10 de junho de 2012

Alagoinha (Paraíba)



Alagoinha (Paraíba)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Alagoinha
Bandeira desconhecida
Brasão desconhecido
Bandeira desconhecidaBrasão desconhecido
Hino
Aniversário3 de dezembro
Fundação1953
Gentílicoalagoinhense
Prefeito(a)Alcione Maracajá de Morais Beltrão (PHS)
(2009–2012)
Localização
Localização de Alagoinha
Localização de Alagoinha na Paraíba
Alagoinha (Paraíba) está localizado em: Brasil
Localização de Alagoinha no Brasil
06° 57' 00" S 35° 32' 42" O06° 57' 00" S 35° 32' 42" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoAgreste Paraibano IBGE/2008[1]
MicrorregiãoGuarabira IBGE/2008[1]
Região metropolitanaGuarabira
Municípios limítrofesCuitegi, Alagoa Grande, Mulungu, Guarabira, Pilões e Areia.
Distância até a capital89 km
Características geográficas
Área85,060 km² [2]
População13 577 hab. IBGE/2010[3]
Densidade159,62 hab./km²
Altitude317 m
ClimaTropical chuvoso com verão seco As'
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,573 médio PNUD/2000[4]
PIBR$ 43 837,902 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 3 274,17 IBGE/2008[5]
Alagoinha é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado na microrregião de Guarabira. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 12.967 habitantes. Área territorial de 85 km².

Índice

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[editar] História

O local onde hoje se situa o município de Alagoinha foi ponto de passagem de contrabandistas franceses, que por volta do século XVI passavam pela região, a procura do ouro na Serra da Copaoba. Na época, a região era habitada por índios Potiguaras.
Os primórdios o povoamento são atribuídos à construção de uma casa, em 1864 às margens de uma lagoa. Destinava-se a hospedagem dos tropeiros que se dirigiam para a grande feira de Mamanguape.
Outra versão, apresentada pelo historiador Coriolano Medeiros, a povoação foi fundada em 1870 por Luiz Honorato, que construíra ali a primeira residência e um estabelecimento comercial. A ele se juntaram outros pioneiros como o Tenente José Joaquim de Moura, o Capitão Firmino Alves Pequeno, o Capitão Francisco da Costa de Paula Pereira e José Luiz Beltrão.
O distrito de Paz de Alagoinha foi criado em 25 de outubro de 1921 através da Lei nº 533. Na divisão administrativa do Brasil, realizada em 1936, Alagoinha se apresentou como um distrito de Guarabira. Manteve-se nestas condições nas divisões dos anos 1937 e 1938, bem como no qüinqüênio 1939-1943.
A povoação foi declarada vila em 30 de março de 1938, pelo Decreto-Lei nº 1010. Em 31 de dezembro de 1943 teve sua denominação mudada de Alagoinha para Tauatuba, que em linguagem indígena significa "abundância de barro vermelho". Cinco anos depois (1948), um Projeto de Lei do deputado Hiati Leal, restaurou-lhe a antiga denominação. Após o movimento que resultou no retorno do nome inicial, começou o processo em prol da emancipação política. Com grande apelo popular e participação do ilustre Sr. Manoel Martins, a emancipação ocorreu em 3 de dezembro de 1953, através da Lei nº 979. A instalação oficial se deu em 30 de dezembro de 1953, com a posse do primeiro prefeito Dr. Geraldo Gomes Beltrão.

Geografia

O município de Alagoinha está localizado na mesorregião do Agreste Paraibano situando-se, de forma mais precisa, na microrregião de Guarabira, distando a 89 km de João Pessoa.
Encontra-se entre os paralelos de 6º53’47” e 6º58’37” de latitude Sul e entre os meridianos de 35º28’06” e 35º32’39” de longitude oeste. Possui uma área de 87 km², limitando-se ao Norte com Cuitegi, ao Sul com Alagoa Grande e Mulungu, ao Leste com Mulungu e Guarabira e ao Oeste com Pilões, Areia e Alagoa Grande. A cidade é interligada aos municípios de Guarabira, Cuitegi e Alagoa Grande pela rodovia "Margarida Maria Alves" (PB 075) e a Mulungu por uma estrada vicinal (terra batida). O acesso a Pilões é feito via Cuitegi e a Areia, via Alagoa Grande.
O município localiza-se na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, com relevo movimentado.
O clima é ameno, com temperaturas que chegam a 14°C no inverno e, em dias quentes, a 33°C.
O município está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Mamanguape e tem como principais tributários são os riachos Mumbuca e Poções. Conta com a barragem do Tauá. Os principais cursos d’ água no município têm regime de escoamento intermitente.

Filhos ilustres

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.

Ligações externas

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Alagoa Nova



Alagoa Nova

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Alagoa Nova
Bandeira de Alagoa Nova
Brasão de Alagoa Nova
BandeiraBrasão
Hino
Aniversário05 de Setembro
Fundação1904
Gentílicoalagoa-novense
Prefeito(a)Kleber Herculano de Moraes (PMDB)
(2009–2012)
Localização
Localização de Alagoa Nova
Localização de Alagoa Nova na Paraíba
Alagoa Nova está localizado em: Brasil
Localização de Alagoa Nova no Brasil
07° 04' 15" S 35° 45' 28" O07° 04' 15" S 35° 45' 28" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoAgreste Paraibano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoBrejo Paraibano IBGE/2008 [1]
Região metropolitanaCampina Grande
Municípios limítrofesAreia, Alagoa Grande, Matinhas, São Sebastião de Lagoa de Roça e Esperança.
Distância até a capital99 km km
Características geográficas
Área122,254 km² [2]
População19 686 hab. IBGE/2010[3]
Densidade161,03 hab./km²
Altitude530 m
Climatropical chuvoso com verão seco As'
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,612 médio PNUD/2000 [4]
PIBR$ 111 116,262 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 5 640,42 IBGE/2008[5]
Alagoa Nova, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na Região Metropolitana de Campina Grande. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 19.146 habitantes. Área territorial de 122 km².
A região era primitivamente habitada pelos índios bultrins, da nação cariri. Foi fundado um aldeamento, a Aldeia Velha, posteriormente chamado de Bultrin. Com a promulgação do Diretório dos Índios, em 1760 as terras indígenas do aldeamento extinto foram invadidas por fazendeiros, gerando uma conflito com os indígenas, que resistiram à invasão. Os índios foram vencidos. Muitos foram escravizados. Remanescentes destes indígenas foram viver na missão do Pilar. Os portugueses estabeleceram então fazendas na região, que foram os núcleos de novos povoados.
Em 1763 o governador Francisco Xavier de Miranda Henrique concedem as terras do Olho D'Água da Prata, vizinhas ao aldeamento Bultrin a Maria Tavares Leitão e seu filho, o alferes José Abreu Tranca. Utilizando mão de obra escrava, cultivaram agricultura de subsistência e criaram gado. O excedente de farinha era vendido para o sertão, o que levou o historiador Epaminondas Câmara a denominar este período de "civilização da farinha".
O distrito foi criado com a denominação de Alagoa Nova, pela lei provincial nº 6, de 22 de fevereiro de 1837 e instalado em 27 de fevereiro de 1851, subordinado ao município de Campina Grande. Foi elevado à categoria de vila com a denominação de Alagoa Nova, pela lei provincial nº 10, de 5 de setembro de 1850, desmembrado de Campina Grande, com sede no núcleo de Alagoa Nova. distrito sede.
O município foi palco da Revolta do Quebra-Quilos, em 1874. Nesta ocasião, o arquivo da prefeitura foi incendiado, o que fez com que parte da história do município fosse perdida.
Em 5 de junho de 1900, foi extinta a vila de Alagoa Nova. Foi novamente elevado à categoria de município com a denominação de Alagoa Nova, pela lei nº 215, de 10 de novembro de 1904.

Geografia

O município localiza-se na unidade geoambiental do Planalto da Borborema. A vegetação é típica do agreste, formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica. o clima é ameno, característico do brejo de altitude.
Alagoa Nova encontra-se inserido na Bacia Hidrográfica do Rio Mamanguape. Os principais tributários são os rios Mamanguape e Riachão, além dos riachos Ribeira e Pinga, todos de regime de escoamento intermitente.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.

Ligações externas

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Alagoa Grande


Alagoa Grande

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Alagoa Grande
Bandeira de Alagoa Grande
Brasão de Alagoa Grande
BandeiraBrasão
Hino
Aniversário26 de Julho
Fundação1865
Gentílicoalagoa-grandense
Prefeito(a)João Bosco Carneiro Junior (PPS)
(2009–2012)
Localização
Localização de Alagoa Grande
Localização de Alagoa Grande na Paraíba
Alagoa Grande está localizado em: Brasil
Localização de Alagoa Grande no Brasil
07° 05' 20" S 35° 38' 06" O07° 05' 20" S 35° 38' 06" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoAgreste Paraibano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoBrejo Paraibano IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofesJuarez Távora, Areia, Alagoinha, Mulungu, Serra Redonda, Massaranduba, Gurinhém, Matinhas e Alagoa Nova.
Distância até a capital103 km
Características geográficas
Área320,558 km² [2]
População28 482 hab. IBGE/2010[3]
Densidade88,85 hab./km²
Altitude143m m
ClimaQuente e úmido
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,609 médio PNUD/2000 [4]
PIBR$ 108 574,397 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 3 843,89 IBGE/2008[5]
Alagoa Grande é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado na microrregião do Brejo Paraibano. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2010, sua população é de 28.482 habitantes. Área territorial de 320,558 km².

Índice

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História

O nome da cidade é escrito numa forma arcaica de português, já que atualmente não se escreve mais a palavra lagoa com a aposição de "a" inicial (embora em Portugal ainda haja essa grafia para lagoa).
Como cidade da Região do Brejo da Paraíba (isto é, uma região intermediária entre o Litoral e o Sertão, situada na encosta da Serra da Borborema que recebe os ventos alísios úmidos do Atlântico e tem uma cobertura vegetal de Mata Atlântica), era parte integrante do município de Areia (cidade onde nasceu José Américo de Almeida, político e romancista, autor de A Bagaceira) até meados do século XIX, quando se tornou independente como cidade.
O ano de 1864 é considerado como o ano de sua fundação, mas em 1847 já havia passado de povoado a distrito. Foi emancipada politicamente em 21 de Outubro de 1864, sendo instalada, como vila, em 26 de Julho de 1865. Aos 27 de Março de 1908, Alagoa Grande foi elevada à categoria de cidade. Por conta desta última data muitos acreditam que o município irá completar 1 século de emancipação no próximo ano (2008), quando na verdade já decorreram 143 anos deste fato histórico.
Esta era uma região que cresceu muito no século XIX, através da agricultura baseada na cana-de-açúcar (que destruiu a Mata Atlântica do lugar, desfigurando a cobertura vegetal) que utilizava intensivamente a mão-de-obra escrava. Em seu centro ainda existem casarões que ainda hoje testemunham esse momento de grandeza econômica do município e foram construídos por escravos. Alguns desses casarões, que aparecem em frente à praça central e à matriz centenária da cidade, são cobertos por azulejos importados de Portugal no século XIX.
Embora a cidade tenha se estagnado economicamente ao longo da segunda metade do século XX (com a população ao invés de aumentar, diminui, principalmente por causa do êxodo para as grandes cidades). Alagoa Grande tem um grande potencial turístico que pode ser economicamente explorado, trazendo divisas para o município (tanto o turismo histórico, quanto o turismo rural e ecológico).
Neste município se localiza a comunidade quilombola de Caiana dos Crioulos, herança dos negros que ajudaram no crescimento econômico e cultural da cidade.

Tragédia

Em 17 de junho de 2004, rompeu-se a barragem Camará (localizada no município de Alagoa Nova, a aproximadamente 140 km de João Pessoa), construída três anos antes no Rio Mamanguape. O rompimento da barragem elevou o nível do Mamanguape em mais de cinco metros, inundando tanto Alagoa Nova como Alagoa Grande, rio abaixo. Nesta, em alguns pontos, a água atingiu quase dois metros de altura dentro das casas.
A ponte que ligava a cidade aos municípios de Areia e Alagoa Nova foi destruída e levada pelas águas. Mulungu e Alagoa Grande, que têm ao todo cerca de 45 mil moradores, ficaram sem água, energia elétrica e telefone.
O total de desabrigados foi calculado em aproximadamente 1.600 pessoas.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.

Ligações externas

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Aguiar (Paraíba)



Aguiar (Paraíba)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Aguiar
Bandeira desconhecida
Brasão de Aguiar
Bandeira desconhecidaBrasão
Hino
Fundação1961
Gentílicoaguiense
Prefeito(a)Francisco Aureni de Lacerda
(2005–2008)
Localização
Localização de Aguiar
Localização de Aguiar na Paraíba
Aguiar (Paraíba) está localizado em: Brasil
Localização de Aguiar no Brasil
07° 05' 31" S 38° 10' 15" O07° 05' 31" S 38° 10' 15" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoSertão Paraibano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoPiancó IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofesSão José de Piranhas, Carrapateira, São José da Lagoa Tapada, Coremas, Igaracy, Itaporanga,Serra Grande e Nazarezinho.
Distância até a capital420 km km
Características geográficas
Área344,691 km² [2]
População5 530 hab. IBGE/2010[3]
Densidade16,04 hab./km²
Altitude262 m
Climaclima semiárido BSwh
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,56 médio PNUD/2000 [4]
PIBR$ 19 746,731 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 3 411,08 IBGE/2008[5]
Aguiar, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião de Piancó. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 4.440 habitantes. Área territorial de 345 km².

Índice

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História

Foi na fazenda São Francisco, de propriedade de Manoel Alves Cassiano, que Aguiar se desenvolveu. Em 1880, conta a história, que uma epidemia de cólera ameaçava a fazenda as pessoas que moravam por lá fizeram uma promessa à São Sebastião: se a doença não atingisse suas famílias, construiriam uma capela ao santo, escolhendo - o como padroeiro. A graça foi alcançada e a promessa cumprida. O prorietário da fazenda fez a doação do terreno para o patrimônio religioso e a capela.
Em virtude do rio do mesmo nome, que atravessa suas terras, Aguiar foi palco de grandes plantações de algodão e suas feiras eram alvo de inveja na região.
O distrito foi criado pela lei municipal nº 17, de 7 de janeiro de 1896, subordinado ao município de Piancó, com a denominação de São Francisco Aguiar. O nome foi alterado para Aguiar pelo decreto-lei estadual nº 1164, em 1938.
A independência administrativa ocorreu em 22 de dezembro de 1961. Sua instalação oficial foi a 28 de outubro de 1962.

Geografia

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005[6]. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
O município de Aguiar situa-se na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja, apresentando clima semi-árido quente e seco. A vegetação é composta por caatinga xerofítica com cactáceas, arbustos e árvores de pequeno porte.
Aguiar está nos domínios da bacia hidrográfica do rio Piranhas, na sub-bacia do rio Piancó. Os principais tributários são os riachos da Lancha, do Tapuio, Mana da Costa, Saco dos Bois, do Mel, do Capim Verde, Verde, da Várzea, dos Bois e da Estiva, todos de regime intermitente. Conta também com o Açude Coremas ou Mãe d’ Água, com capacidade de acumulação de 1.358.000.000 m³.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  6. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.

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Água Branca (Paraíba)



Água Branca (Paraíba)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Água Branca
Bandeira desconhecida
Brasão desconhecido
Bandeira desconhecidaBrasão desconhecido
Hino
Aniversário24 de setembro
Fundação1959
Gentílicoágua-branquense
Prefeito(a)Aroudo Firmino Batista
(2009–2012)
Localização
Localização de Água Branca
Localização de Água Branca na Paraíba
Água Branca (Paraíba) está localizado em: Brasil
Localização de Água Branca no Brasil
07° 30' 43" S 37° 38' 27" O07° 30' 43" S 37° 38' 27" O
Unidade federativa Paraíba
MesorregiãoSertão Paraibano IBGE/2008[1]
MicrorregiãoSerra do Teixeira IBGE/2008[1]
Municípios limítrofesJuru, Olho d'Água (Paraíba), Imaculada e Solidão (Pernambuco)[2]
Distância até a capital309 km
Características geográficas
Área220,648 km² [3]
População10 256 hab. IBGE/2010[4]
Densidade46,48 hab./km²
Altitude735 m
Climasemiárido[2]
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,763 médio PNUD/2000[5]
PIBR$ 30 363,803 mil IBGE/2008[6]
PIB per capitaR$ 3 203,95 IBGE/2008[6]
Água Branca, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião da Serra do Teixeira, Mesorregião do Sertão Paraibano.

Índice

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História[7]

Conta-se que em 1814 um índio domesticado da fazenda de Herculano José da Silva saiu para caçar em companhia do filho do fazendeiro. Perdeu - se na mata e para se orientar, subiu numa árvore e avistou uma faixa muito verde de terra. Caminhando para lá, encontrou uma cacimba que batizou de "Mutambá". Ao erguer o líquido com as mãos, afirmou ser água branca. Segundo a tradição originou - se assim o nome do município.
Seguindo o curso do riacho Bom Jesus, o índio, de volta à fazenda, relatou o fato despertando interesse. Várias pessoas mudaram-se para o local, onde fixaram residência, dando origem ao povoado. A primeira capela, hoje Igreja Matriz, foi construida em 1834. O distrito de Água Branca foi criado pela lei municipal nº 17, de 7 de janeiro de 1896, subordinado ao município de Piancó.
Durante a Revolução de 1930, o território de Água Branca serviu de palco para as lutas que se registraram entre as forças governamentais e os rebeldes, liderados por José Pereira Lima.
Pelo decreto-lei nº 1010, de 30 de março de 1938, o distrito de água Branca passou a pertencer ao município de Princesa. Neste mesmo ano, o município de Princesa passou a ser chamado Princesa Isabel. Em 31 de dezembro de 1943, o distrito de Água Branca passou a denominar-se Imoroti. Em de 19 de novembro de 1948, o distrito de Imoroti voltou a denominar-se Água Branca. Sua independência política deu-se em 24 de setembro de 1959.
Água Branca é conhecida por fazer a maior festa de São Pedro da Serra.
O atual prefeito da cidade chama-se Aroudo Firmino Batista.

Geografia[2]

Clima

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[8] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
As temperaturas, elevadas durante o dia, são amenas à noite, com variando entre 23 e 30 graus. As chuvas são irregulares, com médias anuais de 719,6 mm/ano. A estação chuvosa é o inverno. Nas regiões de maior altitude, a pluviosidade é maior.

Relevo

Água Branca situa-se na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja. Entretanto, o relevo do município apresenta-se acidentado e com elevadas altitudes, formado por um conjunto de serras alongadas e alinhadas ao longo da estrutura geológica.

Vegetação

A vegetação nativa é composta por caatinga xerófila.

Hidrografia

O município está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Piranhas e da sub-bacia Piancó. Tem como principais tributários o Rio Jenipapo e os riachos do Macaco, Marcelo, dos Canucos, do Exu, São Francisco, Bom Jesus, do Mel e da Glória. Os principais cursos d’ água no município têm regime intermitente.

Igreja Católica

A Igreja de Água Branca tem como padroeira Nossa Senhora da Conceição. O vigário atual é de nome Pe. Expedito. Água Branca está no ranking das cidades com maior porcentagem de católicos do mundo, com 97,55% da população católica, esse fenômeno aconteceu na gestão do reverendíssimo Pe. José Edson Alexandre Ferreira, hoje pároco de Aliança - PE.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. a b c Diagnóstico do município de Água Branca, Paraíba. Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia (2005). Página visitada em 11 de novembro de 2009.
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  5. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  6. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  7. IBGE. Documentação Territorial do Brasil
  8. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.

 Ligações externas