Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
(Carlos Drummond de Andrade )
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21 de março de 2008
MATIZES
Foi o luar claro,
que no escuro da noite,
varreu o quarto
atrás de fantasias inconfessáveis.
Foi a cumplicidade do vento,
que despertou meu desejo,
e fez o amor arder no peito.
Foi a noite curva,
que trouxe do silêncio da rua
a tua saudade, e a deixou comigo,
nua sobre a cama.
Foi o frio do quarto,
vazio de você,
que adormeceu a minha solidão.
Foi o risco dos teus passos,
na moldura do chão
que marcou o teu adeus.
Foi a pintura das paredes,
que manteve vivas as raízes.
Foi o matiz dos sonhos,
que coloriu as dores,
os amores, as ilusões vãs.
(Rita Noélia Caminha)
que no escuro da noite,
varreu o quarto
atrás de fantasias inconfessáveis.
Foi a cumplicidade do vento,
que despertou meu desejo,
e fez o amor arder no peito.
Foi a noite curva,
que trouxe do silêncio da rua
a tua saudade, e a deixou comigo,
nua sobre a cama.
Foi o frio do quarto,
vazio de você,
que adormeceu a minha solidão.
Foi o risco dos teus passos,
na moldura do chão
que marcou o teu adeus.
Foi a pintura das paredes,
que manteve vivas as raízes.
Foi o matiz dos sonhos,
que coloriu as dores,
os amores, as ilusões vãs.
(Rita Noélia Caminha)
Além da Terra, além do Céu
Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.
(Carlos Drummond de Andrade)
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.
(Carlos Drummond de Andrade)
Retrato Antigo
As lembranças do passado,
sonhos fantasiados,
reflexos de uma vida feliz.
Em uma foto são retratados,
uma fotografia antiga,
reporta reminiscências,
manchas vivas as lembranças,
retrata nossas vivências.
Ela reproduz cenários,
traz para o nosso ambiente,
datas marcadas em calendários,
e apesar de desbotadas,
sublima o amor da gente.
Ela transmite a sinceridade,
a pureza e a lealdade,
de tempos marcados por bondade.
Os rostos refletem,
as asperezas da vida,
as incertezas do amanhã,
e o ardor de cada lida.
São recordações valiosas,
que a gente guarda no peito,
de amizades, amores,que passaram,
e não voltam, não há jeito.
(Raquel Caminha)
sonhos fantasiados,
reflexos de uma vida feliz.
Em uma foto são retratados,
uma fotografia antiga,
reporta reminiscências,
manchas vivas as lembranças,
retrata nossas vivências.
Ela reproduz cenários,
traz para o nosso ambiente,
datas marcadas em calendários,
e apesar de desbotadas,
sublima o amor da gente.
Ela transmite a sinceridade,
a pureza e a lealdade,
de tempos marcados por bondade.
Os rostos refletem,
as asperezas da vida,
as incertezas do amanhã,
e o ardor de cada lida.
São recordações valiosas,
que a gente guarda no peito,
de amizades, amores,que passaram,
e não voltam, não há jeito.
(Raquel Caminha)
Fantasia em Vôo
Um beijo na tua boca
com muito amor e carinho
é melhor e mais gostoso
que uma taça de vinho
Teus olhos lagos serenos
são a minha perdição
Teu corpo pegando fogo
até parece vulcão
Vou atirando palavras
rumo ao teu coração
como menino brincando
com cinco pedras na mão
Queria ser uma rosa
pregada no teu vestido
para morrer afogado
no teu decote atrevido
No terreiro do teu corpo
quero ser um "passarim"
ciscando meu bom almoço
numa alegria sem fim.
(Autoria: Joseph E. de Sousa )
com muito amor e carinho
é melhor e mais gostoso
que uma taça de vinho
Teus olhos lagos serenos
são a minha perdição
Teu corpo pegando fogo
até parece vulcão
Vou atirando palavras
rumo ao teu coração
como menino brincando
com cinco pedras na mão
Queria ser uma rosa
pregada no teu vestido
para morrer afogado
no teu decote atrevido
No terreiro do teu corpo
quero ser um "passarim"
ciscando meu bom almoço
numa alegria sem fim.
(Autoria: Joseph E. de Sousa )
Onde Você Vê...
Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
E o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do
outro, a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."
(Fernando Pessoa)
alguém vê o término da viagem
E o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do
outro, a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."
(Fernando Pessoa)
ACÁCIA
Ah... como te vejo em diferentes formas...
altaneira...suave...bela.
Da janela do meu quarto, vejo-te Acácia.
Compartilho contigo teus estágios
em diferentes mutações das estações.
Perpassam em meus pensamentos
teus valores religiosos,
tua tradição e teus inúmeros símbolos.
Ao contemplar-te recordo do que representou
a arca da aliança, a
coroa de espinhos.
Ainda, aquele que foi plantado
no túmulo de Hiran e
todo o pensamento judáico-cristão.
Símbolo solar de
renascimentos e imortalidade.
Ao olhar-te percebo a tua fortaleza
ante as vicissitudes da vida.
Sinto tua sede quando todas as tuas folhas
tombam no inverno.
Compreendo que te despes
para adubar as plantinhas
que nascem ao teu redor e deixar,
por algum período,
que o sol as revitalize com a tua energia.
Estou sempre a reverenciar-te e,
muitas vezes, com sentimentos de gratidão
e misericórdia;
outras, com ternura,
amor e esperança.
Procuro aprender contigo
as lições da perseverança e da
obediência às leis naturais
que vem transmitindo através dos tempos.
Aos poucos estou entendendo,
com o teu exemplo, que é preciso saber
morrer para renascer
a cada estação, a cada emoção,
a cada encontro,
a cada decepção,
a cada sonho
e a cada adeus.
(Autoria: Alice Capel
altaneira...suave...bela.
Da janela do meu quarto, vejo-te Acácia.
Compartilho contigo teus estágios
em diferentes mutações das estações.
Perpassam em meus pensamentos
teus valores religiosos,
tua tradição e teus inúmeros símbolos.
Ao contemplar-te recordo do que representou
a arca da aliança, a
coroa de espinhos.
Ainda, aquele que foi plantado
no túmulo de Hiran e
todo o pensamento judáico-cristão.
Símbolo solar de
renascimentos e imortalidade.
Ao olhar-te percebo a tua fortaleza
ante as vicissitudes da vida.
Sinto tua sede quando todas as tuas folhas
tombam no inverno.
Compreendo que te despes
para adubar as plantinhas
que nascem ao teu redor e deixar,
por algum período,
que o sol as revitalize com a tua energia.
Estou sempre a reverenciar-te e,
muitas vezes, com sentimentos de gratidão
e misericórdia;
outras, com ternura,
amor e esperança.
Procuro aprender contigo
as lições da perseverança e da
obediência às leis naturais
que vem transmitindo através dos tempos.
Aos poucos estou entendendo,
com o teu exemplo, que é preciso saber
morrer para renascer
a cada estação, a cada emoção,
a cada encontro,
a cada decepção,
a cada sonho
e a cada adeus.
(Autoria: Alice Capel
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