5 de julho de 2008

Quisera



















































Quisera, Senhor neste Natal, armar uma árvore
dentro de meu coração e nela pendurar, em vez
de presentes, o nome de
todos os meus amigos.



Os amigos de longe e de perto,
os antigos e recentes,
os que vejo todos os dias
e os que raramente encontro.
Os sempre lembrados e os que, às
vezes, ficam esquecidos.
Os constantes e os intermitentes,
os das horas difíceis e os
das horas alegres.


Os que, sem querer, eu magoei ou, sem
querer me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente
e aqueles que me são conhecidas só
as aparências.
Os que pouco me devem e aqueles
a quem devo muito.
Meus amigos jovens,
meus amigos velhinhos.
Meus amigos homens feitos e as crianças,
minhas amiguinhas.
Meus amigos humildes e meus amigos importantes.
Os nomes de todos que já passaram por minha vida.
Os que me estimam e admiram sem eu saber e,
os que amo e estimo sem lhes dar a entender.


Quisera, Senhor, neste Natal armar uma árvore
de raízes muito profundas para que seus
nomes nunca mais sejam arrancados de minha vida.
Uma árvore de ramos muito extensos para que os
novos nomes, vindos de todas as partes, venham
juntar-se aos já existentes.
Uma árvore de sombra muito agradável
para que nossa amizade,
seja um momento de repouso no meio das lutas da vida.
Autor desconhecido

Que neste Natal,


Que neste Natal,

eu possa lembrar dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.

Que eu possa lembrar dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.

Que eu possa perdoar
a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.

Que eu lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.

Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.

Que eu possa acreditar que o mundo
ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.

Feliz Natal!

QUANTAS VEZES


QUANTAS VEZES


Quantas vezes minha mão
Deslizou em seu corpo,
Antes de nós fazermos amor.
Quantas vezes meus beijos
Dançou a música dos sonhos,
Da paixão

Quantas vezes eu te tive como minha
E eu como seu,
Depois do banho o perfume,
Que ficava grudado em nossos corpos,
Nas loucuras de nossa paixão
Que tínhamos em nosso coração.

Quantas vezes acordávamos durante a noite
E com a vontade de mais uma vez
Nossos corpos se entrelaçar,
Na ansiedade de novo nós termos
A volúpia de se beijar
Antes do amanhecer.

A saudade agora só vai fazer
O nosso passado renascer
Porque agora não te tenho como antes
Com todo aquele prazer,
Que ficávamos como jovem
O amor a fazer.

Dércio 1/8/05

Procuro alguém




Procuro alguém ...

Não precisa ter beleza exterior ...
Mas que o seu interior seja lindo ...
Que me ame e que me faça
o amar profundamente.

Procuro alguém ...
Que me dê o seu sorriso mais bonito ...
Que pra mim, sobre os abraços mais apertados ...
Que seus beijos, nos meus lábios,
sejam os mais molhados ...

Procuro alguém ...
Não precisa ser perfeito ...
Para que eu tenha a chance de crescer junto.

Procuro alguém ...
Que seja fiel a seus sonhos ...
Que me faça sentir a sua falta ...
Que me faça esquecer a vida ...
Que por mim não sinta só desejo ...
Mas infinitamente amor.

Procuro alguém ...
Que me aceite do jeito que eu sou ...
Que não brinque com os meus sentimentos ...
Que seja digno e inteligente ...
Que dê valor ao meu amor ...

E quando eu te encontrar ...
Minha Vida ...
Vou poder gritar ...

EU VIVO !!!!
Porque tenho VOCÊ !!!

GLÁCIA DAIBERT - Jan-2002

PORQUE A NOITE


PORQUE A NOITE


Noite tensa, triste, silenciosa...
Noite de angústia, mágoas...
Por que a noite existe?
Por que será que eu nascí?
São tantas as perguntas...
Poucas são as respostas...
O mundo seria talvez o mesmo mundo?
O nada talvez seja eu.
Nada até aqui eu construí...
Vivo ou vegeto? Não sei
Talvez um dia há resposta,
porém até agora nada sei.
Mas a noite existe?
Existe para o amor, para rememorar tudo passado
existe, enfim, para sofrermos.
Por que sofremos mais à noite?
Porque somos mais infelizes,
porque nem mesmo a lua, o céu, o todo infinito
consegue nos fazer felizes...
Dizem que à noite é dos que amam
mas a verdade é triste, a noite a solidão invade minha alma,
que vai morrendo aos poucos,
vai-se deturpando para o abismo, para o fracasso.
Mas é preciso continuar...é preciso lutar.
E a noite continua, as horas vão passando badalando,
e a vida... a alma morrendo pouco a pouco.
Até que chega a manhã, o alvoroço dos pássaros,
o céu começa a clarear, apagando as ultimas estrelas,
assim como nossas ultimas ilusões.
O sol vem raiando marcando o horizonte
mostrando que além dele existe a paz...
a paz tão almejada, a paz para meu espírito
e amanhece...
Então lembro da imensa noite insone, sinto saudades.
E a louca vontade que a noite chegue novamente
porque a solidão noturna me faz meditar
e a meditação me aproxima de meu Pai,
então sinto que jamais estive sozinha
Porque Ele está comigo
E a noite continua a existir.


Glácia Daibert