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8 de janeiro de 2015
A canção do Africano
A canção do Africano
O Dramaturgo Antonin Artaud e o pintor Vincent Van Gogh tem em comum o fato de tem sido internados em instituições asilares. A obra e a vida do pintor inspiraram Artaud no ensaio poético Van Gogh, o Suicidado pela Sociedade. Confira trecho logo abaixo:
"Pode-se falar da boa saúde mental de Van Gogh, que em toda a sua vida apenas assou uma das mãos e, fora isso, limitou-se a cortar a orelha esquerda numa ocasião. Num mundo no qual diariamente comem vagina assada com molho verde ou sexo de recém-nascido flagelado e triturado, assim que sai do sexo materno. E isso não é uma imagem, mas sim um fato abundante e cotidianamente repetido e praticado no mundo todo.
E assim é que a vida atual, por mais delirante que possa parecer esta afirmação, mantém sua velha atmosfera de depravação, anarquia, desordem, delírio, perturbação, loucura crônica, inércia burguesa, anomalia psíquica (pois não é o homem, mas sim o mundo que se tornou anormal), proposital desonestidade e notória hipocrisia, absoluto desprezo por tudo que tem uma linguagem e reivindicação de uma ordem inteiramente baseada no cumprimento de uma primitiva injustiça; em suma, de crime organizado. Isso vai mal porque a consciência enferma mostra o máximo interesse, nesse momento, em não recuperar-se da sua enfermidade. Por isso, uma sociedade infecta inventou a psiquiatria, para defender-se das investigações feitas por algumas inteligências extraordinariamente lúcidas, cujas faculdades de adivinhação a incomodavam.
E o que é um autêntico louco? É um homem que preferiu ficar louco, no sentido socialmente aceito, em vez de trair uma determinada idéia superior de honra humana. Assim, a sociedade mandou estrangular nos seus manicômios todos aqueles dos quais queria desembaraçar-se ou defender-se porque se recusavam a ser cúmplices em algumas imensas sujeiras. Pois o louco é o homem que a sociedade não quer ouvir e que é impedido de enunciar certas verdades intoleráveis."
leia mais: http://geocities.yahoo.com.br/wumpscutproject/artaud.htm
http://www.artaud.net/frame2.htm
http://www.docmartine.com/artaud/
REGINA BONAVITA - 9:39 PM
Maio
13, 2005
A arte de viver bem!
A vida é uma bela obra de arte que temos a obrigação de torná-la sempre voltada
para o lado belo e harmonioso, diante da nossa e da visão de outras pessoas.
É preciso saber viver de forma elegante, não é privilégio de poucos, mas obrigação
de todos, uma condição social não pode implicar no comportamento geral!
As pessoas têm que ter em mente que a condição financeira somente deve esbarrar
na condição que é "financeira" e não nas condições de comportamento
em um todo.
Abaixo a arrogância, viva o requinte de espírito, vamos somar uma boa parte de
nossa vida em investimentos pessoal e humano precisam re-educar nossos
costumes, tipo, fazer nossa parte!
Vamos acreditar que quanto mais melhoramos nosso relacionamento com as pessoas
em geral, menos violento poderá se tornar o mundo.
Nunca é demais viver de maneira gentil, saber atender e respeitar as pessoas,
usando sempre palavras corretas no sentido de forçar a gentileza de outros para
si.
Seria possível também sempre manter um tom de voz calmo e mostrando humildade e
usando a palavra certa nas ocasiões certas, como desculpar-se quando
necessário.
Viver bem é respeitar o próximo fazendo com que as pessoas em sua volta
sintam-se tão valorizadas como necessário, afinal somos todos os filhos de Deus.
O que tenho visto ultima mente é que a tolerância das pessoas está cedendo seu
lugar ao sarcasmo como se mesclando anarquismo com falta de respeito, difícil
entender tal fato!
Nós somos seres humanos, temos raciocínio, temos o nobre reconhecimento de filhos
de Deus, o nosso mundo deveria ser de pessoas totalmente conscientes de seus
direitos bem como senhores de suas ações, reconhecendo seus lugares perante
seus semelhantes e reconhecendo seus erros, temos todos que promover uma paz
eterna, um requinte espiritual.
A beleza não se encontra na aparência, a verdadeira beleza vem do interior das
pessoas e reconhecendo que não pode dividir-se dos demais o belo se faz
maravilhoso e inevitável.
Devemos conservar a maravilha da vida, devemos viver como se somente o lado bom
das pessoas aflorasse, mesmo que pra isso tenhamos que nos enganar, visto que o
mundo atualmente é essa verdade que estamos á ver.
A arte de viver bem e ser feliz agindo assim, consiste em umas regras básicas e
tão somente fáceis de por em prática, somente basta um pouco de dedicação e boa
vontade, com o tempo vai-se acostumando com a vida de qualidade.
Respeitar a vida é respeitar o direito das pessoas, reconhecerem á Deus em seu
semelhante e virar amigo da verdade nunca ter vergonha de si ou de suas ações,
mas fazer a sua parte da melhor maneira possível, logo as pessoas irão captar
os seus objetivos.
A verdade é que como marionetes as pessoas se deixam ser usadas pelas poucas
razões que podem movê-las para o lado incerto de seus destinos, e assim fazendo
o gosto do lado negro do interior que há em nós, forçando-as a viver uma sub
vida!
Realmente viver è uma arte, e os artistas que compõe tão bem o destino de suas
obras são os que conseguem sobreviver no meio dos "anônimos", famosos
por sua coerência.
A arte de Hanna Barbera
Época da TV preto & branco, onde "Cavaleiros do Zodíaco" eram "Cavaleiros das Arábias", "Os Simpsons" eram "Os Flintstones".
Ainda tenho na memória aqueles momentos mágicos das figuras animadas. Sentada no sofá da sala, olhos grudados na telinha e muitas gargalhadas quando um urso com chapéu em forma de torta, surrupiava uma cesta de piquenique ou quando um cavalo mascarado de capa e violão gritava ¿Cabong¿ desarmando qualquer vilão, apenas com uma paulada da sua poderosa arma na cabeça. O gato malandro, chefe de um grupo de 5 amigos felinos, dava muita dor de cabeça para o guarda Belo que em vão tentava expulsar Manda-Chuva e sua turma do beco onde morava.
Independente de sua longevidade como uma equipe, Hanna Barbera conquistou seu status como uma história americana de sucesso, numa época em que a animação para televisão era considerada nada realista e contraproducente. Desenvolveram e aperfeiçoaram suas técnicas. Tornaram possível produzir um grande número de desenhos animados todas as semanas.
Várias gerações de jovens dos anos 60 desenvolveram uma crescente parcela de afeição e entusiasmo por um destemido urso do parque Jellystone. Não é exagero declarar que Bill Hanna e Joe Barbera mudaram para sempre a face da nossa TV.
Desenvolveram uma nova forma de humor que condizia com os menos pacientes e mais bem informados. Rápido, básico e sem enfeites, eles projetaram as sutilezas da animação com muita sátira e vários truques. Hanna Barbera sentiu que os jovens e seus "pais" que assistiam a Dom Pixote respondiam apreciativamente, e aqueles que usavam o imaginário ao assistir Pepe Legal reconheciam sua alegre sátira às trama de faroeste concebidas pelos produtores de filmes. Encontraram mais motivos para rir das artimanhas dos suburbanos da Idade da Pedra Fred e seu amigo Barney, cujas vidas tão coincidentemente fariam com que eles se espelhassem no século XX.
Quando é que a magia começou? Em que momento no tempo aqueles dois homens de experiências completamente diferentes iniciaram uma parceria criativa que sobreviveu por meio século?
Por sua própria conta, nenhuma faísca centelhou, nenhuma chama iluminou os céus, quando eles se encontraram pela primeira vez em 1937 no novo departamento de desenhos animados da MGM.
Havia respeito mútuo e admiração, mais nada.
Com o passar de um ano, sentaram-se em carteiras frente a frente e mesclaram seus talentos para criar a estória de um gato chamado Tom e um pequeno, mas porém esperto, rato chamado Jerry. O resto é animação e a magia, que se estenderam por duas décadas. Mais tarde se transformou num mundo de desenhos, habitado por personagens como Dom Pixote, Zé Colmeia, Fred Flintstone, Wally Gator, Touché, Matraca Trica, Os Impossíveis, Manda Chuva, Pepe Legal, Penélope Charmosa, e muito, muito, muito mais!!!
Texto extraído do livro
The Art of Hanna Barbera
by Ted Sennett
tradução: Rodrigo Palhares
Época da TV preto & branco, onde "Cavaleiros do Zodíaco" eram "Cavaleiros das Arábias", "Os Simpsons" eram "Os Flintstones".
Ainda tenho na memória aqueles momentos mágicos das figuras animadas. Sentada no sofá da sala, olhos grudados na telinha e muitas gargalhadas quando um urso com chapéu em forma de torta, surrupiava uma cesta de piquenique ou quando um cavalo mascarado de capa e violão gritava ¿Cabong¿ desarmando qualquer vilão, apenas com uma paulada da sua poderosa arma na cabeça. O gato malandro, chefe de um grupo de 5 amigos felinos, dava muita dor de cabeça para o guarda Belo que em vão tentava expulsar Manda-Chuva e sua turma do beco onde morava.
Independente de sua longevidade como uma equipe, Hanna Barbera conquistou seu status como uma história americana de sucesso, numa época em que a animação para televisão era considerada nada realista e contraproducente. Desenvolveram e aperfeiçoaram suas técnicas. Tornaram possível produzir um grande número de desenhos animados todas as semanas.
Várias gerações de jovens dos anos 60 desenvolveram uma crescente parcela de afeição e entusiasmo por um destemido urso do parque Jellystone. Não é exagero declarar que Bill Hanna e Joe Barbera mudaram para sempre a face da nossa TV.
Desenvolveram uma nova forma de humor que condizia com os menos pacientes e mais bem informados. Rápido, básico e sem enfeites, eles projetaram as sutilezas da animação com muita sátira e vários truques. Hanna Barbera sentiu que os jovens e seus "pais" que assistiam a Dom Pixote respondiam apreciativamente, e aqueles que usavam o imaginário ao assistir Pepe Legal reconheciam sua alegre sátira às trama de faroeste concebidas pelos produtores de filmes. Encontraram mais motivos para rir das artimanhas dos suburbanos da Idade da Pedra Fred e seu amigo Barney, cujas vidas tão coincidentemente fariam com que eles se espelhassem no século XX.
Quando é que a magia começou? Em que momento no tempo aqueles dois homens de experiências completamente diferentes iniciaram uma parceria criativa que sobreviveu por meio século?
Por sua própria conta, nenhuma faísca centelhou, nenhuma chama iluminou os céus, quando eles se encontraram pela primeira vez em 1937 no novo departamento de desenhos animados da MGM.
Havia respeito mútuo e admiração, mais nada.
Com o passar de um ano, sentaram-se em carteiras frente a frente e mesclaram seus talentos para criar a estória de um gato chamado Tom e um pequeno, mas porém esperto, rato chamado Jerry. O resto é animação e a magia, que se estenderam por duas décadas. Mais tarde se transformou num mundo de desenhos, habitado por personagens como Dom Pixote, Zé Colmeia, Fred Flintstone, Wally Gator, Touché, Matraca Trica, Os Impossíveis, Manda Chuva, Pepe Legal, Penélope Charmosa, e muito, muito, muito mais!!!
Texto extraído do livro
The Art of Hanna Barbera
by Ted Sennett
tradução: Rodrigo Palhares
A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando
alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças
da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas,
abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes,
dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto
seguro, fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura,
companheira devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto,
ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da
sua fluidez.
Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe
amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a
dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o
passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e
mandamento maior da Lei Divina.
Joanna de Ângelis
A Alegria na Tristeza
A Alegria na Tristeza
O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.
O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.
Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.
Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.
Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.
Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.
Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.
O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.
O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.
Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.
Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.
Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.
Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.
Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.
21 de dezembro de 2014
BIBLIOTECA
BIBLIOTECA
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O Museu Histórico Nacional oferece ao
público Arquivo Histórico, com 50.000 documentos iconográficos e manuscritos
sobre a história do Brasil, e Biblioteca com 57.000 obras versando sobre
história, história da arte, museologia, heraldica, numismática, genealogia e
moda.
Oferece, ainda, o Centro de Referência
Luso-Brasileiro, ligado ao Arquivo Histórico e criado em 1998, no âmbito das
comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil.
A Biblioteca pode ser consultada de
segunda a sexta-feira, das 10 às 17 horas. Informações através do telefone
(0xx21) 2550-9251
O Museu mantém, ainda, Arquivo Permanente
sobre a trajetória do próprio Museu Histórico Nacional, com documentos,
fotografias, impressos, recortes de jornal, etc. As fotos utilizadas para
ilustrar o item "ARQUITETURA
E HISTÓRIA"
integram este acervo. O Arquivo Permanente é aberto a consultas.
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Obras raras:
Viagens e viajantes
O acervo da Biblioteca do Museu compreende
mais de 57.000 itens, entre os quais as obras raras, que, incluindo
exemplares dos séculos XVI, XVII e XVIII, caracterizam-se não só pela
antigüidade, mas também por detalhes como a encadernação requintada, as
anotações manuscritas do possuidor originário e edições esgotadas ou
originais.
Destaque para aquelas que tratam das
grandes viagens empreendidas por viajantes europeus, destinadas ao
conhecimento das peculiaridades dos Trópicos. Além dos textos originais, há
reedições críticas destas fontes que, em geral, descrevem com minúcias
imagens que aos olhos destes europeus apareciam como essencialmente exóticas.
Também estão incluídos entre as obras raras o acervo composto por jornais de
época, englobando fascículos do século XIX, onde a linguagem peculiar da
caricatura era particularmente enfatizada.
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Heráldica
Disponível, ainda, para consulta as
coleções "Colégio de Armas" e "Gustavo Barroso". Centrada
no tema heráldica, a coleção "Colégio de Armas" apresenta obras com
vasta iconografia e também exemplares raros, como uma obra manuscrita,
provavelmente do século XVI. Já a coleção "Gustavo Barroso" oferece
ao público a biblioteca particular do fundador do Museu Histórico Nacional,
acrescida de obras críticas sobre a sua produção intelectual. Esta coleção
contém elementos para uma caracterização bastante aprofundada da obra de
Gustavo Barroso que, entre suas múltiplas atividades, exerceu também a função
de escritor, tendo sido membro da Academia Brasileira de Letras.
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Numismática
Originária em sua maioria da Biblioteca
Nacional, a coleção especial de numismática compreende obras sobre moedas,
medalhas e selos, incluindo exemplares raros dos séculos XVI, XVII e XVIII e
em várias línguas ( grego, latim, holandês e alemão, entre outras ).
Já a coleção "Miguel Calmon" é
bastante representativa das tendências literárias absorvidas pelos homens
públicos do período que se convencionou chamar de "República
Velha", refletindo as preocupações, os valores e os gostos de um certo
segmento das elites. Miguel Calmon Du Pin Almeida foi Ministro em duas
ocasiões daquele período e a sua biblioteca, doada entre outros pertences por
sua esposa ao Museu, privilegia os temas ligados à educação, obras públicas e
agricultura.
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Moda
Complementando
a coleção de trajes típicos e de documentos iconográficos doada por Sophia
Jobim Magno de Carvalho, também pode ser consultada na Biblioteca precioso
acervo de livros e periódicos relacionados à indumentária. Leitura
obrigatória para quem pesquisa sobre a moda no Brasil.
Voltado para a produção e difusão do
conhecimento desde a sua criação, o Museu Histórico Nacional lançou em 1940 o
primeiro volume dos seus Anais, publicação que circulou regularmente até
1975.
Após uma paralização de duas décadas, a
edição dos Anais foi retomada em 1995. Com penetração no Brasil e no
exterior, os Anais constituem material de referência para pesquisadores das
áreas das ciências humanas e sociais.
Em 1999, com o apoio da empresa DocPro,
foi lançado em CD-ROM a coletânea de todos os volumes dos Anais, vindo ao
encontro de inúmeras solicitações por volumes já esgotados.
E
é este CD-ROM "Coletânea dos Anais do Museu Histórico Nacional - 1940 a
1998" que estamos disponibizando agora, com o suporte da empresa DocPro.
1- Baixe o programa (plugin) para o seus browser. 2- Baixe a base de dados para realizar sua pesquisa. 3- Tire suas dúvidas sobre o funcionamento. |
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Oficina de Pintura
Conheça,
ainda, na Biblioteca o trabalho desenvolvido pela equipe da Oficina de
Pintura do Laboratório de Conservação e Restauração, sob a coordenação de
Luiz Fernando de Carvalho Abreu e patrocínio da Fundação Vitae, para
restaurar o óleo sobre tela intitulado "Alegoria da Agricultura",
pintado em 1922 por Carlos Oswald no teto do então Palácio das Grandes
Indústrias da Exposição do Centenário da Independência.
Medindo
4m x 4m, em formato octogonal e dividida em duas partes, a tela, devido à
ação do tempo, sofreu grandes danos em 1994, quando um dos painéis descolou
do teto ocasionando a queda da pintura correspondente com danos em toda a sua
extensão.
Iniciado em setembro de 1999, a minuciosa
restauração compreendeu o reentelamento e a recuperação da camada pictórica,
bem como da moldura em gesso que guarnece a tela, além do difícil trabalho de
recolocação da obra no teto.
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As fotos que
ilustram o acervo da Biblioteca são de Rômulo Fialdini
e foram extraídas do livro Museu Histórico Nacional, editado pelo Banco Safra. |
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