11 de junho de 2012

Catingueira



Catingueira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Município de Catingueira
Bandeira desconhecida
Brasão desconhecido
Bandeira desconhecida Brasão desconhecido
Hino
Aniversário 04 de outubro
Fundação 1959
Gentílico catingueirense
Prefeito(a) José Edivan Félix de Souza
(2009–2012)
Localização
Localização de Catingueira
Localização de Catingueira na Paraíba
Catingueira está localizado em: Brasil
Localização de Catingueira no Brasil
07° 07' 33" S 37° 36' 32" O07° 07' 33" S 37° 36' 32" O
Unidade federativa Paraíba
Mesorregião Sertão Paraibano IBGE/2008 [1]
Microrregião Piancó IBGE/2008 [1]
Região metropolitana Região Metropolitana de Patos
Municípios limítrofes Norte: Pombal, Cajazeirinhas, São Bentinho e Condado
Sul: Imaculada
Leste: Santa Teresinha
Oeste: Coremas, Emas e Olho d'Água.
Distância até a capital 317 km
Características geográficas
Área 529,456 km² [2]
População 4 812 hab. IBGE/2010[3]
Densidade 9,09 hab./km²
Altitude 287 m
Clima semiárido quente e seco Bsh
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,555 médio PNUD/2000 [4]
PIB R$ 19 741,951 mil IBGE/2008[5]
PIB per capita R$ 3 959,48 IBGE/2008[5]
Catingueira, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião de Piancó. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2010 sua população era estimada em 4.812 habitantes. Área territorial de 529 km².
É nessa cidade que ocorre todo o ano a tradicional festa religiosa do Padroeiro de Catingueira: São Sebastião.

Índice

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História

Origem do nome

O vocábulo Catingueira, utilizado para denominar o atual município, é originário de uma grande árvore, de mesmo nome (Caesalpinia pyramidalis), que havia às margens da estrada, que servia de abrigo para os viajantes. Eram tropeiros que transportavam cereais, em lombos de animais, unindo o Vale do Piancó, Sertão, Cariri e Brejo, nas primeiras manifestações de progresso e que elegeram o referido ponto como descanso obrigatório, dada à estrutura já existente, criada a partir de uma permanente busca aos animais desaparecidos. Historiadores do município, baseados em informações de Zé Cipriano, relatam que o Major Pedro Fírmino Aires, dono da fazenda Pedro Velho, mantinha um vaqueiro, a exemplo do que acontecia nas propriedades Serra Branca e Campo Grande. Dadas as extensas faixas de terra, era normal o desaparecimento de bovinos. Em uma missão de busca, o vaqueiro da Fazenda Pedro Velho, resolveu descansar debaixo da Catingueira, que se localizava onde hoje é o oitão nascente da atual Igreja, quando ouviu o trompete do cavalo de um colega, procedente da Fazenda Serra Branca, pertencente a Marcolino Soares. Os dois desenvolviam missão semelhante. Enquanto os cavalos pastavam, eles conversavam. Mais tarde surgia outro vaqueiro, desta feita, da Fazenda Campo Grande, hoje município de Emas. Ao final do bate-papo e, em meio ao insucesso da operação que desenvolviam, decidiram, então, marcar um novo encontro, no mesmo local, para desenvolverem as buscas em conjunto. E assim começava uma grande amizade entre o trio, que sempre convergia ao ponto inicial, chegando a construir uma casa de taipa, ao lado da árvore e, inclusive, viabilizando morada para uma senhora, a qual, durante muito tempo, deu suporte ao grupo, com relação à alimentação, água e abrigo. Chegaram também a construir um curral onde o gado encontrado era provisoriamente colocado. Paralelo ao trabalho dos tratadores do gado, veio o suporte fundamental dos homens da estrada.
Segundo alguns historiadores, a povoação teve sua origem em meados do Século XVIII, na Fazenda estruturada por Pedro Velho Barreto, que até hoje é tido como fundador do município. Contudo, as primeiras casas teriam sido construídas a partir de 1745. A condição de pousada trouxe em consequência um novo ramo de atividade e uma maior expansão, já que o atendimento aos transportadores de mantimentos, começou a gerar dividendos e atrair novas pessoas para o lugarejo.
Em 1774, o Sertão foi acometido por uma epidemia de cólera, época em que a senhora Ana Joaquina da Silva e filhos fizeram uma prece a São Sebastião para que Catingueira ficasse livre desse mal. A moléstia chegou até o Sítio Cabaças, no município de Santa Teresinha (Paraíba), continuou no Sítio Marrecas, desviando-se do ponto pleiteado e atingindo Emas. Acredita-se que a Serra, dada a sua localização, teria desviado o vento contaminado com o vetor de transmissão da doença, o que pode explicar o fato do mal não ter chegado ao lugarejo, situado entre as duas localidades atingidas. Em cumprimento à promessa doaram uma área de terra para o patrimônio da Igreja.
A Construção da capela, que deu impulso ao povoado, teve a frente o senhor João Luiz de Abreu e o Coronel Firmino Aires Albano Costa, edificação que contribuiu, decisivamente, para o desenvolvimento da localidade, principalmente pela assistência a ela dispensada através do Padre Ibiapina, missionário incansável que atuou em quase todo o interior da Paraíba. Com o templo católico erguido o lugar passou a ser denominado de São Sebastião da Catingueira, mantido por ocasião da criação da sub-delegacia de polícia e oficializado com a lei que criou o distrito de paz.
A economia crescente unida ao prestígio político do Coronel Firmino Aires, que em 1886 já representava a região na Assembleia Legislativa Provincial, deu novo impulso à concentração populacional, ao passo em que despontou para a oficialização do município no futuro. Através da Lei 836, de 9 de setembro de 1887, já surgia o Distrito. O nome do lugar foi mudado para Jucá, em 23 de julho de 1890, através do Decreto 27. A elevação chegou a ser suprimida no século XIX, provavelmente, entre o final da década de 1920 e início da década de 1930. Contudo, o restabelecimento da condição de distrito veio a ocorrer em 30 de junho de 1933, através do Decreto 400. Ainda com o nome de Jucá. Catingueira foi declarada Vila, através do Decreto 1.010, de 30 de março de 1938, em conformidade com o Decreto-Lei Federal 311, de 2 de março daquele mesmo ano. Finalmente, em 15 de novembro de 1938, com base no Decreto 1.164, que fixou o quadro da divisão territorial, administrativa e judiciária do Estado, foi restaurada a denominação de Catingueira, pertencendo muitos anos ao município de Piancó.
A elevação à categoria de cidade veio em conseqüência da Lei 2.144, de 15 de junho de 1959. O autor do ante-projeto, que levou o número 204, foi o deputado José Gayoso. Na solenidade de sanção, do Governador Pedro Gondim, estiveram presentes, além do parlamentar que tomou a iniciativa, as seguintes personalidades: Dr Elzir Matos-Secretário das Finanças, Plácido Lopes, Epitácio Brunet, Brasiliano Lopes Loureiro, Severino Ramos, Cesário Brandão, Marcos Gayoso Nogueira e Dr. João Costa. A instalação do município se deu em 4 de outubro do mesmo ano.

Geografia

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[6] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
O município localiza-se na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja, com clima semiárido. A vegetação predominante é a caatinga xerofítica, com cactáceas, árvores e arbustos de médio porte.
Catingueira está inserido na bacia hidrográfica do rio Piranhas, na sub-bacia do rio Piancó. Seus principais tributários são os riachos do Catolé, Ferro Velho, dos Negros, da Malícia, da Ramada, Castelo, Fundo, do Seixo, do Serrote Branco, da Goiabeira, Cacimbas, da Catingueira, da Pedra da Onça, dos Marrecos, do Tamanduá, dos Caibros, da Várzea do Buraco, do Cedro, do Cipó, Flamengo, Malhada da Espera, dos Pinhões, Poção, Pocinho, Condado, do Saco Grande e da Boa Vista. Conta ainda com o açude Cachoeira dos Cegos, com capacidade de acumulação de 69.032.260 m³.

Ver também

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  6. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.

Ligações externas

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Casserengue



Casserengue

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Município de Casserengue
Bandeira de Casserengue
Brasão desconhecido
Bandeira Brasão desconhecido
Hino
Aniversário 29 de abrl
Fundação 29 de abril de 1994
Gentílico casserenguense
Prefeito(a) Genival Bento da Silva
(2009–2012)
Localização
Localização de Casserengue
Localização de Casserengue na Paraíba
Casserengue está localizado em: Brasil
Localização de Casserengue no Brasil
06° 46' 58" S 35° 49' 15" O06° 46' 58" S 35° 49' 15" O
Unidade federativa Paraíba
Mesorregião Agreste Paraibano IBGE/2008 [1]
Microrregião Curimataú Oriental IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofes Solânea, Arara (Paraíba), Barra de Santa Rosa, Damião e Algodão de Jandaíra
Distância até a capital 103 km
Características geográficas
Área 201,379 km² [2]
População 7 058 hab. IBGE/2010[3]
Densidade 35,05 hab./km²
Clima semiárido
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,513 médio PNUD/2000 [4]
PIB R$ 28 405,417 mil IBGE/2008[5]
PIB per capita R$ 4 086,52 IBGE/2008[5]
Casserengue, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião do Curimataú Oriental. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2010 sua população era estimada em 7 058 habitantes. Área territorial de 201 km².

Índice

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História

A colonização da área ocorreu no século XVII, quando as primeiras sesmarias foram concedidas a Domingos Vieira e Zacarias de Melo. A fundação aconteceu quando um dos descendentes dos colonizadores fixou moradia naquele planalto com fazenda de gado e engenho[6].
Os primeiros habitantes a se instalar na região foram Raimundo Soares, Fernando Marcena, Severino Lopes, Berlamino Soares e Francisco Marculino dos Santos[carece de fontes?].
Logo que começou o povoamento, começou a migração de habitantes de outros municipios como a familia de José Homero Bananeiras,a familia de dona Elisa Cardoso Barra de Santa Rosa, a familia de seu Silvinha Arara (Paraíba), dentre varios outros moradores antigos[carece de fontes?].
O verdadeiro fundador de Casserengue foi o popular Chico Ventania, que era um dos proprietários de terra agrícola da região. Chico Ventania, receoso de que suas terras serem tomadas para as mãos de estranhos ele procurou seus vizinhos o Sr. Doval da Costa Lira, Raimundo Soares Camêra, Fernando Marcena e outros que juntos resolveram que dariam parte de suas terra para que fosse formado o povoado de Casserengue[carece de fontes?]. Após ter combinado em fundar o povoado Chico Ventania e Durval da costa Lira resolveram procurar o prefeito do Município de Solânea, o Sr. João Elicio da Rocha para tornarem legal a formação do povoado. As lideranças da região dariam o apoio à candidatura de Epifânio Plácido da Silva que se comprometia em torna legal o povoado de Casserengue. Em 28 de Julho de 1978 foi criada a Lei 38/78 passando Casserengue à categoria de distrito[carece de fontes?].
Em 15 de novembro de 1993 em todo Brasil foram realizado plebiscitos dos municípios onde existiam povoados vilas ou distritos que cumpriam os requisitos para ser tornarem novos municípios Casserengue foi um dos 51 municípios onde a população foi consultada a decidiu pelo desmembramento do município de Solânea, O Distrito de Casserengue, hoje cidade, alcançou sua independência e emancipação político- administrativa e social graças ao então deputado Ramalho Leite, que criou o projeto de lei[carece de fontes?]. O distrito administrativo e judiciário foi criado em 29 de abril de 1994. O governo do estado, através do então governador Cícero Lucena Filho, oficializou a escolha da população, criando a lei nº 5.922 que desmembrou o distrito de Casserengue do município de Solânea. A instalação do município se deu em 1 de janeiro de 1997 foi dada posse do primeiro prefeito de Casserengue Sr. Antonio Pereira de Sousa.
Em 15 de novembro de 1993 em todo Brasil foram realizado plebiscitos dos municípios onde existiam povoados vilas ou distritos que cumpriam os requisitos para ser tornarem novos municípios. Casserengue foi um dos 51 municípios onde a população foi consultada e decidiu pelo desmembramento do município de Solânea .

Topônimo

O nome Casserengue surgiu muito antes da formação do povoado; fala-se que viajantes de outras localidades da região, ao saírem em viagem, pernoitavam naquela localidade onde hoje é a cidade de Casserengue e durante a estadia naquele lugar percebiam as árvores que ficavam úmidas e que as folhas ficavam molhadas. Diante dessas observações, os viajantes comentavam o seguinte: este lugar demora, custa a chover mas, sempre à noite cai sereno, daí então surgiu o nome Casserengue[carece de fontes?].

Geografia

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[7] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca. O clima é quente, com chuvas de inverno, sendo o período chuvoso de fevereiro a agosto e a precipitação média anual da ordem de 750 mm[8].
O município de Casserengue, está inserido na unidade geoambiental dos Serrotes, Inselbuergues e Maciços Residuais[8]. A vegetação é de Caatinga Hipoxerófila, com pequenas áreas de Florestas Caducifólia[8].
O município de Casserengue encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Curimataú. O principal curso d’ água é o Rio Curimataú. O principal corpo de acumulação é o açude Cacimba da Várzea[8].
Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.513, segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000).
São registrados 12 domicílios particulares permanentes com banheiro ligados à Rede Geral de Esgoto, 516 domicílios particulares permanentes com abastecimento ligado à Rede Geral de Água e 571 domicílios particulares permanentes têm lixo Coletado[8]. Existe 01 Estabelecimento de Saúde Prestadores de Serviços ao SUS, sem leitos. O Ensino Fundamental tem 2.046 Matrículas e o Ensino Médio 0(zero)[8]. Nas Articulações entre as Instituições encontra-se o Convênio de Cooperação com Entidades Públicas nas áreas de educação, saúde, habitação e desenvolvimento urbano, e o Apoio de Entidades Privadas ou da Comunidade na área de assistência e desenvolvimento social. Encontram-se Informatizados o Cadastro e/ou bancos de dados de saúde, Controle de execução orçamentária, Cadastro imobiliário (IPTU), Cadastro de funcionários, Contabilidade e Folha de pagamento[8]. Terceirizados estão Serviços de advocacia, Processamento de dados, Transporte escolar e Contabilidade[8]. Observa-se a existência de Programas ou Ações na Área de Geração de Trabalho e Renda e capacitação profissional. Verifica-se descentralização administrativa com a formação de Conselhos nas áreas de saúde, assistência social e Fundo municipal nas áreas de saúde e assistência social. Existem Atividades Sócio-Culturais como Clubes e associações recreativas e Banda de música[8].

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  6. IBGE. Casserengue. Documentação Territorial do Brasil, assessado em 29 de outubro de 2011.]
  7. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.
  8. a b c d e f g h i Ministério das Minas e Energia (2005). Diagnóstico do município de Casserengue. página do Ministério das Minas e Energia. Página visitada em 29 de novembro de 2011.

Ligações externas

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Carrapateira



Carrapateira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Município de Carrapateira
Bandeira de Carrapateira
Brasão de Carrapateira
Bandeira Brasão
Hino
Aniversário 11 de dezembro
Fundação 1961
Gentílico carrapateirense
Prefeito(a) José Ardison Pereira (PR)
(2009–2012)
Localização
Localização de Carrapateira
Localização de Carrapateira na Paraíba
Carrapateira está localizado em: Brasil
Localização de Carrapateira no Brasil
07° 02' 20" S 38° 20' 38" O07° 02' 20" S 38° 20' 38" O
Unidade federativa Paraíba
Mesorregião Sertão Paraibano IBGE/2008 [1]
Microrregião Cajazeiras IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofes Nazarezinho (norte); Aguiar (leste e sul); São José de Piranhas (oeste)[2]
Distância até a capital 384 km
Características geográficas
Área 72,778 km² [3]
População 2 378 hab. IBGE/2010[4]
Densidade 32,67 hab./km²
Altitude 372 m
Clima semiárido quente e seco[5]
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,602 médio PNUD/2000 [6]
PIB R$ 9 851,056 mil IBGE/2008[7]
PIB per capita R$ 4 200,88 IBGE/2008[7]
Carrapateira, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião de Cajazeiras. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano 2009 sua população era estimada em 2.347 habitantes. Área territorial de 73 km².

Índice

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História

O nome do município provém da quantidade de mamona encontrada na região, também conhecida como carrapateira[8].
O povoamento do município iniciou no século XVIII, quando Francisco Vieira da Silva e Galdino Braz da Silva estabeleceram-se naquelas terras. Por ser a localização de difícil acesso entre as serras, o povoamento foi lento. Em 1919 foi construída a capela em homenagem a Santo Afonso Maria de Ligório, através dos esforços de Joel Pereira da Silva e do padre Nicolau Leite. Nesta mesma época, iniciou-se o traçado do povoado[8].
Inicialmente pertencia ao município de São José de Piranhas. A emancipação política ocorreu em 11 de dezembro de 1961 e instalado no dia 28 do mesmo mês[8].

Geografia

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005[9]. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
Carrapateira está inserida na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja. O clima é semiárido quente e seco, com pluviosidade média de 800 mm por ano, distribuída irregularmente ao longo do ano. O período chuvoso ocorre de setembro a dezembro[5].
A vegetação é a caatinga xerofítica, com cactáceas e arbustos de pequeno a médio porte[5].
O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Piranhas, na sub-bacia do rio Piancó. Tem como principais cursos d´água são os riachos Olho d´Água, do Barbeiro, do Barreiro e da Cachoeira, todos de regime intermitente[5].

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. Mapa da Confederação Nacional de Municípios.
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  5. a b c d Diagnóstico do Município de Carrapateira. Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia (Dezembro de 2005). Página visitada em 23 de setembro de 2011.
  6. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  7. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  8. a b c Carrapateira, Paraíba. Documentação Territorial do Brasil. IBGE). Página visitada em 23 de setembro de 2011.
  9. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.

igações externas

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Caraúbas (Paraíba)



Caraúbas (Paraíba)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Município de Caraúbas
Bandeira desconhecida
Brasão desconhecido
Bandeira desconhecida Brasão desconhecido
Hino
Aniversário 29 de abril
Fundação 1994
Gentílico caraubense
Prefeito(a) Severino Virgínio da Silva (PTB)
(2009–2012)
Localização
Localização de Caraúbas
Localização de Caraúbas na Paraíba
Caraúbas (Paraíba) está localizado em: Brasil
Localização de Caraúbas no Brasil
07° 43' 37" S 36° 29' 31" O07° 43' 37" S 36° 29' 31" O
Unidade federativa Paraíba
Mesorregião Borborema IBGE/2008 [1]
Microrregião Cariri Oriental IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofes Coxixola, São João do Cariri (norte); Barra de São Miguel (Paraíba) (leste); estado de Pernambuco (sul); Congo (Paraíba)[2]
Distância até a capital 258 1 km
Características geográficas
Área 445,575 km² [3]
População 3 899 hab. IBGE/2010[4]
Densidade 8,75 hab./km²
Altitude 451 m
Clima semiárido]][5]
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,623 médio PNUD/2000 [6]
PIB R$ 16 901,098 mil IBGE/2008[7]
PIB per capita R$ 4 301,63 IBGE/2008[7]
Caraúbas, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião do Cariri Oriental. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2010 sua população era estimada em 3899 habitantes. Área territorial de 446 km².

Índice

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História

Até meados do século XVII o município era ocupado pelos índios cariris[8]. O município surgiu de uma fazenda de colonos portugueses do século XVIII, às margens do rio Paraíba do Norte. Graças às condições favoráveis, a região inseriu-se no ciclo do açúcar, apresentando características de vila já em 1780[9]. Ainda no mesmo século, o alferes Custódio Alves Martins, morador da Capitania de Pernambuco, instalou-se na cabeceira do Rio Paraíba, e ali fundou um sítio a que deu o nome de Caraúbas. Os mais velhos dizem que Caraúbas foi fundada pelo Capitão-Mor José da Costa Romeu, e recebeu o nome de Caraibeiras, depois de Carnaúba e finalmente Caraúbas, nome que possui até hoje. O Capitão-Mor construiu sua casa que também era a primeira casa de Caraúbas, ficava a beira do Rio Paraíba e era feita de pedras, ao mesmo tempo fez fez a capela de Nossa Senhora do Rosário. Quando Caraúbas passou a Distrito de São João do Cariri em 1891, havia apenas 58 pessoas, destacando-se as famílias do Major Higino, Major Eduardo Ferreira, Manoel Germano, Venâncio Quirino entre outros. Um dos mais ilustres moradores da Caraúbas foi o tenente Coronel Severiano de Farias Castro. Caraúbas evoluiu aos poucos. Por volta de 1816 foi construída uma igreja que tem como padroeiro a imagem de São Pedro, que veio de Roma desde por Capitão-Mor. A partir do século XX, além da pecuária, o beneficiamento do algodão e posteriormente do caroá trouxeram novos recursos à vila[9]. O Coronel Serveliano de Farias Castro trouxe para Caraúbas o primeiro maquinário, era uma máquina de descaroçamento de algodão. O algodão de Caraúbas já chegou a ser exportado para a Itália e Inglaterra. A Paróquia de Caraúbas foi criada em 4 de outubro de 1923, o primeiro registro de batizado feito na Paróquia foi de Pedro Jordão Sobrinho. E o primeiro Crisma foi feito na ano de 1924, pelo Arcebispo da Paraíba Adauto Aurélio Henrique. A primeira Professora de Caraúbas foi Dona Henriqueta da Costa Danda Aragão que ensinava na casa que hoje pertence João Zezinho.
A partir de 1940, investimentos urbanos trouxeram à cidade o primeiro grupo escolar (1953), a iluminação pública a diesel (1953) e o açude Campos, construído pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.
Caraúbas teve seu nome alterado para Carabeiras pelo decreto-lei estadual nº 520, de 31-12-1943. O nome retornou a Caraúbas pelo pela lei estadual nº 318, de 07-01-1949.
Sua emancipação proporcionou-se no dia 29 de abril de 1994, sendo sua instalação no dia 1 de janeiro de 1997.

Geografia

A maior parte da área de Caraúbas está inserida na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja. Ao norte, há uma região inserida no Planalto da Borborema[5].
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005[10]. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca. O clima é, portanto, tropical semiárido, com chuvas de verão, que ocorrem de novembro a abril. A pluviosidade média anual é de 432 mm[5].
A vegetação predominante é a caatinga hiperxerófila, com trechos de floresta caducifólia[5].
O município está inserido na bacia hidrográfica do rio Paraíba, no Alto Paraíba. Os recursos hídricos da região são o rio Paraíba e o rio Sucuru, e os riachos do Boi, Vaca Morta, do Jaques, da Salina, das Cobras, da Onça, da Cachoeira, Luis Gomes, Cascudo, do Macaco, da Curimatã, do Monte Alegre e da Barriguda, a maior parte de regime temporário. Conta também com os açudes dos Campos e da Tapera e a Lagoa do Pau Ferro[5].

Significado do Nome da cidade

As margens do Rio Paraíba, existem várias arvores conhecidas como Caraibeiras palavra da qual originou o nome da cidade de Caraúbas. Antes de Caraúbas ser fundada, ela era uma vila indígena e seus primeiros habitantes eram os índios cariris.

Limites

Pernambuco e os municípios de Congo (12 km), Coxixola (24 km), São João do Cariri (33 km) e Barra de São Miguel (20 km).

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. Mapa da Confederação Nacional de Municípios
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  5. a b c d e Diagnóstico do município de Caraúbas. Projetos Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia) (2005). Página visitada em 17 de dezembrooutubro de 2011.
  6. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  7. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  8. Título não preenchido, favor adicionar. Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaConfederação Nacional de Municípios. Página visitada em 17 outubro de 2011.
  9. a b cidades@. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 17 outubro de 2011.
  10. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.

Ligações externas

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