29 de junho de 2017

Cabaceiras PB.



Cabaceiras

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Cabaceiras
"Roliúde Nordestina[1]"
Roliudenordestina.jpg
Bandeira de Cabaceiras
Brasão indisponível
BandeiraBrasão indisponível
Hino
Fundação1735 (281–282 anos)
Gentílicocabaceirense
Prefeito(a)Tiago Castro (PSB)
(2017–2020)
Localização
Localização de Cabaceiras
Localização de Cabaceiras na Paraíba
Cabaceiras está localizado em: Brasil
Cabaceiras
Localização de Cabaceiras no Brasil
07° 29' 20" S 36° 17' 13" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoBorborema IBGE/2008 [2]
MicrorregiãoCariri Oriental IBGE/2008 [2]
Municípios limítrofesNorteBoa Vista;
SulBarra de São Miguel e São Domingos do Cariri;
LesteBoqueirão;
Oeste São João do Cariri.
Distância até a capital180 km
Características geográficas
Área400,222 km² [3]
População5 035 hab. IBGE/2010[4]
Densidade12,58 hab./km²
ClimaTropical semiárido[5] Bsh
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH-M0,682 médio PNUD/2000 [6]
PIBR$ 21 039,077 mil IBGE/2008[7]
PIB per capitaR$ 4 175,25 IBGE/2008[7]
Página oficial
Cabaceiras é um município no estado da Paraíba (Brasil) localizado na microrregião do Cariri Oriental a cerca de 300 metros acima do nível do mar, na área mais baixa do Planalto da Borborema, na região dos "Cariris Velhos". Sua sede fica a 180 km de João Pessoa.

História

Foi fundador de Cabaceiras o Capitão-mor Domingos de Faria Castro, português nascido em Cheleiros, casado com a caririense Isabel Rodrigues de Oliveira, filha de Isabel Rodrigues e sua irmã Cristina Rodrigues de Oliveira, casada com o Capitão Antônio Ferreira Guimarães, levou por dote uma parte do sítio Cabaceiras, no valor também de 250$000 (duzentos e cinqüenta mil réis). Posteriormente, o primeiro dos genros acima comprou do sogro Pascácio de Oliveira Ledo, por escritura, o restante do mesmo sítio Cabaceiras, por 500$000 (quinhentos mil réis) e a transformou na Fazenda Cabaceiras, com muito gado, casa de farinha e alambique. Em 1735, por devoção de sua mulher, o Capitão-mor Domingos de Faria Castro construiu a Capela de Na. Sra. da Conceição. (MEDEIROS, 1989). Em torno dela começou o povoado, que seria transformado, em 1834, em Vila Federal de Cabaceiras. No ano seguinte, em 1835, foi criada a paróquia de N. S. da Conceição, de Cabaceiras. Em 1885, foi alterado o nome da sede municipal para Vila de Cabaceiras e, pelo Decreto-lei n. 1.164, de 15 de novembro de 1938, foi-lhe dado o título de cidade. A grande maioria dos habitantes de Cabaceiras e das cidades vizinhas descende do casal Capitão-mor Domingos de Faria Castro e Isabel Rodrigues de Oliveira, através dos seus filhos: Isabel Rodrigues de Faria, 1ª esposa do Coronel José da Costa Romeu; Ana de Faria Castro, casada com o futuro Capitão-mor Antônio de Barros Leira; Sargento-mor Inácio de Faria Castro, casado com Ana Maria Cavalcante; Maria de Faria Castro, casada com o Sargento-mor Manuel Tavares de Lira; Capitão Filipe de Faria Castro, casado com Maria da Purificação. (MEDEIROS, 1990).
Na história de Cabaceiras consta que ao Município foi anexado o povoado de Boa Vista, em 25 de Outubro de 1918. (SOARES, 2003). O Coronel Manuel Medeiros Maracajá (Manuel Maracajá) governou o município por 15 anos e foi o único a ter residido na cidade durante toda a gestão. Em 1919 o Coronel Manoel Maracajá fez convênio com Ministério da Aviação e Interior para construção de açude e da estrada entre Cabaceiras e Boa Vista.
Em 1921 o Coronel Manoel Maracajá firmou convênio com o Ministério da Aviação e Obras Públicas, Departamento Geral dos Telégrafos, para a instalação dos serviços telegráficos na cidade, para tanto alugou ao Departamento de Telégrafos, uma casa de sua propriedade na Rua Dr. Antônio Massa (Fonte: Diário Oficial da União, 13 de março de 1921, 5128).
Trouxe energia elétrica para Cabaceiras, em 1923. Também consta como um feito seu em benfício da cidade a contratação do professor Francisco Pereira Coelho, Professor Chico Pereira, que mais tarde teria se refugiado em Taquaritinga do NortePernambuco, perseguido pela Revolução de 1930. O Professor Chico Pereira, como era conhecido, veio a residir na cidade das Vertentes, no agreste Pernambucano, e atuou como advogado rábula e professor naquela cidade. Há na cidade das Vertentes, Pernambuco uma rua em homenagem ao professor, Rua Professor Francisco Pereira Coelho.
Após a morte do Coronel Manuel Maracajá, a viúva, Maria Borges Maracajá, casou-se com o Professor Chico Pereira - ambos faleceram e foram sepultados em Vertentes, Pernambuco.
O Coronel Manuel Maracajá, foi batizado como Manoel Mariz, no entanto, oficialmente assinava-se com Manoel de Medeiros Maracajá. Nasceu na Fazenda Arara, município de São João do Cariri em 25 de dezembro de 1881, filho de Patrício Freire Mariz Maracajá, que também aparece em alguns documentos como Patrício da Costa Freire Mariz Maracajá, Major Patrício Maracajá e Virgínia Maria de Medeiros Maracajá. Neto paterno do Capitão Inácio da Costa Freire Mariz Maracajá e Vicência Freire Pessoa. Neto materno do Capitão Luiz Vicente de Melo Medeiros e Josefa Coutinho Gurjão.
Manoel Maracajá, ou Manoelzinho pelos íntimos, foi criado na Fazenda Araras, do seu pai, no município de São João do Cariri. Tinha como irmãos: Major José de Medeiros Maracajá, Major Luís de Medeiros Maracajá, e Major Patrício Freire Mariz Maracajá, Major Raulino de Medeiros Maracajá.
Em sua homenagem foi dado seu nome a uma das ruas de Cabaceiras - Rua Coronel Manuel Maracajá - onde se localiza o prédio da Prefeitura de Cabaceiras, número 07, Centro.
O Coronel Manuel Maracajá era casado com Maria Borges Maracajá. Foram pais de cinco filhos: José Borges Maracajá, Luiz Borges Maracajá, Adilson Borges Maracajá, Maria Alice Maracajá, que, por casamento, passou a assinar-se Maria Alice Maracajá Baptista, e Claudionor Borges Maracajá. O Coronel Manuel Maracajá faleceu em Cabaceiras e foi sepultado no cemitério local, em 27 de abril de 1928.
Após o falecimento do Coronel Manoel Maracajá, o vice-prefeito (à época sub-prefeito) Coronel Miguel Pereira de Almeida, Coronel Miguel Peba, assumiu o comando como prefeito de Cabaceiras. (Fonte: Família Maracajá, da Paraíba aos confins do Brasil, Marcos Maracajá, PDF, 244 páginas, São Paulo, 2015).

Geografia

Cabaceiras está localizado na unidade geoambiental do Planalto da Borborema,[5] e nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Paraíba, região do Alto Paraíba. Seus principais cursos d’ água são os rios Taperoá, Paraíba e Boa Vista, e os riachos do Pombo, Gangorra, Pocinho, da Varjota, do Tanque, Fundo, Algodoais, do Junco e Macambira. No município situa-se o Açude Público Epitácio Pessoa ou do Boqueirão (450.424.550 m3)[5].
Composta de caatinga arbustiva, típica das regiões mais áridas do Nordeste, com cactos, arbustos e vegetação típicos como xiquexiquecoroa-de-fradejuazeiroumbuzeiro e jurema, entre outras[carece de fontes].

Clima[

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[8] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca. As chuvas são, portanto, irregulares e esparsas e temperaturas médias na ordem dos 30º. Com média de apenas 350 mm durante o ano todo, as precipitações ocorrem apenas durante dois meses, dando vazão a estiagens que duram até dez ou onze meses nos períodos mais secos, conferindo a Cabaceras o título de município onde menos chove no país.[carece de fontes]
Contudo, as fortes chuvas em alguns anos, como em janeiro de 2004, provocaram um aumento de mais de 500% no índice pluviométrico de alguns municípios na região do sertão paraibano, que ultrapassaram os 500mm. Em Cabaceiras choveu nesse citado ano mais da metade da média anual do município, que é de 350 mm.[9] Em 2008, chuvas torrenciais provocaram um índice pluviométrico que tirou do município novamente o título de aridez que lhe faz conhecida no Brasil: foram 398 mm registrados na pequena estação de medição local.[10]
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia, desde 2011 até 2013 a menor temperatura registrada em Cabaceiras foi de 13,2 ºC em 20 de setembro de 2011, e a maior atingiu 37,8 ºC em 7 de abril de 2013. O maior acumulado de chuva observado em 24 horas foi de 108,2 milímetros em 29 de abril de 2011.[11]
[Esconder]Dados climatológicos para Cabaceiras
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima média (°C)30,129,829,528,626,825,324,925,427,128,629,529,828
Temperatura média (°C)24,924,824,824,323,121,921,221,322,623,524,224,523,4
Temperatura mínima média (°C)19,719,920,12019,518,617,617,318,118,41919,319
Precipitação (mm)18396980413732125348348
Fonte: Climate Data.[12]

Demografia[editar | editar código-fonte]

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2010 sua população era estimada em 5.035 habitantes, distribuídos em uma área territorial de 452,920  km², o que dá uma densidade demográfica de 11,12 hab./km².
Fonte: IBGE

Turismo e cultura[

Vista geral do Lajedo
A cidade de Cabaceiras se auto-denomina a "Roliúde Nordestina", em uma referência aos mais de 25 filmes que foram rodados na região. O longa-metragem O auto da compadecida, por exemplo, foi gravado na centro e em arredores da cidade.[13]. "Cinema, Aspirinas e Urubus", de Marcelo Gomes, e "Romance", de Guel Arraes (mesmo diretor de Auto da Compadecida) são outros filmes que têm Cabaceiras como cenário. A cidade abriga um Memorial Cinematográfico.
Uma das regiões mais visitadas de Cabaceiras é o Lajedo de Pai Mateus, uma formação rochosa que fica a cerca de 30 quilômetros do centro da cidade.

Filhos ilustres

O cabaceirense Félix Araújo.

Referências

  1. Ir para cima http://revistagloborural.globo.com/EditoraGlobo/componentes/article/edg_article_print/1,3916,1582420-1484-5,00.html O reino do bode]
  2. ↑ Ir para:a b «Divisão Territorial do Brasil»Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
  3. Ir para cima IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
  4. Ir para cima «Censo Populacional 2010»Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
  5. ↑ Ir para:a b c «Diagnóstico do município de Cabaceiras» (PDF)Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia. 2005. Consultado em 4 de novembro de 2010
  6. Ir para cima «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil»Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
  7. ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
  8. Ir para cima Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro
  9. Ir para cima Diário da Borborema
  10. Ir para cima A União
  11. Ir para cima Instituto Nacional de Meteorologia. «Pesquisa de dados meteorológicos: Cabaceiras - CABACEIRAS (Automatica) / INMET». Agritempo. Consultado em 15 de junho de 2014
  12. Ir para cima «Clima: Cabaceiras». Climate Data. Consultado em 21 de outubro de 2014
  13. Ir para cima Cabaceiras, a "Roliúde brasileira" na Paraíba. IG Turismo, acessado em 15 de janeiro de 2010

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • MARACAJÁ, Marcos Antonio da Costa Porto. FAMÍLIA MARACAJÁ, da Paraíba aos confins do Brasil, PDF, Ed. do Autor, São Paulo, 2015.
  • MEDEIROS, Tarcízio Dinoá e MEDEIROS, Martinho Dinoá. Ramificações Genealógicas do Cariri Paraibano. Brasília : CEGRAF, 1989.
  • MEDEIROS, Tarcízio Dinoá. Freguesia do Cariri de Fora. S. Paulo : Gráfica Ed. Camargo Soares, 1990.
  • SOARES, Francisco de Assis Ouriques. Bôa Vista de Sancta Roza, de Fazenda à Municipalidade. Campina Grande : Epgraf, 2003.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Caaporã PB



Caaporã

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Caaporã
Bandeira indisponível
Brasão de Caaporã
Bandeira indisponívelBrasão
Hino
Aniversário12 de Janeiro de 1964
Fundação27 de dezembro de 1963 (53 anos)
Gentílicocaaporense
Prefeito(a)Cristiano Ferreira Monteiro (Atual Prefeito) (PDT)
(2017–2020)
Localização
Localização de Caaporã
Localização de Caaporã na Paraíba
Caaporã está localizado em: Brasil
Caaporã
Localização de Caaporã no Brasil
07° 30' 57" S 34° 54' 28" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoMata Paraibana IBGE/2008[1]
MicrorregiãoLitoral Sul IBGE/2008[1]
Região metropolitanaJoão Pessoa
Municípios limítrofesNorteAlhandra;
SulGoiana (PE);
LestePitimbu;
OestePedras de Fogo
Distância até a capital45 km
Características geográficas
Área150,168 km² [2]
População20 653 hab. estimativa populacional -IBGE/2012[3]
Densidade137,53 hab./km²
Altitude29 m m
Climatropical chuvoso com verão seco]][4]
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH-M0,617 médio PNUD/2000[5]
PIBR$ 286 346,018 mil IBGE/2008[6]
PIB per capitaR$ 14 368,31 IBGE/2008[6]
Página oficial
Caaporã é um município brasileiro localizado na Região Metropolitana de João Pessoaestado da Paraíba. Sua população em 2012 foi estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 20.653 habitantes,[3] distribuídos em 150 km² de área.

Topônimo[editar | editar código-fonte]

"Caaporã", V. caipira ; v. caipora; estar caapora: ter - azar; é um termo oriundo da língua tupi não possuindo um significado bem definido, existe algumas conjunções de palavras na língua tupi guarani, sendo as mais aceitas a da junção dos termos Caá - kaá ("mato (a) ou folha") e porang - porã ("bonito")[7] Mata Bonita ou ainda Caá - kaá (mato (a) ou folha) e puã (redondo) Mata Redonda, existe ainda a tradição oral dos antepassados que advogam o nome de Boca da Mata como nome oficial do município..

História[8][editar | editar código-fonte]

Em 1800, as terras que hoje compõem o município pertenciam ao Coronel Monteiro, e o Engenho Tabú ao Sr. João de Sá. Em 27 de dezembro de 1964 ela foi emancipada, hoje tem aproximadamente 25 mil habitantes. Quanto a localidade situava-se no caminho de acesso às praias de Pitimbu e Acaú por onde os moradores de Goiana costumavam passar a caminho do mar. O povoado desenvolveu-se à beira deste caminho.
O distrito foi criado com a denominação de Caaporã, pelo decreto-lei estadual nº 520, de 31 de dezembro de 1943, subordinado ao município de Maguari. Em 1948, o município de Maguari passou a denominar-se Cruz do Espírito Santo. Elevado à categoria de município com a denominação de Caaporã, pela lei estadual nº 3130, de 27 de dezembro de 1963. O município foi instalado em 2 de fevereiro de 1964.

Geografia[editar | editar código-fonte]

O município de Caaporã encontra-se inserido na unidade geoambiental dos Tabuleiros Costeiros[6]. O clima é Tropical Chuvoso com verão seco. O período chuvoso começa em fevereiro e términa em outubro. A precipitação média anual é de 1.634 mm[6]. A vegetação predominante é a Floresta Subperenifólia, com partes de Floresta Subcaducifólia e transição Cerrado/ Floresta[6].
Caaporã está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Abiaí. Seus principais cursos d'água são os rios Papocas, Camocim, Pitanga, Dois Rios, do Galo e Goiana, e os riachos: Taberubus, Cupissura, Tamandu à e Farias, todos de regime de escoamento perene[6].

Economia[editar | editar código-fonte]

cana-de-açúcar ocupa a maior parte do solo do município, embora mereça destaque a plantação de coco, lavoura de subsistência e inhame. A renda familiar é relativamente baixa, já que a maior parte da população recebe o salário mínimo. Os desempregados, têm renda incerta e, muitas vezes, inferior ao salário mínimo, já que se empregam na cultura cíclica (cana-de-açúcar), sobrevivem da atividade pesqueira e do comércio local. A maioria da população reside em casas de um ou dois quartos, construídas a maioria hoje em alvenaria. A ocupação média de cada residência é de quatro pessoas. A população recebe assistência médica do Hospital e Maternidade Ana Virgínia e de 09 (nove) USFs (Unidades de Saúde Familiar), localizadas em diferentes bairros e nos distritos de Cupissura e Fazenda Retirada, onde encontra-se a disposição da população vários serviços clínicos e de assistência hospitalar, porém alumas pessoas se dirigem a Capital, João Pessoa aproximadamente a 45 km de Caaporã, para obter serviços mais especializados ou quando em acidentes mais graves. O comércio interno está em constante crescimento e as portas do desenvolvimento estão em abertas, com a chegada do distrito industrial, em plena construção aguardando a instauração de empresas oriundas de diferentes regiões do pais e a incorporação do município no polo no maior polo cimenteiro do Brasil que conta com as cidades de Alhandra, Caaporã e Pitimbú, com a intensa mineração nas unidadse produtora de cimento as obras para o novo distrito industrial de Caaporã. Acham-se instaladas também no município a Agro Industrial Tabu S/A (Destilaria) e a Cimento campeão do grupo Lafarge S/A e atualmente a empresa de pipocas K'delicia, com isso tem ocorrido um crescente aumento no setor de construção civil tem aquecido as vendas no setor imobiliários local e uma valorização das terras.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b «Divisão Territorial do Brasil»Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
  2. Ir para cima IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
  3. ↑ Ir para:a b «Estimativa Populacional 2012» (PDF)Estimativa Populacional 2012. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 01 de julho de 2012. Consultado em 07 de setembro de 2012 Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  4. Ir para cima «Diagnóstico do município de Caaporã» (PDF)Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia. 2005. Consultado em 6 de novembro de 2010
  5. Ir para cima «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil»Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
  6. ↑ Ir para:a b c d e f «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
  7. Ir para cima http://povodearuanda.wordpress.com/2007/12/03/mini-dicionario-tupi-guarani/
  8. Ir para cima «Página do IBGE. Cidades». Consultado em 5 de novembro de 2010

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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