29 de junho de 2017

Catolé do Rocha PB.



Catolé do Rocha

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Município de Catolé do Rocha
"Catolé"
Bandeira de Catolé do Rocha
Brasão de Catolé do Rocha
BandeiraBrasão
Hino
Aniversário26 de maio
FundaçãoFrancisco Rocha
Gentílicocatoleense
LemaSaxum Venerandum
Prefeito(a)Leomar Benício Maia (PTB)
(2013–2016)
Localização
Localização de Catolé do Rocha
Localização de Catolé do Rocha na Paraíba
Catolé do Rocha está localizado em: Brasil
Catolé do Rocha
Localização de Catolé do Rocha no Brasil
06° 20' 38" S 37° 44' 49" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoSertão Paraibano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoCatolé do Rocha IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofesBrejo dos SantosRiacho dos CavalosJericóBrejo do CruzBelém do Brejo do CruzSão BentoJoão Dias e Patu.
Distância até a capital411 km[2]
Características geográficas
Área552,098 km² [3]
População28 766 hab. IBGE/2010[4]
Densidade52,1 hab./km²
Altitude272 m[3]
ClimaSemiárido BSh
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH-M0,640 (PB: 16º) – médio PNUD/2010 [5]
PIBR$ 132 659,006 mil IBGE/2008[6]
PIB per capitaR$ 4 684,29 IBGE/2008[6]
Página oficial
Catolé do Rocha é um município brasileiro no estado da Paraíba, localizado na microrregião de Catolé do Rocha. De acordo com o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2014 sua população era estimada em 29.794 habitantes. Área territorial de 552 km².

História[editar | editar código-fonte]

Os historiadores mostram a descoberta destas terras, com os primeiros habitantes, presumivelmente, os índios Pegas (ou Degas), Coyacus e Cariris, nos fins do século XVII. As bandeiras do governo Geral, capitães Paulistas, matavam os índios requerendo sesmarias de três léguas de comprimentos por uma de largura. Eram eles, os Garcia D'Ávila, Rocha Pita e os Oliveira Ledo que povoaram principalmente a região do rio Agon.
A história registra, no entanto a presença de habitantes e fazendas de gado desde 1700, quando Dona Clara Espínola, o Conde Alvor, Manoel da Cruz, Bartolomeu Barbosa requerendo a sesmaria de três léguas para cada um entre os providos de Poty e Riacho dos Porcos e do meio, o governo de então concede a Dona Clara Espínola e Bento Araújo, terras no sertão de Piranhas e Riacho Agon ou Ogon.
Em 1717, Dona Clara solicita mais três léguas atingindo a corrente fértil, tendo início da colonização desde 1769.
Em 1754, Francisco Dom Vital, descendente de Teodósio de Oliveira Ledo, chega à região, estabelecendo-se as margens do riacho Agon.
O Tenente Coronel Francisco da Rocha Oliveira e sua esposa Dona Brásida Maria da Silva, iniciaram aqui as primeiras edificações, no ano de 1774, com a construção de uma capela erigida em honra de Nossa Senhora do Rosário.
O território compreendia uma extensão de aproximadamente 5.400 km. E como aconteceu em quase todas as cidades e povoações nordestinas que surgiram, o seu início se deu às margens de riachos e nascentes ou subsolos que apresentavam condições favoráveis para o abastecimento d'água. Com Catolé não foi diferente, o seu início foi às margens do Riacho Agon ou Ogon ou ainda Yagô, onde havia água farta mesmo nos anos de estiagem.
Logo após a sua chegada, o tenente tratou de explorar a parte de terra que lhe cabia, organizando plantações, construindo fazendas para criação de gado, construindo casas residenciais, fazendas de gado como também a construção de uma capela no local onde hoje é a Avenida Américo Maia, próximo ao Banco do Nordeste, denominada Capela do Rosário. Anos depois a capela do Rosário foi demolida para a abertura de novas avenidas, e construída a Igreja matriz, sob a invocação de Nossa Senhora dos Remédios.
O município conta com uma capela no sítio de Conceição, sendo a padroeira Nossa Senhora da Conceição, segundo os historiadores, foi a 1ª capela construída no município.
Após a construção da igreja de Nossa Senhora do Rosário, em fins do século XVIII, o lugar teve um surto de desenvolvimento, com o surgimento de algumas construções que marcaram a época como: o prédio da Coletoria Estadual, um sobrado com a fachada revestida de azulejos trazidos de Portugal, o prédio da Intendência a antiga Prefeitura, onde hoje funciona o Projeto Arte de Viver, o sobrado de Américo Maia onde funciona dois Cartórios e a Rádio Panorama FM, o sobrado Coronel Valdivino Lobo, já demolido, a Casa de Caridade, depois Colégio Leão XIII, atualmente Centro de Catequese e Pastoral.
A toponímia Catolé do Rocha deve-se a abundância de uma palmeira nativa, de nome Coco Catolé, e Rocha, uma homenagem ao seu fundador que tinha sobrenome Rocha. Alguns historiadores, afirmam também, ser costume de se referir a uma localidade, utilizando o nome de seu dono, acreditam também, por haver outra localidade com o nome de Catolé, costumeiramente se referiam a "Catolé dos Rochas" por pertencer ao Tenente Francisco da Rocha.
A autonomia administrativa de Catolé do Rocha começa a se concretiza em 1835 quando o então governador Manoel Maria Carneiro, presidente da província da Paraíba, através da Lei Provincial nº. 5 de 26 de maio de 1835, cria a Vila Federal de Catolé do Rocha.
Em 1935, 100 anos depois, pelo Decreto de 21 de janeiro de 1935, é elevada à categoria de cidade.

Atualmente[editar | editar código-fonte]

Hoje, Catolé do Rocha é cidade pacata e hospitaleira. É uma das cidades polos mais importante do Sertão Paraibano. Catolé sofre um processo de industrialização, tendo sido criado recentemente diversas empresas de pequeno porte, na área têxtil, calçadista e de alumínio, desenvolvendo assim a economia do município, gerando emprego e renda para seus moradores, conta também com o nome de cidade mais verde da Paraíba, sendo uma cidade de clima arejado e tranquila. Na Educação, além das escolas públicas, tanto estaduais como municipais, conta com várias escolas particulares que está sendo a cidade que mais cresce em indíce de educação, entre elas, podemos destacar o Colégio Normal Francisca Mendes, Colégio João Agripino Filho e Colégio Técnico Dom vital, além, de um campus da UEPB, onde se localiza a Escola Agrotécnica do Cajueiro.
Também a cidade ficou conhecida nacionalmente por uma disputa entre as famílias Oliveira e Batista Mesquita.[7][8] A guerra entre as duas famílias, que começou na década de 1980 por conta de disputas políticas, já vitimou mais de cem pessoas.[9][10][11] A polícia realizou a operação laços de sangue através do Grupo de Operações Especiais (GOE), que prendeu quatro pistoleiros contratados e mais de dez membros das duas famílias.[12][13][14]

Bairros[editar | editar código-fonte]

Os bairros da zona urbana da cidade são Batalhão, Centro, Corrente, Elesbão Gonçalves, João Pinheiro Dantas, Liberdade, Loteamento Dr. Benjamim, Loteamento João Serafim, Luzia Maia, Natanael Maia, Noel Veras, Padre Pedro Serrão, Sady Soares, São Paulo I, II e III, Tabajara , Creusa Cortez, e Tancredo Neves.

Distritos[editar | editar código-fonte]

  • Coronel Maia
  • Picos

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

A área do município é banhada pelos afluentes do rio Piranhas. Os cursos principais de água são: o riacho Agon que corta cidade de Catolé, o Capim Açu, o Picos, o Jenipapeiro dos Porcos, e o de Coroatá. O município dispõe também de certa quantidade de açudes de pequeno porte. A pluviometria média anual é de 849,1 (Período do 1911-2005) e, desse total 84,1% concentra-se em 04 meses (FMAM). Os rios e riachos têm pouco poder erosivo, atingindo alguma impetuosidade somente nos seus cursos superiores, de maiores declividades quando descem das partes elevadas.

Clima[editar | editar código-fonte]

O município de Catolé do Rocha insere-se no Polígono das Secas. Possui clima Bsh-Semi-árido quente com chuvas de verão e, segundo a divisão do Estado da Paraíba em regiões bioclimáticas, possui bioclima 4bTh de seca média com 5 a 7 meses secos. A estação chuvosa ocorre de janeiro a julho, sendo que nesta época as chuvas caem mais nos meses de fevereiro, março e maio o que chamamos de inverno. O clima é caracterizado de clima semi-árido por ser um clima quente e seco.

Relevo[editar | editar código-fonte]

O Relevo de Catolé do Rocha apresenta uma superfície ondulada, formada por elevações que são parte do Planalto da Borborema, destacando-se as principais serras: Coroatá cuja altitude máxima é de 695 m, São Gonçalo 598m, Três Cabeços 748m, Almas 472m, Monte Tabor 300m. Temos também a serra do Capim Açu, do Moleque, do Prado, da Rajada e Serra Nova. O Monte Tabor caracteriza-se pela existência de uma capelinha construída no ano de 1910 pelo padre Belisário Dantas Correia de Góis. Este conjunto de serras serve de linha fronteiriça com o Rio Grande do Norte, tanto a oeste como ao Norte, onde destacam-se as serras Pedras Altas 354m e Cajueiro 580m

Aeroporto[editar | editar código-fonte]

Aeroporto Epitácio Gonçalves de Catolé do Rocha: ICAO: SIBU Posição:6° 21' 45S 37° 45' 22W Altitude: 892 ft AMSL Desvio Magnético:: 22.122W Hora: UTC-3(-2DT) Pistas: 29/11 Dimensões(m):1000/20 Pavimento:Asfalto

Referências

  1. ↑ Ir para:a b «Divisão Territorial do Brasil»Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
  2. Ir para cima http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl
  3. ↑ Ir para:a b IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 Erro de citação: Código  inválido; o nome "IBGE_.C3.81rea" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  4. Ir para cima «Censo Populacional 2010»Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
  5. Ir para cima «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil»Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
  6. ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
  7. Ir para cima Guerra entre famílias causa, pelo menos, cem mortes no sertão do Brasil
  8. Ir para cima BRIGA ENVOLVENDO FAMÍLIA SUASSUNA JÁ CAUSOU AO MENOS 100 MORTES NO SERTÃO PARAIBANO
  9. Ir para cima Reportagem do Fantástico mostra situação da segurança dos magistrados que atuam no interior da Paraíba
  10. Ir para cima Banho de sangue na guerra entre famílias de Catolé do Rocha
  11. Ir para cima Briga entre três famílias levou a 64 assassinatos em 20 anos; Polícia prende 4 pessoas por homicídios
  12. Ir para cima Veja fotos exclusivas dos presos na operação ‘Laços de Sangue II’ realizada na Paraíba
  13. Ir para cima Guerra entre famílias deixa três mortos
  14. Ir para cima Operação policial prende quatro pessoas acusadas de homicídios no Sertão

Catingueira PB



Catingueira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para árvore encontrada na caatinga, veja Caesalpinia pyramidalis.
Município de Catingueira
Bandeira de Catingueira
Brasão de Catingueira
BandeiraBrasão
Hino
Aniversário04 de outubro
Fundação1959
Gentílicocatingueirense
Prefeito(a)Albino Félix de Sousa Neto (DEM)
(2013–2016)
Localização
Localização de Catingueira
Localização de Catingueira na Paraíba
Catingueira está localizado em: Brasil
Catingueira
Localização de Catingueira no Brasil
07° 07' 33" S 37° 36' 32" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoSertão Paraibano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoPiancó IBGE/2008 [1]
Região metropolitanaPatos
Municípios limítrofesNorte: PombalCajazeirinhasSão Bentinho e Condado
Sul: Imaculada
Leste: Santa Teresinha
Oeste: CoremasEmas e Olho d'Água.
Distância até a capital317 km
Características geográficas
Área529,456 km² [2]
População4 812 hab. IBGE/2010[3]
Densidade9,09 hab./km²
Altitude287 m
Climasemiárido quente e seco Bsh
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH-M0,555 baixo PNUD/2000 [4]
PIBR$ 19 741,951 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 3 959,48 IBGE/2008[5]
Página oficial
Catingueira, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião de Piancó e integrante da Região Metropolitana de Patos. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2010 sua população era estimada em 4.812 habitantes. Área territorial de 529 km².
É nessa cidade que ocorre todo o ano a tradicional festa religiosa do Padroeiro de Catingueira: São Sebastião.

História

Origem do nome[editar | editar código-fonte]

O vocábulo Catingueira, utilizado para denominar o atual município, é originário de uma grande árvore, de mesmo nome (Caesalpinia pyramidalis), que havia às margens da estrada, que servia de abrigo para os viajantes. Eram tropeiros que transportavam cereais, em lombos de animais, unindo o Vale do PiancóSertãoCariri e Brejo, nas primeiras manifestações de progresso e que elegeram o referido ponto como descanso obrigatório, dada à estrutura já existente, criada a partir de uma permanente busca aos animais desaparecidos. Historiadores do município, baseados em informações de Zé Cipriano, relatam que o Major Pedro Fírmino Aires, dono da fazenda Pedro Velho, mantinha um vaqueiro, a exemplo do que acontecia nas propriedades Serra Branca e Campo Grande. Dadas as extensas faixas de terra, era normal o desaparecimento de bovinos. Em uma missão de busca, o vaqueiro da Fazenda Pedro Velho, resolveu descansar debaixo da Catingueira, que se localizava onde hoje é o oitão nascente da atual Igreja, quando ouviu o trompete do cavalo de um colega, procedente da Fazenda Serra Branca, pertencente a Marcolino Soares. Os dois desenvolviam missão semelhante. Enquanto os cavalos pastavam, eles conversavam. Mais tarde surgia outro vaqueiro, desta feita, da Fazenda Campo Grande, hoje município de Emas. Ao final do bate-papo e, em meio ao insucesso da operação que desenvolviam, decidiram, então, marcar um novo encontro, no mesmo local, para desenvolverem as buscas em conjunto. E assim começava uma grande amizade entre o trio, que sempre convergia ao ponto inicial, chegando a construir uma casa de taipa, ao lado da árvore e, inclusive, viabilizando morada para uma senhora, a qual, durante muito tempo, deu suporte ao grupo, com relação à alimentação, água e abrigo. Chegaram também a construir um curral onde o gado encontrado era provisoriamente colocado. Paralelo ao trabalho dos tratadores do gado, veio o suporte fundamental dos homens da estrada.
Segundo alguns historiadores, a povoação teve sua origem em meados do Século XVIII, na Fazenda estruturada por Pedro Velho Barreto, que até hoje é tido como fundador do município. Contudo, as primeiras casas teriam sido construídas a partir de 1745. A condição de pousada trouxe em consequência um novo ramo de atividade e uma maior expansão, já que o atendimento aos transportadores de mantimentos, começou a gerar dividendos e atrair novas pessoas para o lugarejo.
Em 1774, o Sertão foi acometido por uma epidemia de cólera, época em que a senhora Ana Joaquina da Silva e filhos fizeram uma prece a São Sebastião para que Catingueira ficasse livre desse mal. A moléstia chegou até o Sítio Cabaças, no município de Santa Teresinha (Paraíba), continuou no Sítio Marrecas, desviando-se do ponto pleiteado e atingindo Emas. Acredita-se que a Serra, dada a sua localização, teria desviado o vento contaminado com o vetor de transmissão da doença, o que pode explicar o fato do mal não ter chegado ao lugarejo, situado entre as duas localidades atingidas. Em cumprimento à promessa doaram uma área de terra para o patrimônio da Igreja.
A Construção da capela, que deu impulso ao povoado, teve a frente o senhor João Luiz de Abreu e o Coronel Firmino Aires Albano Costa, edificação que contribuiu, decisivamente, para o desenvolvimento da localidade, principalmente pela assistência a ela dispensada através do Padre Ibiapinamissionário incansável que atuou em quase todo o interior da Paraíba. Com o templo católico erguido o lugar passou a ser denominado de São Sebastião da Catingueira, mantido por ocasião da criação da sub-delegacia de polícia e oficializado com a lei que criou o distrito de paz.
economia crescente unida ao prestígio político do Coronel Firmino Aires, que em 1886 já representava a região na Assembleia Legislativa Provincial, deu novo impulso à concentração populacional, ao passo em que despontou para a oficialização do município no futuro. Através da Lei 836, de 9 de setembro de 1887, já surgia o Distrito. O nome do lugar foi mudado para Jucá, em 23 de julho de 1890, através do Decreto 27. A elevação chegou a ser suprimida no século XIX, provavelmente, entre o final da década de 1920 e início da década de 1930. Contudo, o restabelecimento da condição de distrito veio a ocorrer em 30 de junho de 1933, através do Decreto 400. Ainda com o nome de Jucá. Catingueira foi declarada Vila, através do Decreto 1.010, de 30 de março de 1938, em conformidade com o Decreto-Lei Federal 311, de 2 de março daquele mesmo ano. Finalmente, em 15 de novembro de 1938, com base no Decreto 1.164, que fixou o quadro da divisão territorial, administrativa e judiciária do Estado, foi restaurada a denominação de Catingueira, pertencendo muitos anos ao município de Piancó.
A elevação à categoria de cidade veio em conseqüência da Lei 2.144, de 15 de junho de 1959. O autor do ante-projeto, que levou o número 204, foi o deputado José Gayoso. Na solenidade de sanção, do Governador Pedro Gondim, estiveram presentes, além do parlamentar que tomou a iniciativa, as seguintes personalidades: Dr Elzir Matos-Secretário das Finanças, Plácido Lopes, Epitácio Brunet, Brasiliano Lopes Loureiro, Severino Ramos, Cesário Brandão, Marcos Gayoso Nogueira e Dr. João Costa e João Luiz de Abreu Junior. A instalação do município se deu em 4 de outubro do mesmo ano.
Geografia
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[6] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
O município localiza-se na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja, com clima semiárido. A vegetação predominante é a caatingaxerofítica, com cactáceas, árvores e arbustos de médio porte.
Catingueira está inserido na bacia hidrográfica do rio Piranhas, na sub-bacia do rio Piancó. Seus principais tributários são os riachos do Catolé, Ferro Velho, dos Negros, da Malícia, da Ramada, Castelo, Fundo, do Seixo, do Serrote Branco, da Goiabeira, Cacimbas, da Catingueira, da Pedra da Onça, dos Marrecos, do Tamanduá, dos Caibros, da Várzea do Buraco, do Cedro, do Cipó, Flamengo, Malhada da Espera, dos Pinhões, Poção, Pocinho, Condado, do Saco Grande e da Boa Vista. Conta ainda com o açude Cachoeira dos Cegos, com capacidade de acumulação de 69.032.260 m³.