10 de junho de 2012

Bayeux



Bayeux

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Bayeux
Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto

Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto
Bandeira de Bayeux
Brasão de Bayeux
BandeiraBrasão
Hino
Fundação15 de dezembro de 1959
Gentílicobayeense ou bayeuxense[nota 1]
Padroeiro(a)São Sebastião
Prefeito(a)Jota Júnior (PMDB)
(2009–2012)
Localização
Localização de Bayeux
Localização de Bayeux na Paraíba
Bayeux está localizado em: Brasil
Localização de Bayeux no Brasil
07° 07' 30" S 34° 55' 55" O07° 07' 30" S 34° 55' 55" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoMata Paraibana IBGE/2008[1]
MicrorregiãoJoão Pessoa IBGE/2008[1]
Região metropolitanaJoão Pessoa
Municípios limítrofesLeste: João Pessoa
Oeste: Santa Rita
Distância até a capital7 km[2]
Características geográficas
Área31,784 km² [3]
População99 758 hab. (PB: 5º) – IBGE/2010[4]
Densidade3 138,62 hab./km²
Altitude11 m [5]
ClimaTropical quente e úmido
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,689 (PB: 5°) – médio PNUD/2000[6]
PIBR$ 604 882 mil (BR: 579º) – IBGE/2011[7]
PIB per capitaR$ 6 287,89 IBGE/2009[8]
Bayeux (pronuncia - se: baiê) é um município brasileiro do Estado da Paraíba localizado na microrregião de João Pessoa. Banhado pelo Rio Sanhauá, tem como limites as cidades de João Pessoa a leste e Santa Rita a oeste. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano 2010 sua população era estimada em 99.758 habitantes. Seu atual prefeito é o radialista Jota Júnior (PMDB).
No município está localizado o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, que atende a demanda da Região Metropolitana de João Pessoa.

Índice

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Aspectos naturais

Com 32 km², o município de Bayeux tem uma importante área representativa do ecossistema de manguezal, região que se mostra de grande importância para a preservação da fauna e da flora ameaçadas, mas ainda existentes no estuário do Rio Paraíba. Em torno de 60% do território municipal ainda são constituídos de manguezais e resquícios de Mata Atlântica, como a Unidade de Conservação Estadual da Mata do Xem-xem, com 181,22 ha[carece de fontes?].
Toda essa diversidade representa um relevante potencial para a geração de renda e empregos com a exploração do ecoturismo (ainda inexplorado pelo município), o qual pode ser viabilizado em virtude da proximidade com João Pessoa, bem como pela facilidade de acesso à própria cidade de Bayeux, que conta com rodovias federais e estaduais, o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, o maior do estado, e quilômetros de rios navegáveis. Esse potencial turístico já foi objeto de estudos de várias entidades estaduais importantes[quais?].
A Ilha do Eixo, ainda parcialmente coberta de manguezais, é parte integrante de seu território e se situa no estuário do Rio Paraíba.
O município de Bayeux insere-se na unidade geoambiental dos Tabuleiros Costeiros. A vegetação que predomina é a Floresta Subperenifólia, com partes de Floresta Subcaducifólia e transição Cerrado/ Floresta.
Bayeux está situado nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Paraíba, região do Baixo Paraíba e tem como principais tributários os rios Paroeira, Manhaú e Marés, além do riacho do Meio, todos de regime perene. Como recursos hídricos conta ainda com os açudes Santo Amaro e Marés[carece de fontes?].

Subdivisões

Segundo o IBGE, Bayeux é formada por um único distrito, o distrito-sede, e consta 14 bairros em suas subdivisões[9], são eles:

História

Índios potiguaras e tabajaras viviam ao norte do litoral paraibano, às margens do rio Paraíba e seus afluentes, o rio Sanhauá e o rio Paroeira, onde atualmente o município de Bayeux se situa. O início de sua colonização foi muito influenciada pela proximidade com a cidade de Filipeia de Nossa Senhora das Neves, como era então chamada João Pessoa.
A colonização do município de Bayeux está muito ligada às histórias de João Pessoa e Santa Rita. Em 1585 foi fundada a cidade de Filipeia de Nossa Senhora das Neves (hoje João Pessoa). Anos mais tarde foi iniciado o povoado de Santa Rita. Bayeux, no meio das duas localidades sofreu influência dessas colonizações. A povoação, distante quatro quilômetros de Filipéia, começou com o nome de Rua do Baralho. Depois, Boa Vista e, em 1634, Barreiros - nome em decorrência do engenho de Barreiros. O Decreto-Lei estadual nº 546, de 21 junho de 1944, sugestão do então jornalista Assis Chateaubriand ao interventor do estado na época, Rui Carneiro, modificou finalmente o nome para Bayeux em homenagem à primeira cidade francesa (de mesmo nome) a ser libertada do poder nazista pelos aliados durante a Segunda Guerra Mundial.[10]
A elevação à categoria de distrito ocorreu através da lei municipal no. 48, de 10 de dezembro de 1948. Bayeux pertenceu a Santa Rita até então, quando finalmente adquiriu o status de município pela Lei no. 2.148, de 28 de junho de 1959. A instalação oficial do município se deu no dia 15 de dezembro de 1959.
Sua principal artéria urbana é a Avenida Liberdade, cujo nome também remete a libertação da referida cidade francesa do poder nazista.

Cultura e culinária

Seu padroeiro é São Sebastião, cuja festa se realiza em 20 de Janeiro. O município ainda festeja o dia de São Pedro em 25 de julho, o dia de São Bento no mês de novembro e Nossa Senhora da Conceição em dezembro.
Suas manifestações culturais são representadas por quadrilhas juninas, grupos teatrais, Festival do Caranguejo, Carreata do Fusca, Corrida de Canoas, comidas típicas e artesanatos. Bayeux tem a maior produção de caranguejo do Estado da Paraíba. No ano de 1996, sua produção chegou a 114,7 toneladas, o que correspondeu a 24,62% da produção estadual. Contudo, com a exploração desenfreada desse crustáceo, a produção tende a cair, segundo estudos de impacto ambiental.
O caranguejo é um dos motivos que proporcionaram a realização do ‘’’I Caranga Fest - Festival do Caranguejo’’’, no ano de 1997. O festival é aberto com o Love ao Fusca, uma carreata que já se tornou tradicional e conta com a participação de aproximadamente 200 Fuscas de vários modelos e anos. É realizada sempre no dia 29 de agosto e uma grande variedade de pratos feitos à base de caranguejo são servidos nessa festa, como: "ensopado de caranguejo", "caranguejo ao coco", "patola de caranguejo", "casquinha de caranguejo" e "pirão de caranguejo".
A coleta ilegal indiscriminada, assim como a poluição dos manguezais,[11] têm tornado esse crustáceo cada vez mais raro na região, o que representa uma ameaça à culinária e às tradições locais. O Ibama tem se mostrado preocupado com a preservação das espécies estuarinas e com isso emitido portarias visando defendê-las.[12]

 Nota

  1. A lógica linguística impôs a corruptela bayeense (sobre a norma culta bayeuxense) e a consagrou popularmente, tornando-a oficial na atualidade até na mídia, em virtude da maior facilidade de pronúncia e escrita. Linguisticamente, o termo é a junção da fonética abrasileirada baiê + o sufixo ense).

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. Diagnóstico do município de Cabedelo (PDF). Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia (2005). Página visitada em 8 de novembro de 2010.
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  5. Embrapa Monitoramento por Satélite. Paraíba. Página visitada em 15 de julho de 2011.
  6. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  7. Posição ocupada pelos maiores municípios em relação ao Produto Interno Bruto. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de dezembro de 2011).
  8. http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2005_2009/tabelas_pdf/tab01.pdf
  9. IBGE. Listagem de bairros Disponível em <http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/lisunit.asp?c=608&n=102&z=t&o=1&i=P> Acesso em Março de 2012
  10. [1]
  11. Comapanhia de Água e Esgotos da Paraíba - Cagepa
  12. Ibama - notícias ambientaisLigações externas

Barra de São Miguel (Paraíba)



Barra de São Miguel (Paraíba)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Barra de São Miguel
"Barra"
Bandeira desconhecida
Brasão desconhecido
Bandeira desconhecidaBrasão desconhecido
Hino
Aniversário14 de dezembro
Fundação1961
Gentílicobarrense
Prefeito(a)Luci da Costa (PMDB)
(2009–2012)
Localização
Localização de Barra de São Miguel
Localização de Barra de São Miguel na Paraíba
Barra de São Miguel (Paraíba) está localizado em: Brasil
Localização de Barra de São Miguel no Brasil
07° 45' 03" S 36° 19' 04" O07° 45' 03" S 36° 19' 04" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoBorborema IBGE/2008[1]
MicrorregiãoCariri Oriental IBGE/2008[1]
Municípios limítrofesCabaceiras (norte); Boqueirão e Riacho de Santo Antônio (leste); estado de Pernambuco (sul); Caraúbas e São Domingos do Cariri (oeste)[2]
Distância até a capital175 km
Características geográficas
Área595,205 km² [3]
População5 611 hab. IBGE/2010[4]
Densidade9,43 hab./km²
Altitude486 m
Climatropical semiárido[5]
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,613 médio PNUD/2000[6]
PIBR$ 22 063,282 mil IBGE/2008[7]
PIB per capitaR$ 3 949,75 IBGE/2008[7]
Barra de São Miguel, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião do Cariri Oriental. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2009 sua população era estimada em 5.624 habitantes. Área territorial de 595 km².

Índice

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História

Segundo o IBGE[8], os primeiros habitantes da região foram os índios cariris. Em 1776, chegaram os primeiros bandeirantes à região, quando começou a ocupação. Inácio Tavares foi um dos bandeirantes que fixou residência no local, e seu nome deu origem ao primeiro topônimo: Barra de Inácio Tavares. Posteriormente, o nome foi mudado para Barra de São Miguel, em homenagem ao padroeiro.
O distrito foi criado com a denominação de Barra de São Miguel, pela lei municipal nº 2, de 6 de maio de 1866, subordinado ao município de Cabaceiras. Pela lei estadual nº 166, de 10 de julho de 1900, Barra de São Miguel passou a ser sede do município de Cabaceiras. Tal condição foi alterada em 1907, retornando a sede do município para Cabaceiras. Em 1938, o distrito passou a denominar-se São Miguel. Em 1943, nova denominação é adotada: Potira. O distrito foi elevado à categoria de município com a denominação de Barra de São Miguel, pela lei estadual nº 2623, de 14 de dezembro de 1961, desmembrado de Cabaceiras. A intalação do município deu-se em 8 de abril de 1962.

Geografia

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005[9]. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca. A precipitação média anual é de 431,8 mm[5].
A maior parte do território está inserida na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja. A vegetação é composta por Caatinga Hiperxerófila com trechos de Floresta Caducifólia. Ao norte, o município insere-se no Planalto da Borborema[5].
O município encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Paraíba, na região do Alto Paraíba e tem como principais tributários são o Rio Paraíba e os riachos da Mata, Arapuá, Caraibeiras, Quixaba, da Cachoeira, Canudos, Chocalho, Bolão, das Varas, Doce, do Mulungu, da Barra, São Francisco, do Boi, do Meio, de Santo Antonio, das Almas, Santana, do Brejinho, do Jaques, do Mel, do Baixinho, das Almas e do Poço, todos de regime intermitente. Conta ainda com os açudes Riacho do Baixinho, Riacho de Santo Antônio e o Açude Público Epitácio Pessoa ou Açude do Boqueirão[5].

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. Mapa da Confederação Nacional de Municípios, acessada em 08 de outubro de 2009.
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  5. a b c d Diagnóstico do município de Barra de São Miguel (PDF). Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia (2005). Página visitada em 08 de outubro de 2009.
  6. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  7. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  8. IBGE: Barra de São Miguel. Documentação Territorial do Brasil
  9. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.

Ligações externas

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Barra de Santana



Barra de Santana

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Barra de Santana
"Barra"
Bandeira desconhecida
Brasão desconhecido
Bandeira desconhecidaBrasão desconhecido
Hino
Fundação29 de abril de 1994
Gentílicobarrasantense
Prefeito(a)Manoel Almeida de Andrade
(2009–2012)
Localização
Localização de Barra de Santana
Localização de Barra de Santana na Paraíba
Barra de Santana está localizado em: Brasil
Localização de Barra de Santana no Brasil
07° 31' 12" S 36° 00' 00" O07° 31' 12" S 36° 00' 00" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoBorborema IBGE/2008[1]
MicrorregiãoCariri Oriental IBGE/2008[1]
Região metropolitanaCampina Grande
Municípios limítrofesCaturité e Queimadas (Paraíba) (norte); Gado Bravo (leste); Santa Cecília (Paraíba), Alcantil e Riacho de Santo Antônio (sul); Boqueirão (oeste)[2]
Distância até a capital133 1 501 Km km
Características geográficas
Área369,290 km² [3]
População8 205 hab. IBGE/2010[4]
Densidade22,22 hab./km²
Altitude350[5] m
Climasemiárido[6]
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,575 médio PNUD/2000[7]
PIBR$ 30 795,031 mil IBGE/2008[8]
PIB per capitaR$ 3 475,34 IBGE/2008[8]
Barra de Santana, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião do Cariri Orientale na Campina Grande

Índice

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História[9]

A ocupação de Barra de Santana era primitivamente ocupada pelos povos indígenas tapuias, do tronco tupi, que deixaram impressos os seus registros no sítio arqueológico da Pedra do Altar, localizado a 14 km da sede, à margem direita do Rio Paraíba.
A ocupação da região iniciou-se no final do século XVII. Segundo fontes orais, a família Alvino doou as terras para os primeiros habitantes do local. Ainda segundo estas fontes, a primeira capela do local foi construída pelo Padre Ibiapina, dedicada a Sant’Ana.
Assim iniciou-se a Vila de Bodocongó, às margens de um rio do mesmo nome. A cidade foi palco da Revolta do Quebra-Quilos.
O distrito foi criado com a denominação de Bodocongó, pela lei municipal nº 2, de 06-051893 e por lei provincial nº 235, de 9 de outubro de 1866, subordinado ao município de Cabaceiras. Pela lei estadual nº 2078, de 30 de abril de 1959, o distrito de Bodocongó passou a pertencer ao novo município de Carnoió. Cornoió viria a ser chamado de Boqueirão em 1961. Barra de Santana foi Elevada à categoria de município com esta denominação pela lei estadual nº 5925, de 29 de abril de 1994, desmembrado de Boqueirão, e instalado em 1 de janeiro de 1997.

Geografia

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2009 sua população era estimada em 8.909 habitantes, distribuida quase totalmente na zona rural do município, que além do distrito sede, possui distritos e vilarejos de renomada importância, se considerada a dimensão do município. São eles: Mororó, Santana, Vereda Grande,Caboclos e Barriguda. Área territorial de 369 km². O distrito sede localiza-se as margens do Rio Paraíba, mais precisamente no encontro de seu afluente Riacho de Bodocongó.

Fisiografia

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[10] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
Barra de Santana insere-se na unidade geoambiental das Superfícies Dissecadas Diversas, com relevo movimentado, moderadamente dissecado e com altitudes entre 300 e 700 metros. A vegetação é composta por Floresta Caducifólia, Cerrado e Caatinga.[11]

Hidrografia

O município insere-se na bacia hidrográfica do Rio Paraíba, no Médio Paraíba e os principais tributários são rios Paraíba e Bodocongó, e os riachos Curimatã, Manoel Triburino, Marinho, Pereira, Canudos, Pedra d’ Água, de Santo Ant ônio, Pedras Pretas, Salinas, Pé de Juá, Olho d’ Água dos Bodes e Olho d’Água do Meio, a maioria de regime intermitente.[11]

Economia

Por ser um município tipicamente rural, sua economia centra-se na criação de caprinos e bovinos (principalmente para produção de leite).
Como o clima do município é caracterizado por chuvas irregulares, a cultura do milho e feijão (tradicionalmente cultivados no cariri paraibano)pode ser considerada de pouca relevância comercial, mas ainda muito utilizada para consumo familiar.

Símbolos

Os símbolos que representam o município são: O Brasão e a Bandeira municipal, autoria de José Berivaldo; O Hino Municipal, autoria de Sebastião Gonçalves e Vadeílson Costa; Ambos os símbolos foram acolhidos por meio de concurso público.

Esporte

O esporte preferido é o futebol. Existem no município vários clubes amadores e dentre eles podemos destacar: Ponte Preta e Madureira (distrito sede), São Paulo,Real Madri e Escolinha de Futebol Mororó(Mororó), CESES e Independente (Santana), Sport Clube Mocós(Mocós), Cantagalo e Flamengo da Serra e sport clube de torres(torres), Cruzeiro (Malhadinha) e juventus(mororó), e o time de Niltinho.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. Mapa da Confederação Nacional de Municípios. Página visitada em 8 de outubro de 2009.
  3. IBGE (10 de outubro de 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 de dezembro de 2010.
  4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  5. Página da Confederação Nacional de Municípios. Página visitada em 8 de outubro de 2009.
  6. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro. Integracao.gov.br.
  7. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  8. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  9. IGBE Documentação Territorial do Brasil. Ibge.gov.br. Página visitada em 21 de abril de 2010.
  10. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro. Integracao.gov.br.
  11. a b Diagnóstico do município de Barra de Santana Paraíba (PDF). Diagnóstico do município de Barra de Santana Paraíba. Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia (2005). Página visitada em 28 de agosto de 2010.

Ligações externas