17 de outubro de 2014

Amália Domingo Soler

Amália Domingo Soler


Almirante Almir José Isaías de Noronha

Almirante Almir José Isaías de Noronha


(1873 - 1963)


  Militar da Marinha do Brasil nascido no Rio de Janeiro, então capital imperial brasileira, integrante como contra-almirante da Junta Militar Governativa Provisória (1930) com os generais Augusto Tasso Fragoso e João de Deus Menna Barreto, quando o presidente Washington Luís foi deposto e seu sucessor eleito, Júlio Prestes, impedido de tomar posse. De uma família de tradição militarista, era filho do general-de-divisão Manuel Muniz de Noronha e de Zulmira Augusta Aguiar, era sobrinho de Júlio César de Noronha, Ministro da Marinha (1902-1906), e primo de Sílvio de Noronha, ministro da Marinha (1946-1951). Ingressou no curso preparatório da Escola Naval (1887), seguindo o exemplo de muitos membros da sua família que se destacaram na carreira militar e alcançou a patente de contra-almirante (1923). Assumiu então a direção da Escola Naval por dois períodos não consecutivos (1923-1925 / 1926-1927) e foi nomeado comandante-em-chefe da esquadra brasileira (1927-1928). Dois anos depois (1930), com o início do movimento revolucionário promovido pelas forças de oposição ao governo federal, membros da alta oficialidade das Forças Armadas anteciparam-se aos revoltosos e depuseram o presidente Washington Luís.e inviabilizaram a posse de seu sucessor eleito, Júlio Prestes. Foi indicado como representante da Marinha, acumulava, ainda, o cargo de ministro da Marinhapara compor uma junta governativa que governou o país quando da eclosão da Revolução (1930), constituída assim que o presidente foi deposto. Vale observar historicamente, que a Junta Governativa não deixou registros de sua investidura no Livro de Posse do governo federal. A junta mesmo com poucos dias de governo (24/10-03/11), organizou um novo ministério, do qual faziam parte, entre outros, o general José Fernandes Leite de Castro como Ministério da Guerra, Isaías de Noronha como Ministério da Marinha, e Afrânio de Melo Franco como Ministério das Relações Exteriores. Com a situação na capital sob controle, a junta entregou o poder para Getúlio Vargas, comandante das forças revolucionárias, que assumiu a presidência em 3 de novembro (1930) com o apoio popular e de movimentos militares de Minas Gerais e Rio Grande do Sul garantindo a suspensão total das hostilidades em todo o país. Pediu demissão da pasta da Marinha no mês seguinte e no ano seguinte, foi promovido a vice-almirante e elegeu-se para a presidência do Clube Naval ( 1931). Morreu em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, aos 89 anos e meio, e seu nome foi dado ao primeiro navio rebocador de porto da Marinha do Brasil construído no Brasil (1972).
Figura copiada de página da WIKIPÉDIA:
http://en.wikipedia.org/wiki/Isa%C3%ADas_de_Noronha


14 de maio de 2014

Juarez Távora (Paraíba)



Juarez Távora (Paraíba)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Município de Juarez Távora
Bandeira de Juarez Távora
Brasão desconhecido
Bandeira Brasão desconhecido
Hino
Fundação 16 de julho de 1959 (53 anos)
Gentílico tavorense[1]
Prefeito(a) José Alves Feitosa (Zé Belo) (DEM)
(2009–2012)
Localização
Localização de Juarez Távora
Localização de Juarez Távora na Paraíba
Juarez Távora (Paraíba) está localizado em: Brasil
Localização de Juarez Távora no Brasil
07° 10' 19" S 35° 34' 58" O07° 10' 19" S 35° 34' 58" O
Unidade federativa Paraíba
Mesorregião Agreste Paraibano IBGE/2008 [2]
Microrregião Itabaiana IBGE/2008 [2]
Municípios limítrofes Alagoa Grande, Gurinhém,
Serra Redonda, Ingá
Mogeiro
Distância até a capital 75 km
Características geográficas
Área 82,593 km² [3]
População 7 459 hab. IBGE/2010[4]
Densidade 90,31 hab./km²
Altitude 145 m
Clima semiárido
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,552 médio PNUD/2000 [5]
PIB R$ 27 173,026 mil IBGE/2008[6]
PIB per capita R$ 3 576,81 IBGE/2008[6]
Página oficial
Juarez Távora é um município brasileiro no estado da Paraíba, localizado na microrregião de Itabaiana. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2010 sua população foi estimada em 7.459 habitantes. Área territorial de 83 km².

Índice

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[editar] História

Em torno do ano de 1880 surgiram as primeiras construções que viriam a formar o povoado de Água Doce. Foi assim chamado em virtude da existência de uma cacimba de água potável nas proximidades. Após a revolução de 1930, seus moradores fizeram um movimento para alterar o seu nome, em homenagem ao militar Juarez Távora, que participou da revolução que levou Getulio Vargas ao poder.
Juarez Távora permaneceu como distrito até 16 de julho de 1959, quando foi desmembrado de Alagoa Grande.

[editar] Cultura

É conhecida como a terra do labirinto, sua principal peça de artesanato, e é também marcada pelas peças de couro destinadas ao uso dos vaqueiros.

Referências

  1. IBGE. Gentílico. Página visitada em 19 de julho de 2012.
  2. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  5. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  6. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.

[editar] Ligações externas

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Junco do Seridó

Junco do Seridó

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Município de Junco do Seridó
"junco"
Bandeira desconhecida
Brasão de Junco do Seridó
Bandeira desconhecida Brasão
Hino
Aniversário 22 de dezembro
Fundação 1961
Gentílico juncoense
Prefeito(a) Cosmo Simões de Medeiros (PTB)
(2009–2012)
Localização
Localização de Junco do Seridó
Localização de Junco do Seridó na Paraíba
Junco do Seridó está localizado em: Brasil
Localização de Junco do Seridó no Brasil
06° 59' 49" S 36° 42' 46" O06° 59' 49" S 36° 42' 46" O
Unidade federativa Paraíba
Mesorregião Borborema IBGE/2008 [1]
Microrregião Seridó Ocidental Paraibano IBGE/2008 [1]
Região metropolitana Patos
Municípios limítrofes São José do Sabugi e estado do Rio Grande do Norte (norte); Tenório e Assunção (Paraíba) (leste); Salgadinho (sul) e Santa Luzia (Paraíba) (oeste)[2]
Distância até a capital 205 km
Características geográficas
Área 170,415 km² [3]
População 6 643 hab. IBGE/2010[4]
Densidade 38,98 hab./km²
Altitude 590 m
Clima semiárido Bsh
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,594 médio PNUD/2000 [5]
PIB R$ 22 172,851 mil IBGE/2008[6]
PIB per capita R$ 3 326,76 IBGE/2008[6]
Página oficial
Junco do Seridó é um município brasileiro no estado da Paraíba, localizado na Microrregião do Seridó Ocidental Paraibano e integrante da Região Metropolitana de Patos. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2010 sua população foi estimada em 6.643 habitantes. Área territorial de 160 km².

Índice

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[editar] História

A denominação "Junco" vem de uma planta aquática do mesmo nome e Seridó, por estar localizado nesta micro região assim denominada. Porém, "Chorão" foi o primeiro nome nos primórdios de nossa cidade, isto por volta de 1892 com a implantação da fazenda "Unha de Gato" por Balduino Guedes sendo esta a origem da atual sede do município de Junco do Seridó, no Estado da Paraíba.
Sua origem também está interligada com o surgimento das comunidades rurais como o Distrito de Bom Jesus, a Serra de Santana, a Malhada do Umbuzeiro, o Exu, a Comunidade da Carneira, dentre outras. A Fazenda "Unha de Gato" Origem da Sede, ficava a 1km de onde hoje é o centro da cidade, lá foi construído um açude onde as principais atividades econômicas foram a agricultura de subsistência e a pecuária. O Nome Chorão, como foi batizado o lugar em seus primórdios, segundo a tradição oral, veio da fonte de água doce, conhecida por muitos como "Mela bico" onde na época das chuvas a água escorre das fendas das pedras do serrote formado por quartzito e outros minerais. À sombra da velha gameleira, hoje doente, mas ainda viva, o lugar serviu de pousada para os viajantes "tropeiros" que se deslocavam do sertão da Paraíba para o cariri, brejo e litoral. A povoação, que hoje é a sede do Município, foi fundada por volta de 1931 quando da construção da residência de Manoel balduino, filho de Balduino Guedes, chegaram também nesta época as famílias Nóbrega, Pereira, Cabral de Oliveira, Medeiros, Santos, Cunha, Araújo, Santana, a família Coelho, Ferreira, Donato e outras. Em 1933 foi rezada a 1ª Missa Oficial, tendo como abrigo apenas a sombra de uma Baraúna, segundo relatos orais. A Missa foi celebrada pelo padre Apolônio Gaudêncio. No ano seguinte teve início à construção da Igreja de Santo Onofre hoje Matriz da Paróquia de Santo Onofre concluída por volta do início da década de 1940. Porém o Prédio antigo e histórico foi demolido no ano de 2007 e uma nova e moderna igreja está sendo construída no mesmo local, no centro da cidade.

[editar] Geografia

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[7] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.

[editar] vegetação

A vegetação abundante no junco é a caatinga.

[editar] Datas comemorativas

As principais festas comemorativas são: a festa do padroeiro santo onofre realizada em janeiro, o são pedro no mês de junho, e o aniversário da cidade realizada dia 22 de dezembro.

[editar] Aspectos Socioeconômicos

O Município de Junco do Seridó foi criado pela lei número 2.680 de 22 de Dezembro de 1961 e instalado em 1 de Janeiro de 1962, desmembrando-se de Santa Luzia e formando o único Distrito-Sede. Segundo dados do Censo (IBGE-2007) é de 6.731 habitantes e a área da unidade territorial do Município é de 170 km², o código do Município no IBGE é 250780. . Nomes como Teodoro Napoleão Bezerra, Elizeu Lins de Medeiros, o então Deputado Estadual Seráfhico Nóbrega, dentre outros foram trabalhadores pela emancipação. Com área de 160,1km2, está a 265 km da Capital. De acordo com o censo (IBGE,2000), Em 2000 a população total residente era de 5.968 habitantes dos quais 3.479(58,29%) residiam na zona urbana e 2.489 na zona rural.
A densidade demográfica é de 37,28hab/km². Do total de sua população, naquele Censo de 2000, cerca de 2.988 são homens e 2.980 são mulheres. A rede de saúde municipal dispõe de 05 unidades ambulatoriais, com a construção do Posto de Saúde da Família pelo governo federal no Bairro Santo Antônio, na sede do Município, completando assim, 03 postos do Programa PSF. Na área educacional o município apresenta 15 estabelecimentos de ensino fundamental e 01 estabelecimento de ensino médio. Da população total residente, constam que 3.364 são alfabetizados. De um total de 1.380 domicílios particulares permanentes, constam 342(24,78%) domicílios, com esgotamento sanitário e 870(63%) domicílios abastecidos pela rede geral de água. Indicadores da área econômica apontam para 42 empresas com CNPJ atuantes na unidade territorial.
O principal suporte da economia era a agricultura, porém hoje sem dúvida é a mineração, principalmente a do caulim. Historicamente, a primeira feira foi realizada no povoado por volta de 1933, quando na época Santa Luzia era administrada pelo Sr. Silvino Cabral. A feira foi realizada segundo a tradição oral numa "latada", e os primeiros comerciantes foram Antônio Soares, Flaviano Pereira de Azevedo, Francisco Cabral de Oliveira, José da Cunha Araújo e Severino Coelho. Porém, segundo dados do IBGE, A economia do município apresenta no setor primário uma maior participação(50,1 à 75%), seguindo-se o setor secundário com participação de 20,1 à 40% e, com menor participação, o setor terciário (5,1 à 25%).
Na agricultura com resultados modestos, aparecem as plantações de feijão, milho, mandioca e algodão. Na pecuária sobressai-se a criação de bovinos e na avicultura a criação de galináceos com produção de ovos.


[editar] Comunicação

Junco possui uma agencia brasileira de correios. Na telefonia celular possui antena TIM, recebe tambem sinais de repetidoras os canais retransmitidos são: Globo(tv paraiba- campina grande)SBT(tv tambaú-joão pessoa),Record(tv correio-joão pessoa) a cidade possui ainda a radio Junco FM 87,9 MHZ.

[editar] Cultura

[editar] Patrimônios tombados

A Serra da Brennam, as "Itacoatiaras do Chorão", e as árvores centenárias da avenida central e da estrada para o Distrito do Bom Jesus. As itacoatiaras e as árvores centenárias foram tombadas por lei municipal de autoria do Vereador José Ivaldo Donato Nóbrega. O progresso que atingiu o povoado, devido sua localização estratégica as margens de uma importante estrada que liga sertão e litoral, hoje a BR 230, elevou-o a distrito de Santa Luzia em 1938. Em 1949 foi assinada pela Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba a criação da Vila de Junco do Seridó e o Cartório Distrital, tendo como escrivão o saudoso José da Cunha Araújo.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. Mapa da Confederação Nacional de Municípios
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  5. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  6. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  7. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.

[editar] Ligações externas

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