10 de março de 2009

Biografia de Dom Pedro I


Biografia de Dom Pedro I,
o primeiro Imperador do Brasil


Imperador D. Pedro I

Dom Pedro I - Imperador do Brasil e Rei de Portugal - nasceu em Lisboa no dia 12 de Outubro de 1798. Herdeiro da coroa portuguesa em 1801, era filho de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Veio para o Brasil quando contava apenas com 9 anos de idade. Isso ocorreu em 1808, quando houve a invasão de Portugal pelos franceses, e a família real veio para o Rio de Janeiro.

Em março de 1816, com a elevação de seu pai a rei de Portugal, recebeu o título de príncipe real e herdeiro do trono em virtude da morte do irmão mais velho, Antônio. No mesmo ano casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria.

A família real retornou à Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal. Essa decisão provocou um grande desagrado popular e D. Pedro resolveu permanecer no Brasil. Isso desagradou às Cortes Portuguesas, que em vingança suspenderam o pagamento de seus rendimentos. Mesmo assim resistiu, naquele que ficou conhecido como o "Dia do Fico" (09/01/1822).

Com a popularidade cada vez mais em alta, quando ia de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Revoltado, ali mesmo,em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou a independência do Império do Brasil, rompendo os últimos vínculos entre Brasil e Portugal.

De volta ao Rio de Janeiro, foi proclamado, sagrado e coroado imperador e defensor perpétuo do Brasil. Impulsivo e contraditório, logo abandonou as próprias idéias liberais, dissolveu a Assembléia Constituinte, demitiu José Bonifácio e criou o Conselho de Estado que elaborou a constituição (1824). Em meio a dificuldades financeiras e várias e desgastantes rebeliões localizadas, instalou a Câmara e o Senado vitalício (1826). Porém, um fato provocou desconforto geral e o seu declínio político no Brasil. Com a morte de D. João VI, decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir como herdeiro do trono português, o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal.

Foi a Portugal e, constitucionalmente não podendo ficar com as duas coroas, instalou no trono a filha primogênita, Maria da Glória - então com sete anos - como Maria II, e nomeou regente seu irmão, Dom Miguel. Contudo, sua indecisão entre o Brasil e Portugal contribuiu para minar a popularidade e, somando-se a isto o fracasso militar na Guerra da Cisplatina (1825-1827), os constantes atritos com a assembléia, o seu relacionamento extraconjugal (1822-1829) com Domitila de Castro Canto e Melo - a quem fez viscondessa e depois marquesa de Santos - o constante declínio de seu prestígio e a crise provocada pela dissolução do gabinete, após quase nove anos como Imperador do Brasil, abdicou do trono em favor de seu filho Pedro (1830) então com cinco anos de idade.

Voltando a Portugal, com o título de duque de Bragança, assumiu a liderança da luta para restituir à filha Maria da Glória o trono português, que havia sido usurpado pelo irmão, Dom Miguel, travando uma guerra civil que durou mais de dois anos. Inicialmente criou uma força expedicionária nos Açores (1832), invadiu Portugal, derrotou o irmão usurpador e restaurou o absolutismo.

No entanto, voltara tuberculoso da campanha e morreu no palácio de Queluz, na mesma sala onde nascera, com apenas 36 anos de idade, em 24 de setembro de 1834. Foi sepultado no panteão de São Vicente de Fora como simples general, e não como rei. No sesquicentenário da Independência do Brasil (1972), seus restos mortais foram trazidos para a cripta do monumento do Ipiranga, em São Paulo.

Curiosidade: O nome de batismo de Dom Pedro I é "Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon".

Fonte: E-Biografia.net

3 de fevereiro de 2009

Luís Inácio Lula da Silva




Luís Inácio Lula da Silva


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(1945 - )



Metalúrgico brasileiro nascido em Garanhuns, PE, que como líder do movimento sindical brasileiro chegou a Presidência da República (2002). Filho de lavradores, mudou-se (1952), com a mãe e seis irmãos, para Santos, no litoral do Estado de São Paulo. Aos nove anos começou a trabalhar como vendedor ambulante, aos 12 como entregador de tinturaria e aos 15 como metalúrgico numa fábrica de parafusos. Formou-se torneiro mecânico pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Começou a militar no movimento sindical (1969) e, seis anos depois, assumiu a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Em pleno regime militar, liderou (1978) a primeira grande greve operária do Brasil em dez anos. Durante outra greve (1980), foi preso e enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Essas greves de metalúrgicos do ABC paulista projetaram-no como líder do movimento sindical brasileiro. Comandou a fundação do Partido dos Trabalhadores, o PT, e da Central Única dos Trabalhadores, CUT (1980). Candidato ao governo do estado de São Paulo (1982), ficou em quarto lugar. Dois anos depois participou ativamente da campanha das diretas-já e (1986) foi eleito deputado federal com a maior votação da história do país. Na Assembléia Nacional Constituinte, defendeu a reforma agrária, a empresa nacional, a nacionalização das reservas minerais e a estatização dos bancos. Candidatou-se pela primeira vez à presidência da república (1989), pela Frente Brasil Popular (PT, PSB e PC do B), mas foi derrotado, no segundo turno, por Fernando Collor de Melo, que conquistou 53% dos votos válidos. Após a eleição, optou por não se candidatar a uma vaga no Congresso para viajar pelo Brasil, como preparação para a eleição presidencial (1994). Nesse ano, o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Fernando Henrique Cardoso, elegeu-se presidente da república com 54,3% dos votos válidos no primeiro turno e ele ficou em segundo lugar, com 27% dos votos válidos. Derrotado novamente por FHC (1998), depois de três derrotas em três eleições seguidas, chegou à Presidência da República pelo voto direto. A vitória contra José Serra (PSDB) no segundo turno das eleições de outubro levaram, pela primeira vez na história do Brasil, um operário ao topo do poder. Tornou-se, então, personagem central de uma história da ascensão de um ex-operário e retirante nordestino no cenário político do país, fundador e dirigente de um dos principais partidos de esquerda do Brasil e, com muita persistência, disputar e finalmente ganhar a eleição para a presidência da república.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


Fernando Henrique Cardoso




Fernando Henrique Cardoso


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(1931 - )



Presidente da república brasileira (1995- ) nascido em 18 de junho de 1931, no Rio de Janeiro, RJ, que se elegeu presidente da república (1994), após coordenar com sucesso, como ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, a elaboração do plano econômico que criou uma nova moeda, o real, e visava pôr fim à inflação. Entrou para Universidade de São Paulo, a USP (1949), formando-se em sociologia, onde, quatro anos depois, passou a lecionar. Após o golpe militar (1964), exilou-se na Argentina e no Chile e foi professor da Faculdade de Ciências Sociais de Santiago, no Chile, onde foi nomeado diretor-adjunto do Instituto Latino-Americano de Planificação Econômica e Social. Mudou-se para a França (1967), onde lecionou na Universidade de Nanterre até voltar ao Brasil e assumir o cargo de professor de ciências políticas da USP (1968). No ano seguinte, ajudou a fundar o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, o Cebrap, mas, com o Ato Institucional nº 5, teve seus direitos políticos cassados. Exilado novamente, passou a lecionar em universidades americanas. De volta ao Brasil (1973), elegeu-se suplente do senador Franco Montoro (1978) pelo MDB. Dirigiu o Cebrap (1980-1982) e assumiu a cadeira de senador no lugar de Montoro (1983), eleito governador de São Paulo. Perdeu a eleição para prefeito de São Paulo (1985), para o ex-presidente Jânio Quadros, mas se elegeu senador pelo PMDB (1986) e foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB, e seu líder no Senado (1988). Ministro das Relações Exteriores (1992-1993) e depois da Fazenda (1993-1994) no governo Itamar Franco, elaborou o vitorioso plano econômico de redução da inflação que criou o real, e deixou a pasta para candidatar-se à presidência, onde obteve incontestável vitória e foi reeleito (1998), em ambas as oportunidades sem necessidade de segundos turnos. Como sociólogo, estudou a evolução social da América Latina e analisou os aspectos da dependência dos países subdesenvolvidos no sistema internacional de produção e comércio. Entre mais de duas dezenas de obras que publicou, estão Capitalismo e escravidão no Brasil meridional: o negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul (1962), Empresário industrial e desenvolvimento econômico no Brasil (1964), Dependência e desenvolvimento na América Latina (1967), com Enzo Faletto, e Política e desenvolvimento em sociedades dependentes: ideologias do empresariado industrial argentino e brasileiro (1971), As idéias e seu lugar: ensaios sobre a teoria da dependência (1980) e Economia e movimentos sociais na América Latina (1985).
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


Itamar Augusto Cautiero Franco




Itamar Augusto Cautiero Franco


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(1930 - )



Presidente da república brasileira (1992-1994) nascido ao largo do litoral da Bahia, a bordo do navio que conduzia a família de Salvador para o Rio de Janeiro, e registrado na capital baiana, em 28 de junho (1930), mas considera-se mineiro da cidade de Juiz de Fora, pois foi nessa cidade que cresceu e estudou e se torniu político. Educado em Juiz de Fora, fez os cursos primário e secundário no Instituto Granbery e formou-se em engenharia civil e eletrotécnica pela Universidade Federal local. Em Juiz de Fora, MG (1958), foi eleito duas vezes prefeito da cidade pelo Movimento Democrático Brasileiro, o MDB (1966/1971), duas vezes senador por Minas (1974/1982), vice-presidente e presidente da república. Eleito vice-presidente na chapa de Fernando Collor (1989), desligou-se então do Partido de Renovação Nacional, o PRN, e aprovou a abertura de processo contra o presidente por crime de responsabilidade (1992). Com o afastamento de Collor em 2 de outubro, assumiu o cargo, inicialmente como interino e, a partir de 29 de dezembro, quando o ex-presidente renunciou à presidência, em caráter definitivo. Com um governo inicialmente com sérios problemas econômicos, herdados dos governos anteriores, conseguiu no último ano de seu mandato (1994), implantar o bem sucedido plano econômico de combate à inflação que criou o real, a nova moeda brasileira. Os resultados imediatos do plano ajudaram a eleger seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso, mentor das mudanças como ministro da Fazenda. Com o sucesso do Plano Real, apoiou a candidatura de seu ministro à Presidência da República. A estabilidade econômica deu ao candidato à sucessão uma posição confortável na disputa, vencida no primeiro turno. FHC se elegeu com 54,3% dos votos válidos, em 3 de outubro (1994). Foi nomeado por seu sucessor, embaixador do Brasil em Portugal (1995-1996) e, depois, na Organização dos Estados Americanos, em Washington, Estados Unidos (1996-1998). De volta ao Brasil, foi eleito governador de Minas Gerais pelo PMDB (1998).
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


Itamar Augusto Cautiero Franco




Itamar Augusto Cautiero Franco


Vice Presidente


(1930 - )



Presidente da república brasileira (1992-1994) nascido ao largo do litoral da Bahia, a bordo do navio que conduzia a família de Salvador para o Rio de Janeiro, e registrado na capital baiana, em 28 de junho (1930), mas considera-se mineiro da cidade de Juiz de Fora, pois foi nessa cidade que cresceu e estudou e se torniu político. Educado em Juiz de Fora, fez os cursos primário e secundário no Instituto Granbery e formou-se em engenharia civil e eletrotécnica pela Universidade Federal local. Em Juiz de Fora, MG (1958), foi eleito duas vezes prefeito da cidade pelo Movimento Democrático Brasileiro, o MDB (1966/1971), duas vezes senador por Minas (1974/1982), vice-presidente e presidente da república. Eleito vice-presidente na chapa de Fernando Collor (1989), desligou-se então do Partido de Renovação Nacional, o PRN, e aprovou a abertura de processo contra o presidente por crime de responsabilidade (1992). Com o afastamento de Collor em 2 de outubro, assumiu o cargo, inicialmente como interino e, a partir de 29 de dezembro, quando o ex-presidente renunciou à presidência, em caráter definitivo. Com um governo inicialmente com sérios problemas econômicos, herdados dos governos anteriores, conseguiu no último ano de seu mandato (1994), implantar o bem sucedido plano econômico de combate à inflação que criou o real, a nova moeda brasileira. Os resultados imediatos do plano ajudaram a eleger seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso, mentor das mudanças como ministro da Fazenda. Com o sucesso do Plano Real, apoiou a candidatura de seu ministro à Presidência da República. A estabilidade econômica deu ao candidato à sucessão uma posição confortável na disputa, vencida no primeiro turno. FHC se elegeu com 54,3% dos votos válidos, em 3 de outubro (1994). Foi nomeado por seu sucessor, embaixador do Brasil em Portugal (1995-1996) e, depois, na Organização dos Estados Americanos, em Washington, Estados Unidos (1996-1998). De volta ao Brasil, foi eleito governador de Minas Gerais pelo PMDB (1998).
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:





Fernando Afonso Collor de Melo


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(1949 - )



Presidente da república brasileira (1990-1992) nascido no Rio de Janeiro, RJ, primeiro presidente brasileiro eleito pelo voto popular depois de 25 anos de regime de exceção e também o primeiro a ter seu mandato cassado legalmente pelo Congresso após uma série de denúncias de corrupção. Filho do político alagoano Arnon de Melo, Formou-se em economia e em comunicação social. Nomeado prefeito de Maceió (1979), elegeu-se deputado federal por Alagoas na legenda do Partido Democrático Social, o PDS (1982). Pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o PMDB, foi eleito governador de Alagoas (1986). No cargo, tornou-se conhecido como o caçador de marajás, funcionários públicos com salários exorbitantes. Fundou o Partido de Reconstrução Nacional, o PRN, e lançou-se candidato à presidência da república(1988). Ganhou o primeiro turno da eleição, a 15 de novembro, e disputou o segundo turno, em 17 de dezembro, com Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, o PT, segundo colocado no primeiro, e foi eleito com 35.089.998 de votos, contra 31.076.364 dados a Lula (1989). O início de seu governo foi marcado por um rígido plano de combate à inflação, o qual, entre outras medidas, impedia os saques de poupança e de contas-correntes por 18 meses. A inflação foi contida por pouco mais de um ano, mas a partir de abril do ano seguinte (1991) os índices se tornaram permanentemente ascendentes e a popularidade de seu governo foi decaindo, agravada pelas denúncias de corrupção encabeçadas pelo seu tesoureiro da campanha presidencial, Paulo César Cavalcante Farias. O escândalo atingiu diretamente o presidente quando seu irmão Pedro Collor de Melo (1992), afirmou que Farias ficava com trinta por cento do dinheiro arrecadado, e o presidente com o restante. Criou-se então uma Comissão Parlamentar de Inquérito, uma CPI, para investigar o chamado o já famoso Esquema PC. O relatório final da CPI, divulgado em 24 de agosto, confirmou o envolvimento de Collor no esquema PC e um pedido de impeachment do presidente foi encaminhado à Câmara dos Deputados. Apoiado em manifestações populares por todo o país, a Câmara autorizou, em 29 de setembro, por 441 votos a 38, a abertura do processo o presidente foi afastado do poder, por seis meses, sendo substituído pelo vice-presidente Itamar Franco. O processo foi para o Senado, onde uma comissão especial aprovou o parecer do relator, favorável à sua condenação por crime de responsabilidade. Na sessão de julgamento, a 29 de dezembro, e por 76 votos a três, os senadores aprovaram sua definitiva perda do mandato e de seus direitos políticos por oito anos, conforme a Constituição. Em 16 de dezembro do ano seguinte (1993) três juízes do Superior Tribunal de Justiça confirmaram a decisão do Senado.
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, o José Sarney




José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, o José Sarney


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


(1930 - )



Presidente da república brasileira (1985-1989) nascido em Pinheiro, MA, que adotou oficialmente por sobrenome o prenome do pai, Sarney (1965) e eleito vice-presidente para o primeiro governo civil brasileiro pós regime militar (1964), assumiu a presidência após a morte de Tancredo Neves. Estudou no Colégio Marista e no Liceu Maranhense de São Luís, e diplomou-se na Faculdade de Direito do Maranhão (1953). Intelectual ligou-se em São Luís ao grupo da revista A Ilha, do qual faziam parte Ferreira Gullar, Bandeira Tribuzzi e Lago Burnett. Ainda estudante, foi eleito para a Academia Maranhense de Letras (1952), na vaga de Humberto de Campos. Suplente de deputado federal pela União Democrática Nacional, a UDN (1954) e eleito (1957), tornou-se presidente do diretório regional do partido, vice-líder da oposição e de seu partido na Câmara (1959) e vice-presidente do diretório nacional da UDN (1961). Reeleito deputado federal (1962) e governador do Maranhão (1965). Senador pela Aliança Renovadora Nacional, a Arena (1970), foi vice-líder do governo Geisel no Senado, foi reeleito (1978) e tornou-se presidente nacional da sigla partidária. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, na vaga de José Américo de Almeida (1980). Com a pluralização dos partidos (1980), assumiu a presidência nacional do Partido Democrático Social, o PDS, mas por divergências partidárias desligou-se do partido (1984), mudando-se para o Partido da Frente Liberal, o PFL, e foi indicado como candidato a vice-presidente e a chapa com Tancredo Neves. Com a vitória no colégio eleitoral e com a doença de Tancredo, assumiu a presidência da república em caráter interino e foi confirmado no cargo após a morte do presidente eleito (1985). Obteve grande apoio popular, especialmente após o lançamento do programa de estabilização econômica, conhecido como Plano Cruzado (1986), administrado pelo seu Ministério da Fazenda, o empresário Dílson Funaro, baseado no congelamento de preços e salários e extinção da correção monetária. Com o fracasso do plano e a volta da inflação, terminou seu mandato em franco descrédito, enquanto o índice inflacionário chegava a oitenta por cento ao mês voltou a crescer (1989). Eleito senador pelo Amapá (1990), assumiu a presidência do Congresso (1994). Entre suas principais publicações são conhecidas uma coletânea de poesias Marimbondos de fogo (1980), o livro de contos Norte das águas (1969) e Brejo dos guajas e outras histórias (1985) e o romance O dono do mar (1995).
Figura copiada do site oficial da


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA: