29 de maio de 2008

TODO DIA MORRE UM AMOR


TODO DIA MORRE UM AMOR.


Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios.
Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição.
Todo dia morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todo dia morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria que na prática, relutemos em admitir. Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso. De saber que, mais uma vez, um amor morreu. Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensinaalguma coisa. E esta é a lição: amores morrem.
Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição. A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio insuportável depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.
Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, como o Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho papão. Outros confessam sua culpa em altos brados e fazem de pinico os ouvidos de infelizes garçons. Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso. Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda, com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente" ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.
Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.
Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão. Estes não querem ser sacrificados e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos e definharão até se tornarem laranjas chupadas.
Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4a. série ou entre fãs que até hoje suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e pior, da fase havaiana). Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).
Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, dos preconceitos da sociedade, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da mesa-redonda no final de domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro, das toalhas molhadas sobre a cama e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram: teimosos, belos, cegos e intensos. Mas estes são raríssimos e há quem duvide de sua existência. Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas. E é esse amor que eu quero viver com você, PARA SEMPRE!!!

Cazuza

desconhecido

AMIZADES BELAS


AMIZADES BELAS...


Amizade é um sentimento eterno
entre tantas você é a tal pois,
é minha nova amiga pois,
a amizade é uma dádiva de Deus,
para podermos caminhar
ao longo da nossa vida,
sem nos sentirmos em nenhum momento
sós ou desamparados.
Felizes somos nós, nesse momento,
que podemos falar de afeto, harmonia, dedicação,
companheirismo, união, quando muitos lá fora
correm para outras direções,
com outros valores, esquecendo que o amor,
principalmente o amor ao próximo.
É e sempre será o caminho mais maravilhoso
a percorrermos em direção as melhores energias
que o universo pode nos presentear.
Você amigalado,
já faz parte da minha vida,
dos meus medos, das minhas conquistas.
Seria difícil para mim
continuar lutando pelos meus ideais
se não pudesse estar coniventes e cativo com os seus.
Feliz sou eu em poder sorrir para cada amanhecer
sentindo a presença de um amigo
meus grande e inesquecível amigos

AMOR


AMOR

Ninguém consegue entender o Amor,
É um sentimento sem limites
Sem razões
Sem alternativas...
O amor não enxerga a beleza
E nem a riqueza,
Apenas a pureza e a simplicidade.
Não escolhe tempo e nem espaço para surgir.
É algo espontâneo,
O qual nada consegue impedir que se
Transforme num sentimento inexplicável,
O qual te faz passar noites em claro,
E viagens pensando
Sem reações...
Deixando que os pensamentos tomem conta de seu ser,
Te deixando com os olhos arregalados
Por não entender como isso foi acontecer...
E quando o Amor passa de sonhos
Para Realidade, é como se seu ser
Ganhasse asas,
E você conseguisse voar pra qualquer
Lugar do universo.
O segredo do Amor está trancado por sete chaves,
Chaves perdidas as quais todos procuram...
Mas a procura será eterna,
Pois o segredo do Amor é algo sagrado,
Só DEUS tem em mente esse sagrado segredo,
Que será guardado pela
Eternidade!!!

Fabiana Thais Oliveira

A PAZ VEM DE DENTRO DE VOCÊ MESMO


A PAZ VEM DE DENTRO DE VOCÊ MESMO

A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure
Alemanha - Inicio do século 20

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"

Um aluno respondeu com grande certeza:
-Sim, Ele criou!

-Deus criou tudo?
Perguntou novamente o professor.

-Sim senhor, respondeu o jovem.

O professor indagou:
-Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:
-Posso fazer uma pergunta, professor?
-Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
-Professor, o frio existe?
-Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?

Com uma certa imponência rapaz respondeu: -De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

-E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante: Existe!

O estudante respondeu:
-Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

Continuou:
-Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície ondCerto de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:
-Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!

Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:
-O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça
permanecendo calado… Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:
ALBERT EINSTEIN, senhor!
Desconhecido

A ILHA DOS SENTIMENTOS


A ILHA DOS SENTIMENTOS

Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.

Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:

- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.

- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.

Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.

- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:

- Vem Amor, eu levo você!

Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.

- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?

A Sabedoria respondeu:

- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."
desconhecido

A CONFUSA VIDA DE UM SER HUMANO


A CONFUSA VIDA DE UM SER HUMANO


É difícil viver em um mundo como este, pela qual passamos por grandes sofrimentos, grandes quedas e tombos, que muitas vezes causam cicatrizes incuráveis.
Assim é o coração, impossível de ser compreendido e remendado. Quantas vezes tentamos nos esquivar de um sentimento que ao invés de trazer, paz, felicidade e alegria, trás apenas dor, sofrimento e tristeza?.
Por que temos que sofrer por amar alguém?. Por que o amor não correspondido é como um labirinto escuro e sem direção que causa cada vez mais desespero, à medida que vamos caminhando mais e mais?.
Quando se poderá amar com a exata intensidade e certeza de que algum dia esse sentimento será correspondido?
Meu amor por você é doentio e impassível, que compromete meu coração a cada dia por não saber como expressar, falar ou intensificar a dor expressada em meus olhos, por simples medo de errar.
Você, talvez, não seja a pessoa ideal pra mim, mas meu pobre e ingênuo coração te ama loucamente na esperança de que algum dia você sinta o que ele sente por você a cada noite em que se debulha em lágrimas profundas.

Não sei até quando vou agüentar sofrer em silêncio, mas sei que um dia eu vou olhar pra trás e ter a certeza de que valeu a pena ter te amado, pois consegui caminhar por essa vida com a convicção de que você foi importante pra me fazer se tornar a pessoa que sou hoje.
E hoje eu te digo: Apesar de talvez você nunca saber o quão profundo são meus sentimentos, eu tenho certeza de que ninguém, absolutamente ninguém vai te amar do jeito que eu te amo.

Meus olhos não derramam mais lágrima alguma, pois simplesmente estão convictos de que elas não vão te trazer para perto de mim, mas meu coração chora, dói e se parte a toda noite em que eu percebo que mais um dia se foi com uma intensidade de dor mais forte, de não saber como te esquecer.

Desisti de você não por não te amar mais, mas por não ter mais condições de sofrer.
Desculpa se meu coração é ingênuo o suficiente para achar que possa ser correspondido, mas o amor é cego e a loucura o acompanha.


Deborah Garcia

A CANÇÃO DO AFRICANO


A canção do Africano

O Dramaturgo Antonin Artaud e o pintor Vincent Van Gogh tem em comum o fato de tem sido internados em instituições asilares. A obra e a vida do pintor inspiraram Artaud no ensaio poético Van Gogh, o Suicidado pela Sociedade. Confira trecho logo abaixo:

"Pode-se falar da boa saúde mental de Van Gogh, que em toda a sua vida apenas assou uma das mãos e, fora isso, limitou-se a cortar a orelha esquerda numa ocasião. Num mundo no qual diariamente comem vagina assada com molho verde ou sexo de recém-nascido flagelado e triturado, assim que sai do sexo materno. E isso não é uma imagem, mas sim um fato abundante e cotidianamente repetido e praticado no mundo todo.
E assim é que a vida atual, por mais delirante que possa parecer esta afirmação, mantém sua velha atmosfera de depravação, anarquia, desordem, delírio, perturbação, loucura crônica, inércia burguesa, anomalia psíquica (pois não é o homem, mas sim o mundo que se tornou anormal), proposital desonestidade e notória hipocrisia, absoluto desprezo por tudo que tem uma linguagem e reivindicação de uma ordem inteiramente baseada no cumprimento de uma primitiva injustiça; em suma, de crime organizado. Isso vai mal porque a consciência enferma mostra o máximo interesse, nesse momento, em não recuperar-se da sua enfermidade. Por isso, uma sociedade infecta inventou a psiquiatria, para defender-se das investigações feitas por algumas inteligências extraordinariamente lúcidas, cujas faculdades de adivinhação a incomodavam.
E o que é um autêntico louco? É um homem que preferiu ficar louco, no sentido socialmente aceito, em vez de trair uma determinada idéia superior de honra humana. Assim, a sociedade mandou estrangular nos seus manicômios todos aqueles dos quais queria desembaraçar-se ou defender-se porque se recusavam a ser cúmplices em algumas imensas sujeiras. Pois o louco é o homem que a sociedade não quer ouvir e que é impedido de enunciar certas verdades intoleráveis."


leia mais: http://geocities.yahoo.com.br/wumpscutproject/artaud.htm
http://www.artaud.net/frame2.htm
http://www.docmartine.com/artaud/
REGINA BONAVITA - 9:39 PM
Maio 13, 2005
Atreveram-se: 1
A canção do Africano
Castro Alves