Mensagem para Namorado
Sem você, nunca poderia falar em nós; e o eu sozinho morre de solidão.
Sem você, não haveria ninguém para me corrigir, e sem correção não existe crescimento. E o que não cresce está morrendo.
Sem você, não teria ninguém pra receber o que tenho.
E o sentido de tudo, está em dar e servir e não em guardar para si.
Sem você, eu perderia a arte de falar e quem não fala já não vive mais.
Sem você, não teria ninguém para amar, e sem amor não se é amado.
Sem você não saberia o que é um sorriso pois o meu proprio não posso ver e sem sorriso teria que acreditar que sou apenas espinhos.
Sem você, não haveria ninguém para me ouvir, e um coração fechado é casa sem luz.
É querer andar sem ter caminhos.
Sem você, eu viveria eternamente sem pergunta e sem resposta,
e o que seria de mim diante do silêncio? Eu me transformaria em silêncio também.
Sem você, nem teria nome, e o anonimo é estar ausente da vida...
E se mesmo me desse um nome... chato seria não ser chamado por ninguém.
Sem você, não haveria ninguém para me desejar um bom dia ou para me dar os parabéns.
Eu seria um deserto nunca visitado... ser pisado pode ser melhor do que nunca ser visto.
Sem você, eu não poderia perdoar ninguem... e sem perdoar não se é perdoado.
Mais eis que você existe... enviado como um presente precioso.
Todo deserto é belo porque sempre tem uma fonte em qualquer parte.
Você, veio ser fonte de alegria e de vida nova.
Você veio acabar com a solidão e trazer uma comunhão de vida,
deixei de ser deserto e comecei a ser fonte também.
Você veio garantir que minhas perguntas terão respostas.
Você, veio garantir que quando minhas forças faltarem, poderei contar com as suas.
Você, veio garantir que sou amada e devo amar também...
Autor Desconhecido
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20 de maio de 2009
O Milagre do Amor
O Milagre do Amor
O amor é um milagre
que não acontece todos os dias...
Ele chega sem avisar,
nos toma a maior parte do dia
e quando chega a noite,
ele queima por dentro da gente.
O amor nos dá asas,
nos faz acreditar na liberdade,
nos faz acreditar que é possível,
que alguém, em algum lugar,
faz tudo pra nos fazer contente.
O amor lapida até a mais
antiga pedra.
Nos faz sonhar acordados,
nos perdoa,
quando estamos desolados.
Nos levanta,
quando não temos mais forças,
nos acalenta,
quando estamos sozinhos.
O amor, pela simples palavra,
nos faz sentir importantes,
quando, muitas vezes,
estivemos no fundo do poço.
O amor, em sua cor toda branca,
não pode ser manchado,
nem usado pra outros fins,
porque por ser intenso,
por ser maravilhoso,
deve ser cuidado,
deve ser acreditado,
pra que nunca,
em nenhum momento,
estejamos diante deste amor,
magoados...
Angela Lara
O amor é um milagre
que não acontece todos os dias...
Ele chega sem avisar,
nos toma a maior parte do dia
e quando chega a noite,
ele queima por dentro da gente.
O amor nos dá asas,
nos faz acreditar na liberdade,
nos faz acreditar que é possível,
que alguém, em algum lugar,
faz tudo pra nos fazer contente.
O amor lapida até a mais
antiga pedra.
Nos faz sonhar acordados,
nos perdoa,
quando estamos desolados.
Nos levanta,
quando não temos mais forças,
nos acalenta,
quando estamos sozinhos.
O amor, pela simples palavra,
nos faz sentir importantes,
quando, muitas vezes,
estivemos no fundo do poço.
O amor, em sua cor toda branca,
não pode ser manchado,
nem usado pra outros fins,
porque por ser intenso,
por ser maravilhoso,
deve ser cuidado,
deve ser acreditado,
pra que nunca,
em nenhum momento,
estejamos diante deste amor,
magoados...
Angela Lara
Almas Que Se Encontram
Almas Que Se Encontram
Dizem que para o amor chegar não há dia...
Não há hora...
E nem momento marcado para acontecer.
Ele vem de repente e se instala...
No mais sensível dos nossos órgãos... o coração.
Começo a acreditar que sim...
Mas percebo também que pelo fato deste momento...
Não ser determinado pelas pessoas...
Quando chega, quase sempre os sintomas são arrebatadores...
Vira tudo às avessas e a bagunça feliz se faz instalada.
Quando duas almas se encontram o que realça primeiro...
Não é a aparência física, mas a semelhança das almas.
Elas se compreendem e sentem falta uma da outra....
Se entristecem por não terem se encontrado antes...
Afinal tudo poderia ser tão diferente.
No entanto sabem que o caminho é este...
E que não haverá retorno para as suas pretensões.
É como se elas falassem além das palavras...
Entendessem a tristeza do outro, a alegria e o desejo...
Mesmo estando em lugares diferentes.
Quando almas afins se entrelaçam...
Passam a sentir saudade uma da outra...
Em um processo contínuo de reaproximação...
Até a consumação.
Almas que se encontram podem sofrer bastante também,
Pois muitas vezes tais encontros acontecem...
Em momentos onde não mais podem extravasar...
Toda a plenitude do amor...
Que carregam, toda a alegria de amar...
E de querer compartilhar a vida com o outro,
Toda a emoção contida à espera do encontro final.
Desejam coisas que se tornam quase impossíveis,
Mas que são tão simples de viver.
Como ver o pôr-do-sol...
Ou de caminhar por uma estrada com lindas árvores...
Ver a noite chegar...
Ir ao cinema e comer pipocas...
Rir e brincar...
Brigar às vezes,
Mas fazer as pazes com um jeitinho muito especial.
Amar e amar, muitas vezes...
Sabendo que logo depois poderão estar juntas de novo...
Sem que a despedida se faça presente.
Porém muitas vezes elas se encontram em um tempo...
E em um espaço diferente...
Do que suas realidades possam permitir.
Mas depois que se encontram...
Ficam marcadas ... tatuadas...
E ainda que nunca venham a caminhar para sempre juntas...
Elas jamais conseguirão se separar...
E o mais importante ...
Terão de se encontrar em algum lugar.
Almas que se encontram jamais se sentirão sozinhas...
Porquanto entenderão, por si só, a infinita necessidade...
Que têm uma da outra para toda a eternidade.
Paulo Fuentes
Dizem que para o amor chegar não há dia...
Não há hora...
E nem momento marcado para acontecer.
Ele vem de repente e se instala...
No mais sensível dos nossos órgãos... o coração.
Começo a acreditar que sim...
Mas percebo também que pelo fato deste momento...
Não ser determinado pelas pessoas...
Quando chega, quase sempre os sintomas são arrebatadores...
Vira tudo às avessas e a bagunça feliz se faz instalada.
Quando duas almas se encontram o que realça primeiro...
Não é a aparência física, mas a semelhança das almas.
Elas se compreendem e sentem falta uma da outra....
Se entristecem por não terem se encontrado antes...
Afinal tudo poderia ser tão diferente.
No entanto sabem que o caminho é este...
E que não haverá retorno para as suas pretensões.
É como se elas falassem além das palavras...
Entendessem a tristeza do outro, a alegria e o desejo...
Mesmo estando em lugares diferentes.
Quando almas afins se entrelaçam...
Passam a sentir saudade uma da outra...
Em um processo contínuo de reaproximação...
Até a consumação.
Almas que se encontram podem sofrer bastante também,
Pois muitas vezes tais encontros acontecem...
Em momentos onde não mais podem extravasar...
Toda a plenitude do amor...
Que carregam, toda a alegria de amar...
E de querer compartilhar a vida com o outro,
Toda a emoção contida à espera do encontro final.
Desejam coisas que se tornam quase impossíveis,
Mas que são tão simples de viver.
Como ver o pôr-do-sol...
Ou de caminhar por uma estrada com lindas árvores...
Ver a noite chegar...
Ir ao cinema e comer pipocas...
Rir e brincar...
Brigar às vezes,
Mas fazer as pazes com um jeitinho muito especial.
Amar e amar, muitas vezes...
Sabendo que logo depois poderão estar juntas de novo...
Sem que a despedida se faça presente.
Porém muitas vezes elas se encontram em um tempo...
E em um espaço diferente...
Do que suas realidades possam permitir.
Mas depois que se encontram...
Ficam marcadas ... tatuadas...
E ainda que nunca venham a caminhar para sempre juntas...
Elas jamais conseguirão se separar...
E o mais importante ...
Terão de se encontrar em algum lugar.
Almas que se encontram jamais se sentirão sozinhas...
Porquanto entenderão, por si só, a infinita necessidade...
Que têm uma da outra para toda a eternidade.
Paulo Fuentes
Carta a uma Deusa
Carta a uma Deusa
Não sei explicar o que estou sentindo,
o que estou fazendo e nem porque estou fazendo.
Estou embaralhado, tudo virado.
Não consigo encontrar a razão, não penso,
não temo... fala mais alto o coração.
Não pude resistir, você é algo diferente, tão impossível que quis conquistar, experimentar,
mesmo sem acreditar que um dia poderia conseguir, afinal, o que sou diante de você?
Seria o plebeu, o mendigo, um excluído,
ignorado... enquanto você: a raridade mais
cara de pedras preciosas que poucos ou quase ninguém tem e que todas,
sem exceção, querem ter.
Sou como um grão de areia diante do mar...
Como chumbo diante do ouro...
Como uma pedra diante de uma montanha...
Como o gelo diante do cristal...
Nada!
Isso que pensei representar pra você.
De repente... tenho você! perto... em meus braços...
Senti você, gostei.
Quis mais... tive.
Não entendi. Não entendo. Prefiro não entender.
Seu jeito, suas palavras foram me envolvendo,
sem querer fui imaginando, querendo...
Depois... seu olhar, suas mãos, seu sorriso me falavam coisas que mexeram comigo.
Passaram a fazer parte de mim!
Desejei o que não podia, quis o que não devia... me aproximei por instinto e senti seus lábios...
Surpreso, não queria abrir os olhos para não ver a realidade;
não queria afastar meus lábios dos seus para não perdê-los.
Tremia todo meu ser e algo dentro de mim regozijava e outro duvidava.
Era bom demais, não poderia ser verdade.
Um sonho. Não era mesmo possível. Seu calor, seu corpo, suas mãos, seu beijo!
Você é simplesmente marcante. Algo mais que o máximo!
Você é o sonho que nunca vou esquecer!
Autor Desconhecido
Não sei explicar o que estou sentindo,
o que estou fazendo e nem porque estou fazendo.
Estou embaralhado, tudo virado.
Não consigo encontrar a razão, não penso,
não temo... fala mais alto o coração.
Não pude resistir, você é algo diferente, tão impossível que quis conquistar, experimentar,
mesmo sem acreditar que um dia poderia conseguir, afinal, o que sou diante de você?
Seria o plebeu, o mendigo, um excluído,
ignorado... enquanto você: a raridade mais
cara de pedras preciosas que poucos ou quase ninguém tem e que todas,
sem exceção, querem ter.
Sou como um grão de areia diante do mar...
Como chumbo diante do ouro...
Como uma pedra diante de uma montanha...
Como o gelo diante do cristal...
Nada!
Isso que pensei representar pra você.
De repente... tenho você! perto... em meus braços...
Senti você, gostei.
Quis mais... tive.
Não entendi. Não entendo. Prefiro não entender.
Seu jeito, suas palavras foram me envolvendo,
sem querer fui imaginando, querendo...
Depois... seu olhar, suas mãos, seu sorriso me falavam coisas que mexeram comigo.
Passaram a fazer parte de mim!
Desejei o que não podia, quis o que não devia... me aproximei por instinto e senti seus lábios...
Surpreso, não queria abrir os olhos para não ver a realidade;
não queria afastar meus lábios dos seus para não perdê-los.
Tremia todo meu ser e algo dentro de mim regozijava e outro duvidava.
Era bom demais, não poderia ser verdade.
Um sonho. Não era mesmo possível. Seu calor, seu corpo, suas mãos, seu beijo!
Você é simplesmente marcante. Algo mais que o máximo!
Você é o sonho que nunca vou esquecer!
Autor Desconhecido
6 de maio de 2009
Biografia de Léon Denis

Biografia de Léon Denis
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León Denis nasceu na França, em 1º de Janeiro de 1846, numa localidade chamada Foug, na região da Alsácia Lorena, iniciando uma vida exemplar, na qual desde a mais tenra infância conheceu as dificuldades materiais, o trabalho árduo, mas também coisas belas, as quais soube apreciar e valorizar: o aconchego familiar, as belezas naturais e os tesouros da civilização de seu país, as maravilhosas revelações contidas nos livros que, embora de difícil acesso para o jovem operário, lhe traziam conhecimentos que o deslumbravam e lhe proporcionavam "viagens" pelo mundo, pelos espaços infinitos, pelas riquezas inestimáveis do pensamento humano.
Aos 18 anos, conheceu, de Allan Kardec. Pouco tempo depois, assistiu a uma conferência proferida pelo codificador da Doutrina Espírita em Tours, cidade na qual viveu, dos 16 anos até o fim de sua vida. Ali, de pé no jardim onde se realizou a conferência, sob a luz das estrelas, Denis bebeu as palavras de Kardec, que falava sobre a obsessão...e, desde então, entregou-se com todas as potências de sua alma, à causa do estudo e da divulgação da Doutrina Espírita.
E é nesse espírito de total entrega que ele atravessa, imperturbável, todas as tormentas da existência: guerras (inclusive a Primeira Guerra Mundial), cegueira, críticas, perda de entes queridos, etc, sempre firme em seu posto, escrevendo livros e artigos, fazendo palestras, presidindo Congressos, sempre esclarecendo, consolando, animando. "Sempre para o mais alto!" É o lema que seu guia espiritual Jerônimo de Praga lhe dá para pautar a sua vida. É o exemplo que colhe da vida de sua amada "sorella", a heroína Joanna d'Arc. É o lema que ele nos dá a todos. Sua vida absolutamente coerente com a sua obra lhe vale o título de "Apóstolo do Espiritismo".
A hora de partir para o plano espiritual, de onde continua sua missão, vem encontrar o trabalhador, já ancião, com 81 anos, em plena atividade. Apressa-se em concluir o livro "O Gênio Céltico e o Mundo invisível", para entregá-lo a seus editores. Não chegaria a vê-lo publicado.
Dita para a sua secretária, Claire Baumard, o prefácio prometido a Henri Sauce, que irá publicar uma biografia de Kardec. Que trabalho seria mais digno de encerrar a carreira de Denis?
Manhã chuvosa de 12 de abril de 1927...no quarto de Denis amigos fiéis acompanham seus últimos instantes. Gaston Luce e sua esposa estão entre eles. "Mademoiselle" Baumard tem nas suas as mãos do agonizante, que não cessa de lhe dar recomendações...pelo futuro da Doutrina Espírita. "Chamado ao espaço", Denis parte, vitorioso, e, de lá, continua nos esclarecendo, consolando e animando:
"Homem! Meu irmão! Vamos para o mais alto! Mais alto!"
Eurípedes Barsanulfo

Eurípedes Barsanulfo
Nascido em 1º de maio de 1880, na pequena cidade de Sacramento, Estado de Minas Gerais, e desencarnado na mesmo cidade, aos 38 anos de idade, em 1o. de novembro de 1918.
Logo cedo manifestou- se nele profunda inteligência e senso de responsabilidade, acervo conquistado naturalmente nas experiências de vidas pretéritas.
Era ainda bem moço, porém muito estudioso e com tendências para o ensino, por isso foi incumbido pelo seu mestre- escola de ensinar aos próprios companheiros de aula. Respeitável representante político de sua comunidade, tornou- se secretário da Irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal "Gazeta de Sacramento" e do "Liceu Sacramentano". Logo viu- se guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida.
Através de informações prestadas por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação Kardequiana. Diante dos fatos voltou totalmente suas atividades para a nova Doutrina, pesquisando por todos os meios e maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas.
Despertado e convicto, converteu- se sem delongas e sem esmorecimentos, identificando-se plenamente com os novos ideais, numa atitude sincera e própria de sua personalidade, procurou o vigário da Igreja matriz onde prestava sua colaboração, colocando à disposição do mesmo o cargo de secretário da Irmandade.
Repercutiu estrondosamente tal acontecimento entre os habitantes da cidade e entre membros de sua própria família. Em poucos dias começou a sofrer as conseqüências de sua atitude incompreendida.
Persistiu lecionando e entre as matérias incluiu o ensino do Espiritismo, provocando reação em muitas pessoas da cidade, sendo procurado pelos pais dos alunos, que chegaram a oferecer- lhe dinheiro para que voltasse atrás quanto à nova matéria e, ante sua recusa, os alunos foram retirados um a um.
Sob pressões de toda ordem e impiedosas perseguições, Eurípedes sofreu forte traumatismo, retirando- se para tratamento e recuperação em uma cidade vizinha, época em que nele desabrocharam várias faculdades mediúnicas, em especial a de cura, despertando- o para a vida missionária. Um dos primeiros casos de cura ocorreu justamente com sua própria mãe que, restabelecida, se tornou valiosa assessora em seus trabalhos.
A produção de vários fenômenos fez com que fossem atraídas para Sacramento centenas de pessoas de outras paragens, abrigando- se nos hotéis e pensões, e até mesmo em casas de famílias, pois a todos Barsanulfo atendia e ninguém saía sem algum proveito, no mínimo o lenitivo da fé e a esperança renovada e, quando merecido, o benefício da cura, através de bondosos Benfeitores Espirituais.
Auxiliava a todos, sem distinção de classe, credo ou cor e, onde se fizesse necessária a sua presença, lá estava ele, houvesse ou não condições materiais.
Jamais esmorecia e, humildemente, seguia seu caminho cheio de percalços, porém animado do mais vivo idealismo. Logo sentiu a necessidade de divulgar o Espiritismo, aumentando o número dos seus seguidores. Para isso fundou o "Grupo Espírita Esperança e Caridade", no ano de 1905, tarefa na qual foi apoiado pelos seus irmãos e alguns amigos, passando a desenvolver trabalhos interessantes, tanto no campo doutrinário, como nas atividades de assistência social.
Certa ocasião caiu em transe em meio dos alunos, no decorrer de uma aula. Voltando a si, descreveu a reunião havida em Versailles, França, logo após a I Guerra Mundial, dando os nomes dos participantes e a hora exata da reunião quando foi assinado o célebre tratado.
Em 1o. de abril de 1907, fundou o Colégio Allan Kardec, que se tornou verdadeiro marco no campo do ensino. Esse instituto de ensino passou a ser conhecido em todo o Brasil, tendo funcionado ininterruptamente desde a sua inauguração, com a média de 100 a 200 alunos, até o dia 18 de outubro, quando foi obrigado a cerrar suas portas por algum tempo, devido à grande epidemia de gripe espanhola que assolou nosso país.
Seu trabalho ficou tão conhecido que, ao abrirem- se as inscrições para matrículas, as mesmas se encerravam no mesmo dia, tal a procura de alunos, obrigando um colégio da mesma região, dirigido por freiras da Ordem de S. Francisco, a encerrar suas atividades por falta de freqüentadores.
Liderado a pulso forte, com diretriz segura, robustecia- se o movimento espírita na região e esse fato incomodava sobremaneira o clero católico, passando este, inicialmente de forma velada e logo após, declaradamente, a desenvolver uma campanha difamatória envolvendo o digno missionário e a doutrina de libertação, que foi galhardamente defendida por Eurípedes, através das colunas do jornal "Alavanca", discorrendo principalmente sobre o tema: "Deus não é Jesus e Jesus não é Deus", com argumentação abalizada e incontestável, determinando fragorosa derrota dos seus opositores que, diante de um gigante que não conhecia esmorecimento na luta, mandaram vir de Campinas, Estado de S. Paulo, o reverendo Feliciano Yague, famoso por suas pregações e conhecimentos, convencidos de que com suas argumentações e convicções infringiriam o golpe derradeiro no Espiritismo.
Foi assim que o referido padre desafiou Eurípedes para uma polêmica em praça pública, aceita e combinada em termos que foi respeitada pelo conhecido apóstolo do bem.
No dia marcado o padre iniciou suas observações, insultando o Espiritismo e os espíritas, "doutrina do demônio e seus adeptos, loucos passíveis das penas eternas", numa demonstração de falso zelo religioso, dando assim testemunho público do ódio, mostrando sua alma repleta de intolerância e de sectarismo.
A multidão que se mantinha respeitosa e confiante na réplica do defensor do Espiritismo, antevia a derrota dos ofensores, pela própria fragilidade dos seus argumentos vazios e inconsistentes.
O missionário sublime, aguardou serenamente sua oportunidade, iniciando sua parte com uma prece sincera, humilde e bela, implorando paz e tranqüilidade para uns e luz para outros, tornando o ambiente propício para inspiração e assistência do plano maior e em seguida iniciou a defesa dos princípios nos quais se alicerçavam seus ensinamentos.
Com delicadeza, com lógica, dando vazão à sua inteligência, descortinou os desvirtuamentos doutrinários apregoados pelo Reverendo, reduzindo- o à insignificância dos seus parcos conhecimentos, corroborado pela manifestação alegre e ruidosa da multidão que desde o princípio confiou naquele que facilmente demonstrava a lógica dos ensinos apregoados pelo Espiritismo.
Ao terminar a famosa polêmica e reconhecendo o estado de alma do Reverendo, Eurípedes aproximou- se dele e abraçou- o fraterna e sinceramente, como sinceros eram seus pensamentos e suas atitudes.
Barsanulfo seguiu com dedicação as máximas de Jesus Cristo até o último instante de sua vida terrena, por ocasião da pavorosa epidemia de gripe que assolou o mundo em 1918, ceifando vidas, espalhando lágrimas e aflição, redobrando o trabalho do grande missionário, que a previra muito antes de invadir o continente americano, sempre falando na gravidade da situação que ela acarretaria.
Manifestada em nosso continente, veio encontrá-lo à cabeceira de seus enfermos, auxiliando centenas de famílias pobres. Havia chegado ao término de sua missão terrena. Esgotado pelo esforço despendido, desencarnou no dia 1o. de novembro de 1918, às 18 horas, rodeado de parentes, amigos e discípulos.
Sacramento em peso, em verdadeira romaria, acompanhou- lhe o corpo material até a sepultura, sentindo que ele ressurgia para uma vida mais elevada e mais sublime.
DIVALDO PEREIRA FRANCO

DIVALDO PEREIRA FRANCO
DIVALDO PEREIRA FRANCO nasceu em 05 de Maio de 1.927, na cidade de Feira de Santana, Bahia, Brasil.
Filho de Francisco Pereira Franco e Ana Alves Franco, falecidos.
Cursou a Escola Normal Rural de Feira de Santana, onde recebeu o diploma de Professor Primário, em 1.943. Desde a infância que se comunica com os espíritos.
Quando jovem, foi abalado pela morte de seus dois irmãos mais velhos, o que o deixou traumatizado e enfermo, sendo conduzido a diversos especialistas, na área da Medicina, sem contudo, lograr qualquer resultado satisfatório.
Apareceu, então, em sua vida, D. Ana Ribeiro Borges, que o conduziu à Doutrina Espírita, libertando-o do trauma e trazendo consolações, tanto para ele como para toda a familia. Dedicou-se, então, ao estudo do Espiritismo, ao tempo em que foi aprimorando suas faculdades mediúnicas, pelo correto exercício e continuado estudo do Espiritismo.
Transferiu residência para Salvador no ano de 1.945, tendo feito concurso para o IPASE(Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado), onde ingressou a 05 de Dezembro de 1.945, como escriturário.
Espírita convicto, fundou o Centro Espírita"Caminho da Redenção", em 07 de Setembro de 1.947, que mantém, atualmente vários departamentos:
"Mansão do Caminho" – Lar de crianças carentes, fundado em 15.08.1952;
"A MANJEDOURA" - Creche para crianças de 02 meses até 03 anos de idade;
Escola de 1º Grau "Jesus Cristo"(níveis I e II), fundada em Março de 1.950;
Escola "Allan Kardec", fundada em 1965. Escola de 1º Grau (Nível I);
Jardim de Infância "Esperança", fundado em Fevereiro de 1.971. Atendendo crianças na faixa etária de 3 a 6 anos de idade em tempo integral;
Escola de Datilografia "Joana de Ângelis";
Escola de Evangelização para crianças;
Juventude Espírita "Nina Arueira" - para formação moral-espírita de jovens;
Caravana "Auta de Souza" - Organização que ampara inúmeras famílias irrecuperáveis socialmente;
Assistência "Lourdes Saad" - setor de distribuição diária de sopa e pão;
Casa da Cordialidade - Organização que ampara uma quantidade enorme de famílias socialmente recuperáveis;
Abulatório Médico "J. Carneiro de Campos";
Gabinete Odontológico "J.J. Silva Xavier";
Laboratório de Análises Clinicas;
Sala de Fisioterapia;
Livraria Espírita "Alvorada" - Editora e Gráfica;
Diversas mensagens foram escritas pelo seu intermédio, sob a orientação dos Benfeitores Espirituais, até que um dia, recebeu a recomendação para que fosse queimado o que escrevera até ali, pois não passavam de simples exercícios.
Com a continuação, vieram novas mensagens assinadas por diversos Espíritos, dentre eles, Joana de Ângelis, que durante muito tempo apresentava-se como "Um Espírito Amigo", ocultando-se no anonimato, à espera do instante oportuno para se fazer conhecida.
Joana revelou-se como sua Orientadora Espiritual, escrevendo inúmeras mensagens, num estilo agradável, repassado de profunda sabedoria e infinito amor, que conforta aos mais diversos leitores e necessitados de diretriz espiritual.
Em 1.964, Joana de Ângelis selecionou várias das mensagens de sua autoria e enfeixou-as num livro, que recebeu o sugestivo título de "Messe de Amor". Foi o primeiro livro que o médium publicou. Logo em seguida, Rabindranath Tagore ditou "Filigranas de Luz". E vários outros vieram a lume, conforme listagem ao final da Biografia.
A seu respeito, foram escritos os seguintes livros:
"Divaldo, médium ou gênio?" - pelo jornalista Fernando Pinto;
"Moldando o Terceiro Milênio - Vida e obra de Divaldo Pereira Franco" - pelo jornalista Fernando Worm;
"Viagens e entrevistas" - Obra organizada por Yvon ª Luz, relacionando algumas viagens e entrevistas de Divaldo;
Divaldo, desde jovem, teve vontade de cuidar de crianças. Educou mais de 600 filhos, hoje emancipados, a maioria com família constituída e a própria profissão, no magistério, contabilidade, serviços administrativos e até medicina, tem 200 netos. Na década de 60 iniciou a construção de escolas oficinas profissionalizantes e atendimento médico. Hoje a Mansão do Caminho é um admirável complexo educacional que atende 3.000 crianças e jovens carentes, na Rua Jaime Vieira Lima, 01 – Pau de Lima, um dos bairros periféricos mais carentes de
Salvador; tem 83.000 m2 e 43 edificações. A obra é basicamente mantida com a venda de livros mediúnicos e das fitas gravadas nas palestras.
Como Orador começou a fazer palestras em 1.947, difundindo a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec e hoje apresenta uma histórica e recordista trajetória de orador no Brasil e no exterior, sempre atraindo multidões, com sua palavra inspirada e esclarecedora, acerca de diferentes temas sobre os problemas humanos e espirituais.
Há vários anos, viaja em média 230 dias por ano, realizando palestras e também seminários no Brasil e no mundo.
Em levantamento preliminar, sua atuação é a seguinte:
BRASIL: Esteve em mais de 1.000 cidades, onde realizou mais de 8.000 palestras, concedeu mais de 970 entrevistas de rádio e TV, em cerca de 300 emissoras e retransmissoras, tendo recebido cerca de 200 homenagens da maioria dos Estados do País, possuindo 68 títulos de cidadania honorária de vários estados e municípios brasileiros, concedidos por unanimidade de votos. Já falou em várias Universidades e nos principais teatros e auditórios do País.
AMÉRICAS: Esteve em 18 países, em mais de 119 cidades, onde realizou mais de 1.000 palestras, concedeu mais de 180 entrevistas de rádio e TV para cerca de 113 emissoras, inclusive por 3 vezes na Voz da América, a maior cadeia de rádio do continente. Recebeu cerca de 50 homenagens de vários países, destacando-se o honorífico título de Doctor Honoris Causa em Humanidades, concedido pela Universidade de Concórdia em Montreal, no Canadá, em 1.991. Por 3 vezes fez palestras na ONU, no departamento de Washington e fez conferências em mais de 12 Universidades do continente.
EUROPA: Esteve em mais de 20 países, em mais de 80 cidades, onde realizou mais de 500 palestras, concedeu mais de 50 entrevistas de rádio e TV para cerca de 40 emissoras, tendo recebido homenagens de vários países; fez conferência em cerca de 10 Universidades européias e, por 2 vezes, na ONU, departamento de VIENA.
ÁFRICA: Esteve em mais de 5 países, em 25 cidades, realizando 150 palestras, concedeu mais de 12 entrevistas de rádio e TV, em 11 emissoras; recebeu 4 homenagens.
ÁSIA: Esteve em mais de 5 países, em 10 cidades, realizando mais de 12 palestras.
O médium Divaldo, desde jovem apresentou diversas faculdades mediúnicas, de efeitos físicos e de efeitos intelectuais. Destaca-se a psicografia, que representa um fenômeno editorial pois em 31 anos de médium publicou 150 títulos, totalizando mais de quatro milhões e quinhentos mil exemplares, onde se apresentam 211 Autores Espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universal; destas obras, houve 80 versões para 13 idiomas (alemão, castelhano, esperanto, francês, italiano, polonês, tcheco, braille, etc....). Os livros possuem uma grande variedade de estudos literários, como prosa, romances, narrações e etc., abrangendo temas filosóficos, doutrinários, históricos, infantis, psicológicos e psiquiátricos.
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