10 de junho de 2012

Boa Vista (Paraíba)



Boa Vista (Paraíba)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Boa Vista
Vista Parcial da principal praça da cidade

Vista Parcial da principal praça da cidade
Bandeira de Boa Vista
Brasão de Boa Vista
BandeiraBrasão
Hino
Aniversário29 de abril
FundaçãoNão disponível
Emancipação1996
Gentílicoboa-vistense
LemaVis Laboris
Prefeito(a)Edvan Pereira Leite (PSDB)
(2009–2012)
Localização
Localização de Boa Vista
Localização de Boa Vista na Paraíba
Boa Vista (Paraíba) está localizado em: Brasil
Localização de Boa Vista no Brasil
07° 15' 32" S 36° 14' 24" O07° 15' 32" S 36° 14' 24" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoAgreste Paraibano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoCampina Grande IBGE/2008 [1]
Região metropolitanaCampina Grande
Municípios limítrofesNorte: Soledade e Pocinhos
Sul: Cabaceiras e Boqueirão
Oeste: Gurjão e São João do Cariri
Leste: Campina Grande
Distância até a capital170 km
Características geográficas
Área476,539 km² [2]
População6 224 hab. IBGE/2010[3]
Densidade13,06 hab./km²
Altitude493 m
ClimaTropical chuvoso com verão seco
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,688 médio PNUD/2000 [4]
PIBR$ 70 095,814 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 12 031,55 IBGE/2008[5]
Boa Vista é um município brasileiro localizado na Região Metropolitana de Campina Grande no estado da Paraíba.

Índice

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História

Foi fundada no fim do século XVII, quando Teodósio de Oliveira Lêdo habitara o sítio Santa Rosa, situado as margens do rio Santa Rosa, cerca de 50 quilômetros ao poente de Campina Grande e a 3 quilômetros ao norte da atual cidade de Boa Vista. O senhor José Gomes Marinho, descendente de Teodósio de Oliveira Lêdo foi o primeiro dono da “Casa Grande”, que é uma das primeiras construções da região. Um de seus filhos, Antônio Gomes de Marinho, foi o idealizador da construção de uma capela, para a qual doou um terreno na colina fronteiriça à Casa Grande, local geográfico elevado com visão panorâmica aos moradores de Casa Grande por isso foi denominado Boa Vista de Parnaíba. Assim, Antônio Gomes de Marinho se tornou o fundador de Boa Vista de Parnaíba. Os trabalhos de construção da capela do padroeiro Bom Jesus dos Martírios foi iniciado em 1819 e concluído em 1858. José Gomes de Marinho juntamente com seus filhos participou ativamente do movimento que resultou com a elevação da Vila Nova da Rainha à cidade de Campina Grande em 1826. O processo de formação da Vila de Boa Vista teve início com a construção de duas casas do lado esquerdo da igreja, sendo a primeira construída para manutenção da construção do templo, na qual residiam os pedreiros e na segunda moravam três irmãs. Em novembro de 1877 foi elevada à condição de Distrito de Campina Grande, época que várias ruas e praças receberam nomes de pessoas que marcaram a história de Boa Vista, dentre elas, Lindolfo Soares de Araújo, Severino Bezerra Cabral, Simão Pereira de Almeida. Boa Vista historicamente pertencera à Campina Grande, mas segundo consta em documentos oficiais, no intervalo de 1958 a 1996 fez parte do município de Cabaceiras, quando fora chamada de Lêdo das Espinheiras.

Geografia

Localização

Distante a cerca 50km da cidade de Campina Grande e a 170 km de João Pessoa – capital do estado.
Boa Vista está localizada no Cariri paraibano, limitando-se ao norte com os municípios de Soledade (28 km) e Pocinhos (32,5 km), ao oeste com Gurjão (26 km) e São João do Cariri (32,5 km), Ao Sul com Cabaceiras (22,5 km) e Boqueirão (26 km) e ao Leste, com o Município de Campina Grande (42,5 km), fazendo parte da microrregião deste último, tendo uma população de, segundo dados do IBGE, 5.908 habitantes em 2009 (45,6% na zona urbana e 54,4% na zona rural, segundo o censo de 2000).

Dados fisiográficos

O município situa-se na unidade geo-ambiental do Planalto da Borborema. A vegetação típica é a floresta caducifólia e subcaducifólia.
O clima é tropical chuvoso com verão seco. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[6] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
Boa Vista situa-se na região do Médio Paraíba, na bacia hidrográfica do rio Paraíba. Os principais tributários são os rios Boa Vista e São Pedro e os riachos Riachão, Cachoeira dos Pombos, Lagoa Preta, da Farinha, dos Defuntos, da Macambira, Mandacaru, do Açude, do Tronco, do Pombo e Urubu. Alguns possuem regime perene, mas de baixa vazão.

Saúde

Segundo pesquisa do IPEA/PNUD – 2002, Boa Vista ocupa a privilegiada sexta posição em Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - o IDH-M – no Estado da Paraíba[carece de fontes?]. Tal posição reflete as boas ações que são desenvolvidas no Município, especialmente às relacionadas com à saúde, onde se tem uma grande assistência em todos os aspectos, desde simples consultas, até a realização de exames, incluindo-se aí, a doação de todo medicamento que se faz necessário ao tratamento, que é acompanhado por uma equipe competente.

Administração

O Município de Boa Vista teve como prefeitos: Edvan Pereira Leite 1997-2004, José Alberto Soares Barbosa 2004-2008, Edvan Pereira Leite 2009-ATUAL. O Município tem 80% de suas ruas pavimentadas, sendo 60% em paralelepípedos e 20% em asfalto, contando também com saneamento básico que atinge grande parcela das residências urbanas.exceto em relação de esgoto,que boa parte da cidade ainda ultiliza fossa .

Economia

Boa Vista é uma cidade especial por ser detentora de uma enorme área para exploração da bentonita, um valioso mineral que é utilizado principalmente na perfuração de poços, mas que também serve de matéria-prima para confecção de uma série de produtos. Quatro empresas exploram e beneficiam o mineral bentonítico em Boa Vista, são elas: BENTONISA BENTONITA DO NORDESTE S/A, BENTONIT UNIÃO LTDA, DRESCON S/A e a NERCON.

Turismo

Boa Vista que é conhecida como a terra do queijo e da bentonita, dispõe de uma série de atrativos que vêm chamando a atenção, de forma progressiva, de grandes empresas de turismo, tendo como fator determinante as belíssimas riquezas naturais, além de contar com diversos eventos, alguns mais do que tradicionais, e que ao longo do ano, fazem a animação da cidade. Vários eventos animam a cidade no decorrer do ano. Em 29 de abril é comemorado o aniversário de emancipação política da cidade, onde ocorre a Filarmônica – grande encontro de bandas filarmônicas de várias cidades do estado da Paraíba. Em junho, a Prefeitura Municipal promove o Concurso de Quadrilhas Juninas. Em agosto, a animação fica por conta da Expofeira de caprinos e ovinos, com corrida de jegue e concurso de cabra leiteira. No final de Outubro ocorre a Feira de Artesanato, promovida pela Cooperativa As Cabritas de Boa Vista e pelo Grupo de Voluntárias. No final de Novembro existe a Festa do Padroeiro "BOM JESUS DOS MARTÍRIOS", com mais de 140 anos de tradição, com Procissão dos Motoristas, Missa do Vaqueiro, disputa para escolha da Rainha da Festa e muita animação no pavilhão além dos concertos musicais, da Filarmônica Municipal, do Balé Municipal e do Coral Luzes, comandados pelo Maestro Gedeão Faustino, pela bailarina Fernanda Barreto, e pela regente Silvana Teles, respectivamente.

Filhos ilustres

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  6. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.Ligações externas
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Boa Ventura (Paraíba)



Boa Ventura (Paraíba)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Boa Ventura
Bandeira desconhecida
Brasão de Boa Ventura
Bandeira desconhecidaBrasão
Hino
Fundação23-07-1901
Gentílicoboa-venturense
Prefeito(a)Jose Pinto Neto (Dudu Pinto) (PSDB)
(2009–2012)
Localização
Localização de Boa Ventura
Localização de Boa Ventura na Paraíba
Boa Ventura (Paraíba) está localizado em: Brasil
Localização de Boa Ventura no Brasil
07° 24' 50" S 38° 12' 57" O07° 24' 50" S 38° 12' 57" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoSertão Paraibano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoItaporanga IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofesItaporanga (norte); Pedra Branca (leste); Curral Velho (sul); Diamante (Paraíba)[2]
Distância até a capital371 km
Características geográficas
Área132,136 km² [3]
População5 751 hab. IBGE/2010[4]
Densidade43,52 hab./km²
Altitude303 m
Climasemiárido[5]
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,6 médio PNUD/2000 [6]
PIBR$ 20 905,753 mil IBGE/2008[7]
PIB per capitaR$ 3 500,04 IBGE/2008[7]
Boa Ventura, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião de Itaporanga. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 7.045 habitantes. Área territorial de 132 km².
Até o início da década de 1960, constituía distrito do município de Itaporanga, que, à época, chamava-se Misericórdia. O interventor, à ocasião de sua emancipação, foi Jorge de Freitas, primeiro Prefeito do novo município. Cláudio Cavalcanti de Arruda, comerciante, foi o primeiro prefeito eleito. A economia da cidade se baseia principalmente na agropecuária.

Índice

[esconder]

História[8]

A origem do município remonta às terras pertencentes à Casa da Torre desde 1700. Em 1776, o Alferes Luís Pinto de Sousa estabeleceu-se na região, na Fazenda São Boaventura. Em 1887 iniciou-se a construção da Capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, concluída em 1892. A capela impulsionou o povoamento do local.
O distrito de São Boaventura foi criado em 27 de julho de 1901, subordinado ao município de Misericórdia.
No início do século XX, surgiu a liderança de José Cavalcante Estrela de Lacerda, o Coronel Zuza Lacerda, em luta contra os cangaceiros. Após perder as eleições em 1903, o coronel decidiu rebelar-se contra os poderes estaduais e municipais e decretou a República da Estrela, que durou 3 dias.
Pelo decreto-lei estadual nº 1164, de 15 de novembro de 1938, o município de Misericórdia passou a denominar-se Itaporanga, passando o distrito de São Boa Ventura a pertencer ao município de Itaporanga. O município foi criado em 1 de dezembro de 1961, pela lei lei estadual nº 2605, com o nome de Boa Ventura.

Geografia

Boa Ventura situa-se na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja, com relevo característico desta depressão[5].
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005[9]. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca. O índice pluviométrico do município varia entre 465,1 e 1587,7 mm/ano, com média de 942,6mm/ano. A vegetação é a caatinga xerofítica, onde ocorre a presença de cactáceas, arbustos e arvores de pequeno a médio porte[5].
O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Piranhas, na sub-bacia do rio Piancó e tem como principais tributários o Rio Piancó e os riachos Oitis, da Cachoeira Grande, do Saco e Bruscas, todos de regime intermitente[5].

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. Mapa da Confederação Nacional de Municípios
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  5. a b c d [http: www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/BOAV029.pdf Diagnóstico do município de Boa Ventura]. Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia (2005). Página visitada em 2 de julho de 2010.
  6. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  7. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  8. IBGE. Documentação Territorial do Brasil
  9. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.

igações externas

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Bernardino Batista



Bernardino Batista

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Bernardino Batista
"Serra do Padre"
Bandeira de Bernardino Batista
Brasão de Bernardino Batista
BandeiraBrasão
Hino
Aniversário29 de abril
Fundação1994
Gentílicobatistense
Prefeito(a)José Edomarques Gomes (DEM)
(2009–2012)
Localização
Localização de Bernardino Batista
Localização de Bernardino Batista na Paraíba
Bernardino Batista está localizado em: Brasil
Localização de Bernardino Batista no Brasil
06° 27' 07" S 38° 33' 03" O06° 27' 07" S 38° 33' 03" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoSertão Paraibano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoCajazeiras IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofesLeste: Joca Claudino; Norte: Poço Dantas; Sul: de Triunfo (Paraíba), Oeste: Icó
Distância até a capital534 km[2]
Características geográficas
Área50,628 km² [3]
População3 075 hab. IBGE/2010[4]
Densidade60,74 hab./km²
Altitude700[5] m
Climasemiárido quente e seco[2]
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,552 médio PNUD/2000 [6]
PIBR$ 11 014,644 mil IBGE/2008[7]
PIB per capitaR$ 3 392,25 IBGE/2008[7]
Bernardino Batista, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião de Cajazeiras. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano 2006 sua população era estimada em 2.818 habitantes. Área territorial de 51 km². É a cidade brasileira com maior índice de casamento entre primos. Cerca de 4 entre 12 casais são primos. (Bom Dia Brasil 27/12/2010)

Índice

[esconder]

História

Em 1815, o padre José Dantas Rothea estabeleceu-se em uma grande extensão de terras na região, juntamente com alguns seminaristas e escravos. Por este motivo, o local ficou conhecido como Serra do Padre. As terras eram utilizadas para a agricultura e foram passadas a outros através de posse, arrendamento ou compra. Simultaneamente outras famílias pioneiras estabeleceram-se no local[8].
Em 1888, Manoel Egídio dos Santos comprou as terras que pertenciam ao padre e dedicou-se ao comércio de algodão e cana-de-açúcar. Bernardino José Batista chegou à região em 1928. Casou-se com a filha do Coronel Egídio. Foi o primeiro vereador local eleito pelo município de São João do Rio do Peixe. Seu filho José Bernardino Batista lutou pela independência política do município[9].
O distrito de Bernardino Batista foi criado pela lei estadual nº 4367, de 18 de dezembro de 1981, subordinado ao município de Triunfo (Paraíba). Em plebiscito de 3 de outubro de 1993, a população escolheu pela emancipação do município[8]. A emancipação política veio pela lei estadual nº 5929, de 29 de abril de 1994, desmembrado de Triunfo, durante o governo de Cícero Lucena [9].

Geografia

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005[10]. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
O município situa-se na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja com superfícies erosivas[11], acessado em 3 de julho de 2010]. A vegetação predominante é a caatinga xerofítica, com a presença de cactáceas, arbustos e árvores de pequeno e médio porte[2].
Bernardino Batista está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Piranhas, sub-bacia do Rio do Peixe. Os principais tributários são o Rio do Peixe e o riacho Miranda, todos de regime intermitente[2].
Fica localizada no extremo leste da Paraíba, a 22 km da cidade de Uiraúna, 20 km da cidade de Triunfo, 12 km da cidade de Poço Dantas, 18 km da cidade de Poço José de Moura e 10 km da cidade de Joca Claudino, todas essas no estado da Paraíba, no estado do Ceará, fica 68 km da cidade de Icó, da capital paraibana, fica a 553 km.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. a b c d Diagnóstico do Município de Bernarndino Batista. Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia (2005). Página visitada em 2 de julho de 2010.
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  5. Página da Prefeitura
  6. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  7. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  8. a b A vida dupla de fronteira. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Jornal A União (2 de dezembro de 2006). Página visitada em 2 de julho de 2010.
  9. a b Documentação Territorial do Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Página visitada em 2 de julho de 2010.
  10. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.
  11. Mapa de Geomorfologia do Estado da Paraíba, Agência Estadual de Recursos Hídricos da Paraíba

Ligações externas

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Belém do Brejo do Cruz



Belém do Brejo do Cruz

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Belém do Brejo do Cruz
"Itaissuí (terra do Riacho dos Porcos)"
Bandeira de Belém do Brejo do Cruz
Brasão de Belém do Brejo do Cruz
BandeiraBrasão
Hino
Fundação22 de dezembro de 1961
Gentílicobelenense, belemense ou belenhense (mais usado)
Prefeito(a)Germano Lacerda da Cunha
(2009–2012)
Localização
Localização de Belém do Brejo do Cruz
Localização de Belém do Brejo do Cruz na Paraíba
Belém do Brejo do Cruz está localizado em: Brasil
Localização de Belém do Brejo do Cruz no Brasil
06° 11' 20" S 37° 32' 09" O06° 11' 20" S 37° 32' 09" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoSertão Paraibano IBGE/2008[1]
MicrorregiãoCatolé do Rocha IBGE/2008[1]
Municípios limítrofesNorte: Rio Grande do Norte (Patu, Messias Targino e Campo Grande);
Sul: Brejo do Cruz e São José do Brejo do Cruz;
Leste: Rio Grande do Norte (Jucurutu e Jardim de Piranhas);
Oeste: Catolé do Rocha.
Distância até a capital312 km
Características geográficas
Área603,038 km² [2]
População7 143 hab. IBGE/2010[3]
Densidade11,85 hab./km²
Altitude176 m
Climasemiárido[4] Bsh
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,57 médio PNUD/2000[5]
PIBR$ 23 526,409 mil IBGE/2008[6]
PIB per capitaR$ 3 249,95 IBGE/2008[6]
Belém do Brejo do Cruz é um município brasileiro, situado no extremo norte no estado da Paraíba. Pertence à mesorregião do Sertão Paraibano e à microrregião de Catolé do Rocha. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2009 sua população era estimada em 7.256 habitantes. Área territorial de 603 km².

Índice

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História[7]

A ocupação das terras que originaram o município iniciaram a partir de 1850 com o estabelecimento do sítio Belém, de propriedade da família Viana, dedicado à cultura de subsistência. Posteriormente outras famílias se instalaram no local para explorar a agricultura e a criação de gado.
O comércio intensificou-se com o barracão do comerciante Antonio Pedro, entre 1890 e 1900. A feira livre semanal estabeleceu-se a partir de 1920 em um galpão construído para esta finalidade.
Em 1928, uma pequena indústria de beneficiamento de algodão foi instalada no local, consolidando o desenvolvimento local.
O distrito então denominado Belém pertencia ao município de Brejo do Cruz, que foi elevado à categoria de município com a denominação de Belém do Brejo do Cruz, pela lei estadual nº 2674, de 22 de dezembro de 1961.

Geografia

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[8] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
Belém do Brejo do Cruz localiza-se na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja. A vegetação predominante é a caatinga sertão.[4]
O município está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Piranhas, região do Médio Piranhas e tem como principais tributários o Rio Baião e os riachos Jaguaribano, do Mulungu, da Lata, Pedra Lisa, dos Coelhos, do Meio, do Cipó, Aldeia, da Palha, Passagem Limpa, Camuru, Cantagalo, Jatobá, dos Porcos (que deu origem ao primeiro apelido da cidade [Itaiassuí]), do Gelo, do Lagamar, do Carcará, da Tapera e Rajado, e os Córregos Pau de Leite, do Meio, Salgado, da Cachoeirinha, todos de regime intermitente. O principal recurso de acumulação hídrica é o açude Tapera, com capacidade de 26.418.660 m³.[4]

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. a b c Diagnóstico de Belém do Brejo do Cruz (PDF). Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia (2005). Página visitada em 08 de outubro de 2009.
  5. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  6. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  7. IBGE. Documentação Territorial do Brasil
  8. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.

Ligações externas