradicionais, o dia da Emancipação Politica da cidade, 09 de Janeiro e o FICA - Festival Itaporanguense de Cultura e Arte, idealizado pelo ativista cultural e historiador, Paulo Rainério Brasilino, no mês de Novembro.

História

Como a maioria das cidades nordestinas, Misericórdia nasceu a  beira de um rio, e em torno de uma capela. Antônio Vilela de Carvalho, um desbravador português, chegou à região por volta de 1765, após comprar aos D'Ávila, fidalgos da Casa da Torre, representantes reais residentes na praia do Forte, na Bahia, uma grande faixa de terra, onde construiu uma casa de morada e um curral para a criação de gado, à margem do Rio Piancó. Ali, anos depois, começou um pequena povoação que depois passou a ser conhecido por Misericórdia Velha, já que os primeiros habitantes do lugar atravessaram o Rio e foram fixar-se na outra margem, onde construíram uma pequena Orada que consagraram a Nossa Senhora do Rosário, primeiro pertenceu a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Pombal, depois, à Paróquia de Santo Antônio de Piancó. Aliás, o nome de Misericórdia advém do fato de ter sido doada pela Santa Casa de Misericórdia de Portugal a pequena Imagem da Virgem que ainda hoje está na Igreja de Nossa Sr.ª do Rosário em Itaporanga.
A ocupação dos sertões da Paraíba foi confiada à família de Antônio de Oliveira Ledo que conquistou esse direito junto a Casa da Torre, símbolo maior dos Garcias D’Avíla, nobres portugueses donos de uma vasta Sesmaria que ia da Bahia até o Maranhão. Na segunda metade do século XVII, por volta de 1679, uma expedição com 60 homens partiu de Massacará, na Bahia, para explorar o interior paraibano. Chefiada por Antônio de Oliveira Ledo, a comitiva era integrada ainda por Pascásio de Oliveira Ledo, Theodósio de Oliveira Ledo, Francisco Pereira de Oliveira Ledo, Felipe Rodrigues (filho de Pascásio), e Antônio de Oliveira Ledo Neto (filho de Francisco Pereira). Eles seguiram pelas margens do Rio São Francisco até a altura de Santo Antônio da Glória, onde alcançaram o Rio Pajeú e logo depois, transpuseram a Serra da Baixa Verde, em TriunfoPernambuco, conseguindo finalmente ingressar no sertão da Paraíba.
Os exploradores checaram até a confluência dos Rios Piancó e Piranhas, onde hoje se localiza o município de Pombal, mas logo retomaram a Bahia, ficando por aqui apenas Theodósio e seus homens que por três anos, fizeram diversos incursões pela área. Por volta de 1682, o capitão-mor dos Vales do Piancó e Piranhas título que lhe foi concedido pelas autoridades da Colônia, viaja para o cariri paraibano.
Nesta ocasião acontece a revolta dos indígenas da região sertaneja, movimento que ficou conhecido como Confederação dos Índios Cariris. Theodósio regressa ao sertão, captura alguns índios da tribo Arius e viaja para Salvador, na Bahia, onde tem uma audiência com o governador Soares de Albuquerque, e faz um relato da situação, mostrando a necessidade de repovoar o interior paraibano e iniciar a criação de gado em toda a área, no que foi prontamente atendido, regressando então para o Vale do Piancó à frente de uma grande expedição, e com muito gado.
Em 1730, já bastante velho e cansado, Theodósio deixa definitivamente os sertões de Piancó e Piranhas, indo fixar-se no cariri paraibano. Suas terras e o seu comando passaram então para as mãos do comendador Gaspar D'Avila Pereira, que foi incumbido de limpar a região e, para tanto, teve que travar sangrentas batalhas com os índios Cariris, principalmente os das tribos Pêgas, Panatis e Coremas, sendo que a esta última comunidade pertencia o guerreiro Piancó (Terror, na língua nativa), cujo nome foi emprestado a região, graças a sua bravura e o destemor com que enfrentava o inimigo.

Início da povoação

A resistência oferecida pelos homens primitivos da região não durou muito tempo. Afinal os desbravadores eram mais adestrados, organizados e possuíam armas de fogo, como bacamartes e espingardas, que causaram pesadas baixas ao inimigo. Partindo de Pombalalguns aventureiros fundaram algumas léguas acima, numa fazenda de gado do capitão-mór Manoel de Araújo Carvalho, um lugarejo que deu origem ao município de Piancó.
Partiram de Pombal e com autorização de Gaspar D'Ávila que o sertanista Antônio Vilela de Carvalho ocupou as terras das margens esquerda do Rio Piancó, onde implantou o sítio Misericórdia e, construiu um curral, algumas casas de taipa e uma pousada para os viajantes e tropeiros, situação que perdurou por muitos anos.

Ocupação das terras

Anos depois Joaquim Fonseca, também conhecido por Joaquim Carnaúba, João Madeiro, Alexandre Gomes da Silva e Padre Lourenço, moradores do sítio Misericórdia atravessaram o rio e na outra margem construíram algumas casas. Trataram também de ocupar as terras em torno do pequeno lugarejo. Carnaúba ficou com as terras que compreende a Várzea do Saco e outras porções, Madeiro com o Cantinho, os Gomes com Misericórdia Velha e padre Lourenço tratou  de negociar entre eles a demarcação de uma área para a construção de uma capela dedicada a Virgem do Rosário. O local é o mesmo onde hoje se encontra a Igreja que foi escolhido por Madeiro, que era muito religioso e desejava, segundo se conta, ver a Capela todo dia, logo cedinho, da janela da casa que construiu e onde morava, no alto onde foi construído dezenas de anos depois o Colégio Diocesano "Dom João da Mata".
Escolhido o local para a Capela, de imediato foi erguida uma Cruz de Madeira, sentada em uma base de pedra, simbolizando o poder divino. A pequena igreja logo foi construída, um pouco atrás, e a maneira que os meses passavam novas famílias chegava ao pequeno povoado, agrupando-se nas ruas periféricas a Capela do Rosário, tornando o lugarejo, em poucos anos, em uma vila bastante desenvolvida.
Já com um bom comércio e muitas moradias, Misericórdia prosperou e a sua excelente localização a transformou num centro comercial que atendia aos habitantes de uma larga faixa de terras, e servia de pouso e passagem obrigatória dos tropeiros que com suas mulas abasteciam os sertões de mercadorias que a terra não produzia, como tecidos, miudezas, calçados, sendo que muitos deles gostaram tanto do lugar que aqui se fixaram, constituíram família e fixaram para sempre.

Emancipação Política

A vila ganhou a sua emancipa política, desligando-se de Piancó, no dia 11 de Dezembro de 1863, através da Lei Provincial 104, ganhando o nome de Freguesia de Nossa Sr.ª da Conceição de Misericórdia. A instalação oficial do município só aconteceu no dia 09 de Janeiro de 1865, havendo em seguida a designação dos seus primeiros dirigentes. A cidade permaneceu por sessenta e três anos com o seu nome de origem, mas em 1938 passou-se a chamar-se Itaporanga, pelo Decreto-Lei Estadual n.° 1.164 do dia 15 de Novembro daquele ano, que em tupi e guarani significa “Pedra Bonita, à qual razão é explicada por Praxedes Pitanga, que achava o nome Misericórdia, agourento, interjeição de dor, e nada histórico "Eu então lembrei – Itaporanga para substituir Misericórdia. E justificando a mudança adiantei: existe bem próximo à cidade um majestoso serrote. Em tupi-guarani, Itaporanga significa Pedra Bonita. Como se vê em tal caso, que aquele símbolo pétreo plantado pela natureza bem se prestaria para dar nome à cidade; e por extensividade, ao município”. Graças ao Decreto-Lei Estadual n.° 1164 de 15 de Novembro, por interveniência do Interventor Municipal Praxedes da Silva Pitanga.
Cinco anos depois em 1943, contudo, por conta do Decreto-Lei Estadual n.° 520, elaborado pelo jovem doutorando em medicina, vindo de Olho d'Água, Balduino Minervino de Carvalho à mando do Dr. José Gomes da Silva, prefeito da cidade, primo e ex-aliado de Pitanga, o município voltou a chamar-se Misericórdia, denominação que até o dia 07 de Janeiro de 1949, quando pelo Decreto Estadual n.° 318, voltou definitivamente a ser Itaporanga por decisão de Praxedes Pitanga, nome que permanece até hoje, quando o município havia mudado de nome três vezes. Dez anos depois, por conta de Lei votada na Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Pedro Moreno Gondim, Itaporanga perdeu grande parte do seu território, que era um dos maiores do Estado, com a criação dos municípios de Pedra BrancaCurral VelhoBoa VenturaDiamanteSerra Grande e São José de Caiana.

Poder Judiciário

A Comarca de Itaporanga foi criada pela Lei n.° 92, de 26 de Dezembro de 1898, mas foi extinta poucos meses depois, de acordo com a Lei n.° 24, de 7 de Novembro de 1898, sendo restaurada por força do decreto n.° 641, de 21 de Janeiro de 1935, sabendo-se que nesse período de inexistência as causas e feitos de interesse dos moradores de Misericórdia eram resolvidos na Comarca de Piancó. De segunda entrância, a jurisdição da Comarca de Itaporanga abrange hoje os termos de Itaporanga, Boa VenturaDiamante,Serra GrandeSão José de CaianaPedra Branca e Curral Velho, e por ela já passaram nomes de expressão da magistratura paraibana, como os juízes, Paulo Bezerril, Francisco Espínola, Onesipio Novais, Sandoval Caju e tantos outros, como o itaporanguense João Espínola Neto, que faleceu em um acidente de carro quando se encontrava à frente da Comarca e que hoje empresta o seu nome ao Fórum da cidade.

Poder Legislativo

Nos termos atuais, com as prerrogativas, os direitos e obrigações a Câmara Municipal de Itaporanga começou a existir em 1947, com a redemocratização do país e a realização de eleições em todos os níveis. Anteriormente, inclusive na época do Império, existia um Conselho Municipal que era muito mais honorífico do que político, com atribuições fiscalizadoras. Os conselheiros recebiam o título das autoridades da Província como reconhecimento por algum serviço prestado.
Um incêndio acontecido na década em 60, nos arquivos do prédio da Prefeitura Municipal, onde funcionava também o Fórum e a Câmara, destruiu documentos importantes e levou consigo grande parte da memória e história de Itaporanga.

Feriados Municipais

Há feriados em Itaporanga sendo eles:
  • 09 de Janeiro - Emancipação Política de Itaporanga e/ou Dia e Aniversário da cidade.
  • Sexta-Feira da Paixão - Por lei, a Sexta-Feira da Paixão é feriado municipal de todos municípios brasileiros.
  • 24 de Junho - São João Batista.
  • 29 de Junho - São Pedro.
  • 19 de Setembro - Falecimento do Monsenhor José Sinfrônio de Assis Filho, popularmente Padre Zé, um dos lideres católicos mais influentes no município.
  • 08 de Dezembro - Nossa Senhora da Conceição, padroeira do município.

Bairros

  • Alto do Madeiro
  • Alto do Ginásio
  • Alto das Neves
  • Alvo do Projeto
  • Balduíno de Carvalho
  • Bela Vista
  • Centro
  • Chagas Soares
  • João Silvino
  • Loteamento Paulo
  • Miguel Morato
  • Pedra Bonita
  • Vila Mocó
  • Xique Xique

Times de Futebol

  • Asa Esporte Clube
  • Cruzeiro Futebol Clube
  • São Pedro de Micô (Duvan Pereira)
  • São Pedro de Vitor
  • Jurema Esporte Clube
  • Estrela Futebol Clube
  • Mil Réis Futebol Clube

Estádios e Ginásios Esportivos

  • José Barros Sobrinho (O Zezão)
  • Valdemar Lopes da Silva
  • Deputado Soares Madruga
  • Estádio Padre Diniz

Referências

  1. ↑ Ir para:a b «Divisão Territorial do Brasil»Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
  2. ↑ Ir para:a b «Itaporanga». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 1 de março de 2016
  3. ↑ Ir para:a b «Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com data de referência em 1º de julho de 2015» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 1 de março de 2016
  4. ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010